Capítulo IV

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Controle mental, algo que todos deveriam ter em sua posse, mas a verdade era que é difícil quanto navegar um navio em uma grande tempestade criada pelo martelo de Thor. Sim, Leonora tinha suas crenças nos deuses antigos, sendo odin e frey, seus guardiões de cabeça. Mas nada parecido com crença, fé ou oração, mudaria o fato que ela não tinha controle mental e isso a destruía por dentro.

Então quando começou a beber várias doses, e cheira um pouco de alucinógenos, seu sorriso de pura alegria cresceu em seus lábios e ela começou a soltar, dançando em cima do balcão do barman, o homem que preparava as bebidas, ficou metade do seu tempo, babando no corpo de Leonora. E suas amigas ficaram dançando juntos, curtindo a vibe que Leo se encontrava.

- Ela usou algo? - Gritou por cima do som alto, para a Layla que deu de ombros e subiu no balcão, e ficou esfregando no quadril da melhor amiga.

Do outro lado, no começo da boate, Pietro estava à procura da loira, sem sucesso, ele não a encontrou no meio de tantas outras mulheres com o perfil dela.

Quando estava se aproximando do Barman, ele esbarrou em um homem de cabelos negros e com uma tatuagem de palhaço na perna, Ismael. Seus óculos o entregaram, e claro, sua feição idêntica ao do irmão. Desviando do homem, pois ele não tinha motivos para cumprimentá-lo ou para confrontar, ele não tinha nada contra ou a favor do garoto.

Em mais um esbarro, ele encontrou um amigo antigo, que hoje também é professor de biologia, mas não na faculdade, e sim no ensino médio.

E com isso, ele perdeu seu foco e esqueceu por um longo tempo de Leonora. Que se encontrava aos amassou com uma garota de cabelos curtos e tatuagens por todo o corpo. Sentada no colo da mulher, Leo parou de a beijar e começou a rebolar ao som da música, enquanto a mulher distribuía lambidas em seu pescoço, fazendo uma sensação de frio em seu estômago se instalar.

Quando ela menos esperou, seus olhos focaram em um homem de costas, com o estilo de Pietro. Em sua mente, ela implorou aos céus, que não fosse o homem. Mas quando ele virou o rosto, o efeito da droga se misturou com a sensação de raiva e abandono. Era ele. Totalmente enfurecida ela se levantou do colo da mulher e a puxou para a pista de dança, começando uma dança rápida e sensual.

Quando os olhos dele caíram nela, ele se sentiu decepcionado e ao mesmo tempo magoado consigo mesmo. Assim que começou a beber, ele perdeu a noção do que podia ou não fazer, então tomando coragem. Ele se aproximou com seus amigos, na turma de Leonora, cumprimentando as meninas, que estavam sentadas no sofá em volta de uma mesa cheia de bebidas.

Se sentando de frente para a pista de dança, ele ficou observando Leo beijar duas mulheres e as morenas de cabelos curtos passarem suas mãos no corpo perfeito da loira. Ele ficou com seu baseado nos lábios, tragando a fumaça da erva e soltando toda sua fúria através do ar que seus pulmões expulsavam.

Quando ele fechou os olhos, sentiu um peso se instalar no seu colo, os-abrindo, sua visão focou em uma garota ruiva que tomou o beck de seus lábios, fumou, soltando a fumaça em seu rosto.

Desviando o olhar da ruiva, ele observou as amigas de Leonora negar com a cabeça, e viu Leonora quase tropeçando em seus próprios pés, indo para o banheiro.

Tirando a mulher de seu colo, ele se levantou e foi atrás da loira que estava encostada na pia em frente ao espelho.

- Você está bem? - Perguntou encarando ela, e de repente a mesma colocou a mão na boca. - Se for vomitar, melhor que seja no vaso né? - Ela começou a rir sem parar, e isso deu um nervosismo em Pietro.

Ela se sentou no chão, encostando a cabeça na parede e continuou rindo do homem que se aproximou e fez o mesmo.

- Qual a graça? -Perguntou curioso.

Amores Perdidos = "O amor enxerga além do horizonte" Vol 1Onde histórias criam vida. Descubra agora