Não vou cair, não vou ser fraca

63 3 1
                                    

Alícia...

  Acordo sentindo um dor de cabeça terrível, e dor no meu corpo inteiro, abro os olhos mas está tudo muito escuro, tento me levantar, não consigo, escuto barulho de corrente e algo machucando meus pulsos, o desespero toma conta e começo a respirar fundo para me acalmar, tento me lembrar como fui parar ali nessa situação, me lembro, o acidente, dois carros pretos nos encurralaram, quando estava tentando acordar o meu pai para fugirmos, muitos homens vem em minha direção, dou tiro em dois deles bem na testa, um deles me puxa pelas costas, injeta algo em meu braço, dou um tiro em mais dois e recebo um soco no rosto, tento me soltar, dou um soco na cara de dois homens, chuto alguns quando vou correr me sinto tonta e desmaio. Droga, isso não podia ter acontecido, e eu não podia deixar o meu pai ali, mas acabei sendo pego. A porta se abre, tento me acostumar com a luz, vejo Ivan vem em minha direção com algodão e medicamentos, senta na cama e fala.
- Olá noiva, vou limpar os seus machucados, não quero !Inha noiva feia no dia do nosso casamento.- Passa o algodão nos ralados da minha perna.
- O que você acha que vai conseguir com isso?.- Sorri e diz.
- Estou conseguindo muitas coisas, a principal delas é você.
- Vai me dizer que está apaixonado por mim kkkkkk Conta outra Ivan, você quer algo muito maior que eu.
- Claro você é um bônus, quando eu destruir toda a Cosa Nostra, admito que estou apaixonado por você, venho te observando desda primeira vez que você se envolveu com aquele porco do Liam, te via todos os dias quando ia para o trabalho e pra casa, ficava com um ódio tão grande quando você estava com ele, mas fui paciente o amor é paciente, e bom estamos aqui.
- Deixa de ser maluco, não é assim que se conquista alguém.
- Você vai me amar, uma hora você vai me amar Alícia é questão de tempo, principalmente quando eu possuir o seu corpo, não vou fazer isso agora porque você ainda está machucada.- Cuspo no seu rosto.
- Eu nunca vou amar você! Nunca!.- Recebo um tapa que me faz sentir gosto de sangue.
- Olha o que você me fez fazer! Seja boazinha e não precisarei te machucar! Eu não quero te machucar meu amor!.- Esse cara é um doente.- Vou te trazer comida, daqui a pouco um médico vai vir te dar pontos em alguns cortes. Coloca um curativo na minha testa.
    O que eu faço? Meu Deus, vou ser estrupada, espancada porque não vou ceder tão fácil e vou ficar presa aqui, sem poder reagir. Eu tenho que ser esperta e usar esse amor que este maldito diz ter ao meu favor.
    A porta se abre de novo, o médico começa a dar os pontos e o Ivan está a todo momento observando, aproveito para tentar ter uma noção de quantos guardas tem na porta, vejo somente dois. Agora é só armar o plano para fugir, o médico me dá uma injeção e começo a me sentir sonolenta.

Liam...
  
