Reencontrando o papai

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Alícia...

   Eu estou mal kkk é eu sou a culpada de tudo isso, eu afastei alguém que me queria do jeito que sou. Otária eu? Com certeza! Agora estou aqui destruída por dentro, e sai pior ainda da casa dele. Adorei sua mãe, ela me parece ser uma pessoa boa e gentil, fiquei feliz por dona Rosa interceder por mim, mas não adiantou, Liam não quis falar comigo, e lhe dou toda razão, está no seu direito. Sou avisada que Rebecca está lá em baixo e autorizo sua entrada. Bate na porta e grito para ela entrar.
- Aí amiga você não pode ficar assim, você só fica trancada aqui, vamos sair tomar um ar, hoje é sábado o dia está lindo.- Tiro o cabelo do meu rosto e falo..
- Eu não quero, pode ir sem mim, estou bem não se preocupe.- O meu celular toca levanto desesperada e atendo.
- Alô?.- A voz é da mãe do Liam.
- Olá princesa, aqui é a mãe do Liam, gostaria de te convidar para jantar hoje a noite aqui em casa as 21 horas.- Meu coração aperta.
- Fico imensamente agradecida, mas não acho que é uma boa ideia.
- Veja isso como uma oportunidade, meu amor, sei que as coisas estão difíceis entre vocês, mas eu estou aqui, e não vou deixar ele fazer nenhum mal a você, eu prometo.- Fico pensativa e resolvo aceitar.
- Está bem, estarei aí. Addio.
- Addio.
   Fico nervosa, como vou encara-lo depois de ser dispensada, e o que eu vou vestir? Rebecca me trás para a vida real.
- Amiga você vai ter um infarto assim. O que ela disse?.
- Fui convidada para um jantar.
- E por isso todo esse espanto?.
- È na casa do Liam.
- Parece que não vai ser muito bom, mas se a sogra convidou ele não tem que questionar.
- Para ela não é minha sogra! Não sei o que uso, são pessoas milhonárias.
- Use um longo, vamos as compras então?.
- Vamos.- Me levanto visto um roupa normal, uma calça jeans clara cintura alta, uma recata preta, uma jaqueta de couro e um coturno. Entramos no carro e fomos para o shopping.
   Fomos de loja e loja,  experimentei diversos modelos, visto um longo vermelho com uma fenda enorme na perna que faz a minha amiga pular da cadeira.
- Amiga ele vai morrer do coração quando te ver assim.- Me olho no espelho e realmente estou linda pra caramba.
- Vamos fazer o cabelo e a maquiagem.- Pago o vestido e escolhi um salto também, preto com uns traçados no calcanhar. Comprei umas jóias para combinar, um rubi maravilhoso, no colar e nos brincos. Tenho muito dinheiro guardado e deu para pagar tudo.
    Fomos para eu fazer o cabelo escolhi um coque sofisticado e a maquiagem, faço as unhas também, ficamos o dia todo no shopping, só sai de lá as 19:40 da noite. Chego me visto, passo perfume e olho no celular já são 20:40 da noite, o telefone toca e eles me avisam que tem um motorista me esperando. Desço, entro no carro e seguimos para a mansão Lucchese, quando paramos no portão meu coração dispara,  o carro entra e vou ficando cada vez mais nervosa, para na porta e os empregados me guiam até a sala de jantar, sou anunciada e todos na mesa me olham, sinto o peso do olhar de Liam que praticamente me come com os olhos, dona Rosa se levanta, vem na minha direção e me abraça e fala.
- O querida que bom que chegou, venha se sente ao lado de liam.- A sigo e me sento ao lado dele.
- Buona sera a tutti.- Todos responde em uníssono e tem um homem mais velho me encarando, ele me lembra muito o meu pai, mas a última vez que eu o vi, não estava velho e com o cabelo grisalho. O pai de Liam se levanta e fala.
- Alícia é um prazer tê-la aqui essa noite, esse não é um simples jantar, é para anunciar o reencontro com o sei pai Stevon Gambino.- Meu coração parece parar, olho para Liam e continua com a mesma expressão fria.
- Meu pai?.
- Filha como é bom te rever.- Ele vem em minha direção e me levanto da cadeira.
- Não é possível, não isso só pode ser uma brincadeira!.
- Filha eu sinto muito, quando eu voltei para casa, vocês não estavam, eu procurei vocês por tantos anos, me perdoa filha!.- Ele me abraça e eu retribuo, meu coração dispara eu nem sei como reagir.
