Não revisado.
Embora fosse um homem charmoso e culto, com verdadeira paixão pelo cultivo de rosas, o banqueiro também era considerado adepto de uma moral bastante antiquada. Qualquer lapso da parte de Tobirama poderia acabar com o acordo, e adiar seus planos seria algo muito custoso em vários sentidos.
O mais indicado, no momento, portanto, parecia ser um período de celibato. Aquilo seria muito irritante, mas necessário, pensou com cinismo. Assim também parecia ser o seu casamento.
Adentrou o estacionamento de seu prédio e subiu de elevador até o último andar. Assim que passou pela porta da frente, o mordomo, Salvatore, estava à sua espera para pegar a pasta e o paletó.
— Houve dois telefonemas para Sua Excelência — anunciou, baixando os olhos discretamente. — Deixaram também um bilhete. — Ele se deteve. — Sua signoria vai jantar fora esta noite?
— Não — respondeu Tobirama, olhando com mau humor para o inconfundível envelope cor de malva, sobre a mesa do corredor. — Vou comer aqui. Algo bem leve, Salvatore. Não estou com muita fome. Enquanto isso, acho que vou fazer uma sauna para me aliviar das tensões do dia.
Já em seu quarto, despiu-se e foi ao banheiro, pegando uma toalha no caminho. Perfumou a água com essência de ervas aromáticas, estendeu a toalha no banco de madeira, deitou-se e fechou os olhos, deixando a mente à deriva.
Havia uma série de decisões práticas a serem tomadas, caso decidisse realmente se casar, sendo a mais urgente delas o local onde moraria, já que aquele apartamento era sua moradia de solteiro, não sendo, portanto, um lugar adequado para trazer a esposa, embora não tivesse a menor intenção de se desfazer do imóvel.
Ela seria muito mais feliz vivendo numa propriedade junto às montanhas, longe da capital; um ambiente bem melhor para criar o filho que ele esperava ter. A melancolia que se seguira à perda de sua mãe, fazendo com que evitasse o lugar nos últimos anos, desaparecera por completo.
Seu pai, transformado pelo luto praticamente num recluso, havia repentina e inesperadamente começado uma reforma no casarão, três anos atrás. O trabalho fora suspenso com a sua morte, mas era chegada a hora, concluiu Tobirama, de ser retomado e concluído.
Era estranho fazer planos para uma mulher que ainda nem conhecia, mas, como a própria condessa Senju dissera, ela logo aprenderia as obrigações e responsabilidades concernentes a seu novo status, e ele esperava, seus prazeres também, ramo em que tinha toda intenção de ser especialmente generoso e atencioso.
Podiam não compartilhar da mesma doce e apaixonada emoção que mantivera seus pais unidos por toda uma vida. Tobirama chegava a duvidar que fosse capaz de tais sentimentos, mas podia e iria lhe oferecer, pelo menos, respeito e todo o conforto material que pudesse vir a desejar. Além disso, não seria tão difícil fingir um relativo ardor. Se fosse suficientemente bonita, talvez nem precisasse fingir.
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𝐎 𝐃𝐈𝐀𝐁𝐎 𝐕𝐄𝐒𝐓𝐄 𝐀𝐙𝐔𝐋❜ 𝗍𝗈𝖻𝗂𝗋𝖺𝗆𝖺 𝗌𝖾𝗇𝗃𝗎
Fanfiction𓏲𝐎 𝐃𝐈𝐀𝐁𝐎 𝐕𝐄𝐒𝐓𝐄 𝐀𝐙𝐔𝐋"ꪶ﹆ཻ⁚ 𝖠𝗌 𝖾𝗌𝗍𝗋𝖺𝗍𝖾́𝗀𝗂𝖺𝗌 𝖽𝖾 𝗆𝖺𝗇𝗂𝗉𝗎𝗅𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖺 𝗉𝗈𝖽𝖾𝗋𝗈𝗌𝖺 𝖿𝖺𝗆𝗂́𝗅𝗂𝖺 𝖲𝖾𝗇𝗃𝗎 𝖺𝗉𝗋𝗂𝗌𝗂𝗈𝗇𝖺𝗋𝖺𝗆 𝖲/𝗇 𝖡𝖾𝖺𝗎𝗆𝗈𝗇𝗍 𝖾𝗆 𝗎𝗆 𝖼𝖺𝗌𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈 𝖽𝖾 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗋𝖾�...