Capítulo XV

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Os olhos dele estavam negros, transformandos em ódio mortal, a mente dele se perdeu entre a razão e a noção do tempo, quando saiu do banheiro, ele correu em direção ao quarto, onde chegando, subiu em cima de Ismael, dando várias sequências de socos, no rosto do homem que tentou, mas poucas vezes, conseguiu se defender. Pietro tinha um objetivo em mente, e era; *matar o filho da puta que tocou nela.* Os gritos de Leo tomaram direção em toda casa, as pessoas se aproximaram para observar o professor de biologia, Pietro Jones quase matar um de seus alunos em um espancamento bruto e bem calculado para matá-lo.

— Pietro! PIETRO! PIETRO PORRA! – Gritou não contendo as lágrimas quentes que rolaram pelos seus olhos escuros, ela estava com medo de que podia acontecer. Eles iriam se matar, se Ismael revidar, Pietro quebraria o pescoço em um segundo, ela sabia da história e da capacidade do homem.

Quando os amigos de Ismael chegarem, eles agarraram os braços de Pietro e o afastaram de cima do homem, que começou a cuspir sangue, nariz quebrado, maxilar deslocado, o estômago em pedaços, feridas nas bocas do mesmo.

E o olhar de Pietro não havia mudado, ele não pararia até vê-lo morto com as próprias mãos, senão fosse pelos amigos do outro homem, que ficaram em choque com o ato cometido.

— PORRA! VOCÊS SÃO UNS IMBECIS! – Gritou Leonora com as mãos na cabeça, pensando na merda que havia acontecido. Estava perdida entre Pietro e Ismael, não sabia que quem podia no momento acudir, Pietro havia perdido a noção e estava violento o bastante para machucá-la também. Mas com certeza, Ismael estava lhe odiando no momento. E ele tinha motivos para isso.

— Você e essa puta do caralho se merecem!– Comentou cuspindo sangue. Com raiva no olhar, Leonora se aproximou do mesmo e lhe deu um tapa certificado com uma marca vermelha. Pietro riu divertido da reação de Ismael após receber o tapa.

— Puta, é a vagabunda viciada em coca da sua mãe! – Comentou cuspindo no rosto do mesmo, se levantando, Ismael tentou alcançá-la, mas Matthew segurou seu braço. Dizendo com um olhar que não valia a pena.

Pietro seguiu Leonora que estava chorando muito e fumando na calçada, com sangue de três pessoas em seu corpo. Ele se sentou ao lado, colocou a mão direita em cima de sua coxa, ela bateu nela e desviou o olhar.

— Eu te defendi e é assim que agradeceu? – Questionou curioso e nervoso.

— Você quebrou ele! Acha que ele não vai revidar? Que merda se passou na sua cabeça! – Ela apontou para a cabeça dele. – Ele é seu aluno! Pode dar queixa. – Sussurrou baixinho para o mesmo.

— E eu falo que ele te estuprou, porque foi isso que aconteceu, mas você desligou sua mente no ponto de não ligar dos outros se aproveitarem do seu corpo. Que merda está acontecendo com você, Leonora! – Gritou com a garota, ela limpou as lágrimas. Sabia sim, que era um estupro, mas ela deixou, não disse não em nenhum momento, não lutou, não debateu. Algo estava errado.

— Quero a lexie! – Comentou simples.

Quando chegaram na casa da irmã da garota, lexie deu um banho na mesma e perguntou o que estava acontecendo, para o choro compulsivo de Leo. E o sangue nos punhos de Pietro. Contando tudo, lexie deu uma bronca pela manhã na garota, mas aconselhou que a mesma se afastasse de Ismael.

Ele não havia feito nada do que Will não havia sido na época de sua adolescência. Outro ex violento, bravo, narcisista, e manipulador.

Nas aulas, Ismael ficou calado, mas observando os movimentos de Pietro que não estava distante do mesmo pensamento que o homem. Os dois agora tinham uma rixa, e era por uma mulher da qual ninguém podia consertar ou tê-la.

No intervalo para os almoços, Leonora se afastou de suas amigas, ficou no campo de flores biogeneticas que comia pequenas coisas, que a mesma lhe alimentava. Ismael se aproximou lentamente para não deixar assustada, mas a mesma estava de fone, não ouviu ou se ligou na região ao seu lado.