- Pai eu senti tanto, eu senti tanto sua falta!.- Começo a chorar, meu pai me abraça ainda mais forte.
- Minha pequena! Quanta saudade de você, Rosa se emociona, e me abraça também.
- Oh querida fico tão feliz por você!.- Olho para o lado e Liam está me encarando. Voltamos para a mesa e conto para o meu pai as coisas que passei, ele fica furioso.
- Filha me perdoa por não ter te protegido.- Todos ficam emocionados e Rosa fala.
- Oh você passou por tanta coisa, deve ter sido difícil não ter recebido o amor de mãe.
- Eu me acostumei com a rejeição, nunca fui de me deixar abalar com isso, e eu tinha meu irmão, ele fazia de tudo para me proteger e suprir essa falta que ela fazia.- Falo e meu olhos se encontra com o do Liam. Terminamos de comer e meu pai e eu fomos para a sacada que tem uma vista lindo do jardim. Estavamos conversando e Liam se aproxima.
- Vou deixar vocês dois conversarem.- Meu pai se retira.
- Vejo que ficou feliz.- Bebe um gole do uísque.
- Estou sim muito, mas também confusa e estranha. A quanto tempo sabe disso?.
- Desde que você me contou seu sobrenome verdadeiro.- Me espanto.
- Todo esse tempo? E por que não me contou?.
- Porque eu não tinha certeza se o seu pai iria querer vê-la, precisei dar tempo ao tempo, e você não sabe o que sua família é, não tinha certeza se iria aceitar.
- Então o que minha família é?.- Ele passa as mãos no cabelo e fala.
- Sua família e a minha são mafiosos Alícia, quando disse que mato sem piedade não era mentira, faço isso com todo prazer, fazemos vários tipo de coisas entre tráfico de drogas, desvio de dinheiro, tudo que é ilegal por lei fazemos. Agora que você reencontrou seu pai é hora de decidir se vai querer estar no meio dessa vida ou não, claro você é mulher não precisa sujar as mãos.- Então era isso que minha mãe dizia, então era isso que ela odiava do meu pai, por isso para ela meu pai era um monstro.
- Eu aceito o que meu pai faz, mas não vou ser excluída de tudo.
- Você é mulher Alícia, se aceitar terá que ser educada como uma mulher da máfia, ou seja será submissa.
- Um caralho que vou ser submissa!.- Ele me encara e fala.
- Logo estaremos casados, e você terá que ser uma boa esposa da máfia.
- Como assim? Como assim terei que me casar com você? Não terei direito de escolha?.- Da um sorriso debochado.
- Bem vinda a máfia, e não você não tem direito de escolha noiva.- Sai e me deixa ali perplexa com o que falou. Vou em direção ao meu pai.
- Pai!.
- Sim filha?.
- Como assim estou noiva e nem estava sabendo disso.- Meu pai fica sem graça.
- Filha isso foi antes de você nascer, era um acordo entre nossas famílias, é assim que funciona em nossa vida filha.- Vejo Liam bebendo e se divertindo com a situação.
- Eu não posso ter opinião?.
- Como você não teve uma educação da máfia filha, eu te dou o direito de escolha, está na idade de ser casar, mas poderá escolher seu pretendente, te dou esse direito, quando você sumiu e foi dada como morta o acordo foi desfeito, e fizemos outro, não se estresse com isso agora ok?.- Encaro Liam que está com afeição fria agora.
- Tudo bem papai, quero escolher com quem vou me casar.- Sorrio e o olho que está quase quebrando o copo com a mão e faz gesto eu o seguir, fomos até a biblioteca.
- Mas que merda foi aquela?.- Fecha a porta com ignorância.
- Você disse que não tenho direito de escolha certo? Mas meu pai me concebeu.- Vem em minha direção e aponta o dedo no meu rosto.
- Você é minha! Não vou deixar ninguém se casar com você sem travar uma guerra.- Cruzo os braços e debocho.
- Prova!.- Faz expressão que não entendeu.
- O que?!.
- Me prova que sou sua. Se você conseguir é claro, se não eu vou ter que casar com outro, e será uma pena.- Passo as mãos em seu peitoral o provocando.
- Não me provoca!.- Suas mãos já estão em minha cintura.
- Falta de determinação!.- O empurro e saio da biblioteca. Dando risada, escuto coisas caindo no chão, se ele quer brinca, vamos brincar. Escuto gritar o meu nome e ando mais rápido. Chego na sala de visitas e meu pai me pergunta.
- Aconteceu alguma coisa?.- Vejo Liam vindo atrás furioso, mas não fala nada.
