15-Intrus■

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Eu ainda tinha a mente sã, até onde eu sabia.

E aquela porta não estava aberta.

Ah, não mesmo.

Aquela porta estava muito emperrada ou até trancada inclusive.

Aquela MALDITA porta não estava aberta até eu quase perder a audição e a sanidade no que haviam sido mais ou menos dois minutos atrás.

Encarei o vão da porta por alguns instantes, com um ar idiota, antes de soltar uma gargalhada alta e amarga.

Era frustrante, extremamente enfurecedor, eu poderia matar alguém naquele momento.

Hahaha. Hilário. Era tudo tão engraçadinho.

Respirei fundo e me lembrei que literalmente aquele mundo todo estava contra mim, aparentemente.

Era eu e eu.
(E algumas pessoas meio esquisitonas aqui e ali.)

Quis rir novamente, mas me controlei.

Eu precisava seguir em frente.

"Pelo menos aquele monitor idiota não vai fazer nenhum outro barulho nunca mais."
Murmurei com os dentes cerrados.

Respirei fundo com frustração, e empurrei levemente a porta, para fazê-la terminar de abrir.

Depois da porta havia um corredor com uma escada coberta de carpete que descia até o próximo cômodo.

Dei alguns passos à frente, e comecei a descer.

Conforme eu descia, comecei a ouvir um som além dos meus próprios passos.

Algo se aproximava.

Levantei os olhos para ver.

Levantei os olhos para ver

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(Alguém na escada)

"Boa noite."
Curto e seco.

A voz muito grave e séria.

Era uma silhueta preta humanóide, que subiu a escada num ritmo apressado, precisei desviar para ela não esbarrar em mim.

(Pessoa-de-mentira.)
Pensei.

".. Boa.. noite.?"
Respondi, hesitante.

!□¡¡[]□□![][][]¡□![]¡  (Eu Procuro por Você!)Onde histórias criam vida. Descubra agora