A OUTRA PRINCESA DE MARTEL

Capítulo oito

Beatrice

Ele parou o nosso centésimo beijo e tirou meu cabelo do pescoço, como se esperasse por esse dia e  momento a sua vida inteira, respiro fundo pelo reagir de meu corpo com seu toque intenso, seus dedos tocaram nas linhas da minha pele, prestando atenção levemente em minha respiração e meu coração, seus olhos mudaram completamente junto aos seus dentes posso ver enormes presas, sinto em um ato forte e rápido, seus dentes em meu pescoço, e sentir cada partícula de meu corpo sendo sugada, deixo uma lágrima cair a um suspiro, posso sentir algo dentro de mim, ele se saboreava em meu pescoço, posso sentir uma energia quente mais quente que do próprio fogo das brasas.

Soltou meu pescoço e seus lábios estavam bem vermelhos de sangue, ele teve que me olhar por um certo momento, seus olhos voltaram ao normal, e ele permaneceu em silencio me olhando, posso me sentir fraca, ele se controlava mas eu me pergunto, será que eu seria a primeira a ele beber sangue. Ainda estou sentada na cama por ele me segurar, mas  não tenho nem um pingo de forças. Ele me soltou e deixo meu corpo cair em cima dele que me segurou preocupado, encosto minha cabeça em seu peito fracamente.

-Você está bem. Perguntou rouco, sua voz britânica me faz ter arrepios pelo corpo inteiro, eu posso dizer que sinto nos fundos dos meus ossos essa voz entrar dentro de mim. 

-Eu vou ficar....eu quero dormir. Digo e sinto algo forte em mim, meus olhos pesam, ele me pegou no colo me levando a cama, deito com meus olhos fechados e posso sentir os cobertores em meu corpo me aquecendo, sua mão quente passou em meus cabelos chegando ao meu rosto, posso sentir o sono vindo.

NIKLAUS:

Pela primeira vez em muito tempo posso me sentir feliz, Mikael anda nos caçando desde que tive a ideia de prender Esther no caixão escondido. Estou feliz nesse novo lugar e feliz em estar com ela, minha esposa, Rebekah disse que a coisa mais cruel que nossos pais fizeram foi nos tornarem imortais, ela os culpa por nunca poder gerar filhos, mas como minha amada irmã reagiria se soubesse que eu posso deixar Beatrice grávida.

Vejo uma caixinha de veludo na cômoda da cama, ela dorme profundamente cansada, abro e posso ver um colar bem bonito e chique de diamantes, não sei o que dizer nesse momento o que posso pensar, mas reconheço a letra do bilhete dentro:

" Use com carinho, Lucien".

Não pode ser, achei que já teria me livrado desse homem, ele se transformou e agora quer roubar a minha esposa, respiro fundo e saio com raiva, eu quero respostas, ando pelos corredores e vejo Aurora andando, obviamente que seria para ver Lucien.

-AURORA!

-Niklaus...que susto me deu, em que eu poderia humilde mente ajuda-lo.

-Quero ter uma palavrinha com seu pegue-te.

-Não entendo o que iria querer com ele.

-Pelo fato de ficar perto da minha Esposa, eu o quero longe dela avise-o disso. Dou as costas e ela riu alto.

-Acha mesmo que ele pode tentar seduzir ela, ao contrário dela que seduziu meu irmão. 

-O Que disse?

Olho no fundo de seus olhos e ela engole em seco hesitando.

-Lucien me fez dizer isso. Ela piscou várias vezes confusa, e eu neguei.

-Eu o mato se ficar perto dela, Aurora.

-Se fizer isso, irei dizer aonde está os monstros sangues e sugas aos caçadores.

-Não se atreveria.

-Então tente.

-Você não faz ideia de com quem está mexendo.

-Eu morreria pelo Lucien nem que eu tenha que enfrentar você e seus irmãos.

-Não mecha com fogo Aurora irá se arrepender disso.

-Eu não me arrependeria de ter conseguido espalhar rumores de que vocês os Mikaelsons estão aqui na França.

Pego ela pelo pescoço a sufocando, ela com medo nos olhos pela sua vida.

-EU VOU TE MATAR POR ISSO..

Mostro minha raiva e ia atacar ela quando eu sente algo quebrando, me viro soltando Aurora e posso ver ela linda com lágrimas, sangue e sangue escorrendo, seus pulsos estão realmente cortados e ela está muito fraca.

-NÃO!

Corro desesperadamente a ela, e a seguro sangue jorra de seus pulsos, mordo meu pulso colocando contra sua boca, ela se recusava beber, me ajoelho desesperado e segurando ela em meu colo.

-Beba.....beba vamos.

-Ela está bem. Aurora chegou com lágrimas.

-Fica longe dela, ela não merece o que fez com ela. Digo e ela não bebia o sangue.

-Ela precisa de remédios, posso chamar uma curandeira. Assente e ela saiu, ela me olhava com lágrimas.

-Nikla.....eu estou partindo.

-Não.....porque fez isso....

-Ele me forçou.....ele vai....acabar...com a minha família.......

-Quem?

-K...ko...ko.l..

-Não.....não se atreva a me deixar, não agora!

-Sabe....eu tive muitas escolhas na vida, mas eu tenho que dizer.....que te conhecer Nik foi a minha salvação. Ele sorriu triste com lágrimas. Aurora chegou com a curandeira.

-Vamos leve-a aos aposentos dela. Seguro ela em meu colo e fomos aos aposentos.

-Vai ficar tudo bem meu amor, eu prometo. Dou um beijo em sua testa e saio do quarto porque pediram, vou até Elijah que estas em uma sala de estar luxuosa.

-Niklaus o que houve.

-Ela....ela tá....ela vai morrer Elijah!

-Mas o que...

Antes dele poder me responder, Aurora chegou cabisbaixa.

-Eu sinto muito....

-Não....não. Sumo correndo de lá e a curandeira tocou nela.

-Eu sinto muito, era tarde.

-Saia daqui. Ela saiu e seguro em sua mão, ela está morta é minha culpa.

-Você não tinha o direito de me deixar! Você não podia...

-Niklaus....

-Ela está morta....ela está morta e é culpa minha.

-Não foi culpa sua irmão. Elijah parecia triste em me ver desse jeito, vou para a cama e a seguro em meus braços, toco em seu rosto e ela ainda esta bonita.

-Sei o quanto pode doer irmão mas.....ela se foi e tem que...

-Eu nunca disse a ela a verdade, eu enche nosso casamento de mentiras, não contei que o que sou, não disse que tive uma péssima história, eu não disse que ela era a única que eu amava, eu não pude dizer que era só ela e mas nada. Dou um grito enorme pela dor, todos poderiam me ouvir, abraço ela a mim.

-O Castelo está sendo atacado!

-Deixem que ataquem nada aqui me importa. 

-Estamos partindo ele está aqui. Solto ela e a deixei, Aurora entrou no quarto assim que há deixei, e posso escuta-la dizer Está tudo bem.

-Ótimo vamos rápido. Disse Elijah e pegamos nossas coisas indo a carruagem, entro vendo Rebekah e Elijah, o som dos cavalos correndo, guardas tentando lutar pelo castelo.

-Iremos pegar o navio. Rebekah me disse e concordo em silencio.