- Não pai, está tudo bem, estamos conversando.
- Tudo bem então, você quer ir para nossa casa filha?.- Dona Rosa se levanta e fala.
- Não precisam ir agora, está tarde, temos quartos de hospedes, sintam-se em casa.
- Não trouxe roupas.- Digo e Liam fala.
- Eu te empresto um blusa minha, aliás virará um vestido em você.- O olho irritada, porque todos dão risadas.
- Mostre o quarto para Alicia, liam.- Rosa diz.
- Vamos eu te mostro o seu Stevon.- Dom Vicenzo fala.
   Vejo seus irmãos falando com Liam, e está claramente irritado, com algo que eles dizem, vem em minha direção e faz sinal para segui-lo e vou sem falar nada. Paramos em um quarto no final do corredor, abre a porta e fala.
- Você pode tomar um banho que eu trago a roupa.- Assinto com a cabeça.
- Obrigada.- Me olha furioso e sai.
    Tiro meu vestido e ouço a porta abrir olha para trás e vejo Liam me observando, seus olhos brilharam.
- Me desculpa, eu pensei que você ia...- Antes que eu termine de falar sou agarrada com força, logo percebo que estou na cama e com força e brutalidade sendo devorada.
- Não consegue ver que você é minha? Você me pertence antes mesmo de nascer Alícia, não adianta negar.- Me toma aos beijos de novo, puxa minha calcinha e escuto barulho dela rasgando e não me importo nem um pouco, ouço batidas na porta, Liam se levanta e arruma seu pênis na calça corro para o banheiro e pego uma toalha e me enrolo. Escuro a voz da senhora Rosa e falo.
- Só um minuto.- Ajeito meu cabelo e abro a porta.
- Desculpe incomodá-la... O que está fazendo aqui Liam?.- Ela está com uma bandeja nas mãos.
- Eu só vim trazer a roupa que mandou mãe.- O olha desconfiada, Lucca e Giovanni entram no quarto.- Sai fora vocês ela está de toalha!.- Lucca fala.
- Iiii calma aí, ninguém vai roubar ela de você não amigão!.- Giovanni da gargalhadas e os dois saem.
- Liam Lucchese, se veio brigar com a menina, vou puxar a sua orelha!.- Revira os olhos e ele ficou muito lindo, fazendo isso. Pego a bandeja de suas mãos e coloco em cima da cômoda.
- Tá bom mãe!  Tô saindo!.- Sai e nos deixa sozinhas.
- Pode me falar querida o que ele fez.- pega uma xícara de chá e me entrega.
- Sério mesmo, ele só veio entregar a roupa, nós.- Tomo o chá.
- Não faça nada que não queira, não deixe esses brutamontes te forçarem a nada, aquele ali pode ser marrento, ignorante, possessivo igual o pai, mas tem um bom coração, você já o ganhou, só precisar usar ao seu favor, se precisar de ajuda, pode me pedir.- Confirmo com a cabeça
- Muito obrigada, a senhora está sendo como uma mãe pra mim.- Ela me abraça.
- O meu amor fico honrada com essa comparação, bom vou deixar você descansar, boa noite.- Beija minha testa.
- Boa noite.- Vou tomar o meu banho e tentar dormir.
Liam...
 
  Deito na cama sabendo que o seu quarto só está algumas portas de distância, porra por que ela me provoca assim, quando ela disse que iria escolher seu futuro marido, aquilo me deixou doente, minha mãe vem e atrapalha, ia mostrar a ela que seu corpo me pertence e nenhum maledetto vai toca-lo a não ser eu, somente eu posso faze-la gritar de prazer, me dá ódio saber que outros a tocaram, outros experimentaram sua boca e tiveram o privilégio de desfrutar do seu prazer. Quando me dou conta já passa das 2 horas da manhã, resolvo checar se está acordada ainda. Abro a porta e vejo que está mexendo em seu celular. Paro e digo.
- Não deveria deixar a sua porta aberta e se fosse um inimigo?.- Ela se assusta e diz.
- Nem precisava ser um inimigo você quase me mata de susto! E deixa de ser paranóico, quem ousaria entrar aqui, com o batalhão do exército lá fora?.- Coço a barba que está começando a crescer.
- Nunca duvide de um inimigo Alícia, nunca se sabe o que ele pode estar tramando! O que faz acordada?.- Coloca o celular na cômoda.
- Só vendo algumas mensagens e você?.- Poderia dizer que estava pensando nela mas nao vou dar esse gostinho.
- hummm um mafioso, nunca dorme completamente, sempre devemos estar atentos.- Se levanta e diz.