Ele se sentou ao seu lado, e assim, tocou na coxa da mesma, ela se afastou bruscamente com medo. Ele havia a machucado, mas tinha seus motivos, mesmo que não fosse certo. Ela era dele, não podia trocá-lo por causa de um homem que não ligava para os sentimentos internos dela. Assim, ele pensou e se focou a acreditar nisso.

— Pietro vai ser demitido, se eu vazar a foto de vocês transando na sala de aula dele. Uma aluna de direito penal e um professor de biologia avançada juntos em um ambiente profissional e público. Pensa como ele te odiaria por destruir o trabalho dos sonhos dele? — Ele manipulou, lágrimas rolaram pelos olhos negros de Leo, e ele limpou com o dedão.
— A partir de agora, você vai fazer tudo o que eu quiser. Sem reclamar, docinho, ou seu melhor amigo dança! – Com um sorriso alegre e perverso, ele beijou a bochecha molhada e salgada de Leonora.

— Você é um louco psicótico!

— Você não é nenhuma santa, Leo.

Um pouco mais noite, Pietro notou que Leonora não havia voltado para o apartamento dela, então ligando para layla, ela avisou que ela tinha ido para casa, na tarde. Então em raciocínio lógico e rápido, ele lembrou sobre Ismael e as consequências da qual ela havia alertado o mesmo.

Sentada e estética, ela olhava para os movimentos dele no videogame, enquanto o ajudava com os curativos.

— Quem te fode melhor? – Questionou curioso. Ela engoliu em seco e não respondeu a pergunta estúpida e retardada de Ismael. Apertando o pulso dela, ele a forçou a responder com uma pergunta sarcástica e suicida ao mesmo tempo.

— Quer que eu minta? – O olhar dela era de raiva e desgosto, pelo homem. Ela sentia náuseas e ansiedade por medo de ser bocuda demais, mas tinha mais desprezo por si mesma por se colocar em uma situação de risco.

— Você vai ficar pelada e cavalga no meu pau, até que eu goze várias vezes. O que acha dessa ideia? – Foi sarcástico o bastante para notar a brincadeira com um toque de maldade raivosa.

— Vai para inferno! Não sou sua boneca sexual! – Gritou se afastando dele, indo em direção à cozinha, onde observou as facas bem localizadas. Se ele tentasse algo, ela o mataria.

— Eu só quero te mostrar que sou melhor do que seu professorzinho de merda. Ele não te ama, como eu te amo. – Sussurrou no ouvido dela, a manipulando. Amor? Isso era amor? Estuprar é demonstrar seu desejo? Que porra que ele estava dizendo? Ele era louco.

— Se eu te fizer gozar, você me deixa em paz pelo menos uma semana? – Perguntou encarando os olhos verdes escuros dele, ele negou, mas pensou em uma alternativa melhor.

— Todos os dias, e depois você pode fazer o que quiser. – Sussurrou, sorrindo malicioso e se aproximando da mulher que arregalou os olhos, com o impulso que ele deu, da cintura dela para cima do balcão. — Quer me matar? Por isso, veio na cozinha. – Ela afirmou com o olhar sarcástica. Ela era um diabo disfarçada de uma ovelha fofa e caridosa.

— Abre as pernas! – Ela abriu. Ele se enfiou em seu meio, enquanto descia o zíper calmamente. — Você quer ? – Encostou suas testas em uma união. Ela era submissa e ele sabia como manipular sua mente. Agarrando o queixo dela, ele lhe perguntou novamente.

*Sim* foi respondido com o olhar, a penetrando, ele começou uma sequência rápida e forte, para descontar naquela maldita buceta, todo o prazer e tesão que sentia dela.

Poucas vezes ela gemeu, se segurou para não dar satisfação ao homem, e insatisfeito, saiu de dentro dela, e a fez se ajoelhar.

— Me chupa cadela! – Gritou. E isso ela fez para se livrar de uma vez no dia do possessivo homem.

Amores Perdidos = "O amor enxerga além do horizonte" Vol 1Onde histórias criam vida. Descubra agora