Out of the Woods

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Já faziam mais ou menos uma semana desde que Sam dissera que se lembrava.
E desde então as coisas não paravam de melhorar.
Ele estava se recuperando rápido mas passou a reconhecer os próprios limites depois que a memória voltou então seu repouso foi melhor aproveitado.

Bucky o ajudava em tudo que podia, e Sam deixava é claro. Não tinha motivos para não deixar.
A relação deles estava até que boa.

Tirando as vezes que Sam acordava no meio da noite e ia pro sofá ou ficar olhando por uma das janelas na sala repensando se talvez ele tenha sido um idiota ou um completo babaca com o Bucky enquanto estava parcialmente desmempriado.

Culpa não era nada legal. Ele não falou isso pra Bucky. Não mencionou que pensava nisso, mas pediu desculpas, várias e várias vezes, e Bucky fosse que estava tudo bem.
Então talvez Sam devesse aceitar que está tudo bem e esperar sua recuperação.
Mas ele não conseguia.

E Bucky apesar de estar em sua forma despreocupada, por dentro ele não conseguia pensar se já estava mesmo tudo bem. Se Sam não estava sentindo dores, se a cabeça ainda doía mais que o habitual, se o braço com o gesso coçava–não que ele pudesse fazer muita coisa quando ao último.

Mas ele não parava de pensar: Estamos fora de perigo?

Ele esperava que sim.

–O que está pensando?–Sam perguntando o tirando de seus breves pensamentos.

Já passvam das 6 da tarde e eles estavam lendo um pouco. Bucky não percebeu que Sam havia parado de ler e passado a observá-lo.

–Em você.–Ele responde e se inclina rapidamente para deixar um selo dos lábios do outro.

–Nem vem com essa. Estava pensando em outra coisa que eu sei.–Sam fala não se deixando levar pelo beijo nem pelas palavras fofas.

–Por que você nunca acredita em mim?–Pergunta Bucky na defensiva

–Eu acredito. Só sei quando está mentindo.

–Tudo bem. Eu não sou obrigado a dizer o que eu estava pensando mesmo.–Responde ele convencido.

–Muito chato você.–Sam responde voltando a olhar para o livro, mas não começando a ler de imediato.

–Ah eu sou o chato?–Bucky vai pra cima dele parecendo um gato em busca de carinho ou buscando dar carinho.–Quero ver se vai me achar chato depois dessa.

Ele beija Sam por todo o rosto mesmo com os protestos do namorado, que, depois de um tempo passou apenas a rir com aquela demonstração.

Bucky segurou o braço de Sam para que ele não se mechesse e beijou seu pescoço, ombros, peito e muito mais.

–Continuo achando minimamente chato.–Sam fala se recuperando das risadas.

–Tudo bem eu falo.–Diz ele rendido.–Estava pensando em você. Se você anda sentindo mais do que fala. Sam foi um acidente horrível, eu só quero cuidar de você do melhor jeito.

Sam não falou nada. Se sentiu tocado com as palavras e um pouco decepcionado consigo mesmo. Por que ele não havia percebido.

O falcão respira fundo e segura a mão do outro fazendo o último levantar o rosto até seus olhos se encontrarem.

–Bucky, confia em mim. Se eu estivesse sentindo mais do que falo ou demonstro, você saberia.

–Tem certeza?–Bucky pergunta ainda um pouco incerto.

–Absoluta.

E com essa resolução, eles continuaram a ler por mais algumas horas.

No dia seguinte Sam acordou mais cedo pra tentar fazer o café. Não deu muito certo e ele percebeu isso quando Bucky entrou na sala coçando os olhos.

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⏰ Última atualização: Apr 02, 2022 ⏰

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Just the two of us (Sambucky)Onde histórias criam vida. Descubra agora