- Então senhor mafioso, amanhã vai ter que comprar outra calcinha pra mim, sabe um certo alguém rasgou.- Levanta a blusa e me mostra que está sem nada por baixo maledizione.- Ahh deixa pra lá não tem problema eu sair assim não é? Aliás se não estiver ventando, porque se estiver todos terão a visão do paraíso.- Coloca o dedo na boca me provocando, não consigo segurar e a agarro.
- Nem pense nisso! Se tiver amor a vida não me provoque!.- Começamos a nos beijar ferozmente, a deito na cama e arranco a blusa que a demone estava.
- Se eu tivesse amor a vida, não estaria com um homem perigoso igual a você.- Sobe em cima de mim. Desce beijando o meu abdômen, dá um sorrisinho sacana, abaixa minha calça e minha cueca e fala próximo ao meu pau, dá pra sentir até a sua respiração.- Pronto do jeito que gosto.- Lambe os lábios e começa a lamber o meu pau me provocando. Engoli tudo e caralho quase gozo.
- Calma vai me fazer gozar assim.- Sorri, ajeita o meu pau na sua entrada e senta de uma vez, está encharcada, dou um gemido alto.
- Fala baixo! Não podemos acordar a casa toda, vai ter que ser baixinho.- Senta em movimentos rápidos, quando vai fundo da uma esfregada pra me provocar, porra sou eu que estou sendo fodido aqui. Ela começa a esfregar rápido, sinto sua boceta se contrair, ela vai gozar e eu vou acabar gozando junto.
- Porra Alícia não vou aguentar.- Falo segurando ao máximo, sinto ficando mais apertado, estou sendo espremido.
- Aguenta, estou quase.... Ahhhh Liam.- Goza e eu tenho que aguentar até o último, a viro na cama, fico por cima, desço e começo a chupar tudo que a danada gozou. Vou lambendo seu clitóris para esticar o orgasmo. Ela geme, abafando o som e é gostoso pra caralho ouvir esses gemidos, percebo que vai gozar de novo, vou chupando e me masturbando, enquanto me delicio dessa cena.- Você vai me fazer gozar de novo!.
- É essa a intenção.- Goza outra vez, subo e me enterro dentro dela de novo, vou em estocadas fortes e rápidas e é a minha vez de gozar, antes que eu goze a danada me empurra e engole o meu pau e porra não aguento e jogo tudo em sua garganta. Engole e da um sorrisinho safado.
- Foi muito bom!.- Diz limpando a boca, deito e fico ofegante, essa mulher vai me enlouquecer e ainda mais pensar com quem ela aprendeu essas coisas?.
- Me responde porque fiquei curioso, com quem você perdeu a virgindade?.- Me olha confusa.
- Por que você quer saber?
- Não sei você parecer ser muito experiente.
- Perdi com 17 anos, com um garoto que morava perto da minha casa, começamos a ter um namoro, mas fiquei meio possessiva com ele, e sua mãe não gostava nem um pouco da minha família, ela foi embora três meses depois que estávamos namorando, tentei ter algum contato com ele, mas não consegui. Mas de verdade perdi a virgindade mas para não deixar ninguém roubar de mim, por isso também decidir fazer aulas de luta.- Me encosto na cabeceira da cama.
- Você gostava dele?.
- Sim foi o meu primeiro amor, Andrew era super carinhoso comigo, me tratava com uma delicadeza surpreendente, o que era incrível que eu tenho certeza que sua família sabia o que se passava na minha casa.- Não gostei de saber que ele foi o seu primeiro amor e ainda mais dela admitir isso.
- Bom vamos dormir.- Me encara e fala.
- Vai dormir aqui comigo?.- Me ajeito na cama e dou umas batidinhas do outro lado que esta vazio.
- Vai logo! Quando estivermos casados você não vai poder ficar de frescura pra dormir comigo.- Faz expressão de indignada.
- E quem disse que vou me casar contigo?.- Deita do meu lado e eu a abraço.
- Se todos os outros pretendentes aparecerem mortos, um por um, será culpa sua por não querer se casar comigo.- Alícia dá uma gargalhada gostosa, dou beijos em seu pescoço.
- Você não seria capaz de fazer isso!.- Dou uma mordida em sua orelha que a deixa arrepiada.
- Já disse não duvide de mim, não sabe o que sou capaz de fazer quando pegam o que é meu.- Ela vira e me olha.
- Vamos dormir, amanhã vou para a casa do meu pai.- Não queria que ela fosse, a abraço e lhe dou carinho. