Soltando os fios loiros de seu cabelo do laço que o prendia, deslizando o elástico para seu pulso, ela levantou a caneta com os nós dos dedos, e levou para seus lábios, mordendo, enquanto observava seu mais novo chefe, ele estava sem seu terno, mas estava formalmente vestido em uma calça de tecido fino e delicado, que marcava seu belo instrumento de obra. Piada internamente contada pelas vozes que habitava a mente de Leonora.Movendo o cabelo loiro para outro lado, deixando seu pescoço ligeiramente exposto, detalhando o cordão de carmuça, amarrado e deitado no decote de vestido cinza com longas mangas, até os dedos de suas mãos, abertamente nos ombros, destacando a tatuagem de flores que tinha em ambos lados.
Com os olhos vidrados no homem de camisão social branco, dobrados até o cotovelos, e uma cara de quem queria matar os grandes projetores de sua própria empresa. Excitou a Enveeds que se imaginou, enquanto mordia fortemente a caneta, dentro os dentes. Ser fudida pelo seu chefe bravo e provavelmente um babaca, como todos de seu típico estilo de homens.
Ela se imaginou com o vestido levantado até seu quadril, com a bunda empinada e as belas e brutas mãos do homem batendo em suas nádegas, assim como ele batia elas na mesa, expressando seu descontentamento com seus funcionários.
Quando sua mente avançou em uma imaginação mais profunda e sensível, ela esfregou as coxas, as cruzando, quando de repente, ela partiu a caneta nos lábios, trazendo um som de plástico explodindo dentro de um micro-ondas, fazendo todos da sala de reuniões a olharem estranhamente.
Os olhos do homem raivoso se perderam em um sentimento de confusão e medo, quando viu a tintura da caneta escorrer pelos lábios avermelhados de sua nova funcionária.
Leonora passou os dedos da mão esquerda sobre os lábios e olhou para a tinta preta, que estava em sua boca. Ela se levantou rapidamente e se dirigiu ao banheiro da empresa no mesmo andar da sala de reuniões.
Limpou o máximo possível da tinta e notou um pequeno corte no lábio de baixo, que estava sangrando, mas pouco se importou. Ajeitou o cabelo e logo retornou a sala, se sentando em seu lugar, recebendo os olhares curiosos e insignificantes das pessoas que estavam lá.
- Por enquanto é isso, podemos encerrar a reunião de hoje. Carlos, eu quero o relatório dos arranha-céus, até terça-feira em minha mesa. - Quando todos se levantaram para irem aos seus afazeres, Carlos assentiu positivamente, e desapareceu sob multidão de pessoas.
Pegando suas coisas, Leonora se preparou para sair da sala, fazendo o homem apertar o botão da porta, a fechando. Confusa, a mulher se virou para o homem, esperando algo dele, mas ele apenas se aproximou e sorriu.
- Querida, Leo. Podemos repetir o que fizemos na caféteria. - Ele disse colocando uma mecha do seu loiro cabelo, atrás da orelha. Ela sorriu maliciosa e perversa.
- Даже в твоих грешных мечтах - Disse em russo, confundindo o homem, que provavelmente não sabia falar em russo. Ela sorriu e abriu a porta, saindo do cômodo, mas que partisse, ele gritou perguntando o que ela havia dito. - Nem nos seus sonhos, querido. - Piscou, se dirigindo ao elevador, quando entrou no mesmo, viu uma mulher a observando de um jeito provocador. Inveja? Logo cedo. Pensou a mulher de cabelos loiros, ela passou a língua sobre os lábios, assim que seu andar chegou, ela saiu calmamente do elevador, jogando seus cabelos para o alto.
Chegando em seu apartamento, ela retirou os sapatos e se sentou na poltrona negra, jogando no sofá, sua bolsa/mochila de trabalho. Respirando profundamente, ela pensou em seriamente se jogar da varanda da sala, mas se levantou, indo em direção à cozinha, se estendendo, ela abriu o armário e pegou um dos maços de cigarros dos montes que ela tinha em sua casa.
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Amores Perdidos = "O amor enxerga além do horizonte" Vol 1
Fiksi RemajaAmores Perdidos retrata a história de Leonora Eveedes, uma linda mulher de 21 anos que sofre com problemas psicológicos desde sua infância, foi diagnosticada com Borderline ainda jovem e por conta de seus traumas acabou "desligando sua humanidade"...