   Já faz dois dias que Alícia está desaparecida, estamos em uma busca incessante, eu não durmo, só como alguma coisa porque minha mãe me obriga, todos reclamam do meu humor, vou até a sala que montamos improvisada para computadores, convocamos os melhores hackers para ajudar Lucca.
- Acharam alguma coisa?.- Lucca bufa e diz.
- De meia e meia hora você vem me perguntar isso, mas não ainda não, estamos tentando recuperar as imagens das câmeras de gravação do local, mas até agora não conseguimos, lançaram um bloqueio que tem muitos sistemas de segurança.- Soco a parede.
- Droga Lucca! Você tem noção do que podem estar fazendo com ela agora!?.- Meu irmão grita.
- Eu sei porra! Estou fazendo o melhor que posso! Você acha que não estou nem aí, mas não quero que façam nenhum mal com a pequena!.- Um soldado vem e eu grudo em seu pescoço e falo.
- Me da uma ótima notícia, ou eu estouro seus miolos!.- Engatilho a arma que Alícia me deu.
- S...Senhor temos sim... Vimos um carro russo entrando em uma fábrica abandonada próximo da boate que eles explodiram senhor...- O solto e grito.
- Vamos!.. Giovanni preciso de você!.- Giovanni vem e fala.
- Calma porra! Vamos.- Entramos no carro depois de vestir a roupa para missão, visto o colete e coloco o capacete, os soldados trazem armas e munições, equipo meu cinto tático. Alberto fala.
- Vamos buscar a pequena senhor?.- O olho indignado.
- Da onde você tirou essa intimidade.- Meu soldado engole seco pois me conhece muito bem.
- Não é nada senhor, é que peguei carinho pela garota, afinal ela me ameaçou, conversamos algumas vezes.- Depois tiro isso a limpo. O carro segue para o local que o soldado me passou, paramos o carro uma quadra antes, passo o plano a todos.
- Quero 4 pelos fundos, três em cada portas laterias, cinco pelos os telhados, 4 snipers em cada telhado, e o resto vem comigo pela frente, todas as armas silenciadas escutaram?.- Todos confirmam e fomos, derrubo os dois russos de merda que estavam na entrada.
    Abro a porta e tem uns otários jogando cartas e bebendo nas mesas, os soldados que entraram pelas laterais derrubam eles com tiros certeiros na cabeça, vejo os que entraram pelos os fundos subindo as escadas depois que fiz sinal que está limpo, já foram no total de doze mortos,  subo as escadas, vejo várias portas vou abrindo uma por uma, escuto um grito e choro abafado, meu coração dispara, vou as presas, para uma sala nós fundos, vejo um cara em cima de uma mulher a estrupando, o grupo pelo o pescoço e o empurro na parede e o soco com ódio, meu irmão Giovanni me para e amarra o maldito, demoro um tempo para olhar, não pode ser ela, não pode ser ela, me viro e a garota está com o cabelo todo no rosto me aproximo e meu irmão fala.
- Quer que eu faça isso?.- Balanço a cabeça e falo.
- Não precisa eu estou bem.- Tiro o cabelo castanhos que estão bagunçados do seu rosto e não é Alícia, meu coração se acalma e aperta ao mesmo tempo, por não acha-la e aliviado por não encontrá-la nessa situação.
- Vamos levar esse como o formante.- Alberto me chama, e vou em sua direção.
- Senhor achei mais garotas, mas nada da Alicia. Pegamos alguns russo.
- Levem eles para o galpão.- Alberto sai e alguns soldados levam os russo.- Vocês cuidam dessas garotas, as levem para suas famílias.- Os soldados fazem o que falei. Estou destruído, achei que ia encontrá-la, mais um dia sem sucesso.
- Vamos irmão, vamos nos divertir quebrando esses russos de merda.- O sigo entro no carro e falo.
- Preciso de uísque.- Giovanni faz sinal para um soldado que lhe trás umas garrafas de uísque e copo.
- Encontrei, pelo menos esses bostas tem bom gostos.- Me serve e ficamos bebendo até chegar no galpão. Chegamos e os russos já estavam amarrados nas cadeiras,, conseguimos pegar 4 com vida, tiros o meu capacete e pego os equipamentos de tortura, meu irmãos coloca os socos ingleses.
- Então vão começar a falar ou eu vou precisar começar os jogos.- Um deles fala.
- Do que você está falando italiano de merda?.- Giovanni da o primeiro soco.
- A garota que foi levada pelo o seu chefe ivan.- O que parece ser o mais medroso diz.
- Ele não nos falou nada, a dois dias só disse para nos divertirmos só isso.- Olho para Giovanni que diz.
- Parece ser verdade.- Pego a cerra e cerro os dedos de todos que começam a gritar, largo a cerra e dou tanto soco em um, que seu rosto fica desfigurado.
- Me falem a verdade, ou vocês vão sofrer até a morte.- O que eu disse que era o mais medroso, chora e fala.
- Estamos falando a verdade, não sabemos de nada, você pode conseguir informações em uma casa de prostituição clandestina que temos, o dono é mais íntimo com o Ivan, eles sempre se encontram e conversam.- Ele morre sem falar o resto, vou para o outro.
- Me fala o endereço!.- Ele tenta sorri.
- Não vou te falar merda nenhuma, descobre sozinho.- Dou um soco e outro, o maldito resiste.
- Fala seu merda.
- Nunca.- Desmaia e os outros dois também.
- Levem o que morreu, pare o sangramento deles e tente arrancar qualquer informação que ainda tenham.- Giovanni vem em minha direção.
- Vou mandar um dos hackers ver as câmeras de gravação, das casas de prostituição que temos por aqui.- Entro no carro me sentindo um inútil, por não conseguir encontrá-la ainda, está sendo como agulha no palheiro.
- Vamos acha-la.- Coloca a mão em meu ombro.- Viva ou morta, mas espero que seja viva.- Meu coração para com a possibilidade de encontrá-la morta, não isso não pode acontecer, me vem a imagem dela estirada no chão de um beco sujo, com os olhos cor de mel sem vida.
- Não, não, não isso não pode acontecer, não pode!.- Meu irmão se assusta.
- Liam o que está acontecendo?.- Meu coração está disparado.
- Temos que acha-la com vida! Ela tem que estar viva!.- Giovanni suspira.
- Vamos acha-la com vida.

Mafia Italiana-  Sangue Frio Onde histórias criam vida. Descubra agora