4-Amigos

21 7 0
                                    

A próxima coisa que eu ouvi depois de me estatelar no chão foi:
"Aaaah!! O que..é isso?!"

E logo depois, uma voz diferente perguntou:
"Minha nossa, você tá bem??"

Respondi sem pensar, me deitando de lado, levando a mão ao rosto.

"Ai.. Nossa. Minha cabeça. Meu Deus, eu acho que quebrei o nariz."

Abri os olhos lentamente, minha cabeça girava, e a primeira coisa que eu vi foram três adolescentes parados acima de mim, me encarando com um ar de preocupação.

Quando minha visão finalmente focou, vi inicialmente que pareciam duas garotas e um garoto.
Uma garota usava vestido branco e a outra usava uma jaqueta vermelha, o garoto usava um boné azul.

"Huum.. você não vai morrer não né?"
Disse de repente o garoto, eu não havia ouvido a voz dele ainda.

"Não diga besteiras! Assim você vai assustar el■!"
Disse a garota de jaqueta, dando uma cotovelada nele.

"Aii! Qual é o problema?"
Ele reclamou.

"Eu não vou morrer.. Eu acho."
Respondi, tirando a mão do rosto e vendo que não havia sangue.

A garota de vestido riu, e perguntou:
"Ótimo. Então o que você está sentindo?"

"Uma dor aguda na cabeça.."
Toquei levemente minha testa e senti como se tivesse tomado uma agulhada profunda.
"Ai! Era mentira, eu acho que vou morrer sim."

A garota de vestido riu de novo, gentilmente, colocando o cabelo atrás da orelha.
"Você não vai morrer. Você bateu a testa, e isso vai ficar bem roxo. Mas é só."

"Não sei não, pode ser um traumatismo craniano."
Disse o garoto.

"PARA DE ASSUSTAR EL■!"
Retrucou a garota de jaqueta.

"Tá bom! Já parei!"

Depois de todos terem certeza de que eu não iria morrer, eles se apresentaram e me disseram que eles basicamente viviam ali, jogando jogos o tempo todo.

Achei estranho que eles não enjoassem de ficar ali, mas eles disseram que sempre havia algo diferente para fazer.

Não questionei.

O garoto se chamava Daniel, a garota da jaqueta vermelha se chamava Melina, e a garota do vestido branco se chamava Lia.

Passei as próximas horas jogando com eles, jogamos todo o tipo de jogo r ainda assim não jogamos nem metade dos jogos que tinham lá.

Eles eram legais e esquisitos, gargalhávamos pelas coisas mais bestas, e havia o fato de que eles apenas tinham acabado de me conhecer e me tratavam como se fôssemos amigos há anos.
Eu estava realmente me divertindo.

Mesmo com uma sensação muito estranha reprimida dentro de mim..

Era como uma pergunta que eu sentia que queria fazer, mas não sabia exatamente que pergunta era essa, e, de alguma forma, também sabia que não deveria fazê-la.

!□¡¡[]□□![][][]¡□![]¡  (Eu Procuro por Você!)Onde histórias criam vida. Descubra agora