Capítulo 5

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Haviam dois homens altos e de aparência assustadora. Estavam com jaquetas escuras e usavam capuzes. Os dois tinham armas em suas mãos e riam, enquanto um outro homem estava caído no chão, com as maos amarradas, e com um leço amarrado em sua boa. Pude ver que o homem estava desesperado e chorava. Fiquei apavorada com tudo aquilo, o que será que fariam com aquele pobre homem. 

De repente, aparece um novo homem. Ele estava numa parte onde a luz não batia, mas pude ver que era alto. Não pude ver como eram suas roupas, mas vi que ele possuia um porte refinado. Vi quando ele chamou um dos rapazes ate onde ele estava. Não consegui ouvir o que eles conversaram, so vi quando o capanga voltou e pediu ajuda pro amigo para levantar o homem que estava no chão. O homem das sombras assentiu com a cabeça e saiu, e vi quando o capanga levantou a sua arma, que por sinal tinha um silenciador, e ia atirar naquele probre homem. 

Eu precisava fazer alguma coisa, precisa impedir que matassem aquele homem. Senti quando alguma coisa tomou conta de mim. Eu estava pronta pra gritar pra que eles parassem, quando algo aconteceu.

- Sophia! Sophia!

Não acredito! Caio decidiu vir atras de mim. Maldita hora que ele e seu jeito protetor resolveram entrar em ação. O capanga que estava prestes a atirar olhou em minha direção. Senti um arrepio perconrrendo minha espinha. Caio apareceu na porta do deposito abandonado e me viu. Fiz sinal pra que ele ficasse em silencio, mas ele entendeu que eu nao queria fazer as pazes, e continuou falando.

- Por favor, Sophia, não seja tao orgulhosa. Me desculpe, eu nao deveria ter agido daquela forma.

Eu fiquei desesperada, olhei pra direção do homem amarrado e vi que um capanga vinha em minha direção, o homem elegante nao estava mais la. Corri na direção de Caio que ficou confuso e sem entender o motivo de eu estar correndo. Nisso o capanga percebeu a movitação e começou a atirar. Eu e Caio saímos correndo por aquela rua deserta. Seria perfeito. Ele nos mataria ali e nao haveriam testemunhas. Continuei correndo com todo o folego dos meus pulmoes. Caio ao meu lado correndo, e olhando para mim, na esperança de que eu explicassse a situação.

Quando estavamos chegando na praça avistei a nossa van, e o motorista ja estava sentado dentro dela. As malas nao estavam la espalhadas, foi por isso que Caio veio atras de mim, porque ja estavamos saindo. Todos estavam conversando na praça, quando nos viram chegando correndo e viram o homem atirando.

Gritei o mais alto que pude:

- ENTREM NA VAN AGORA!

Os Crimes De SophiaOnde histórias criam vida. Descubra agora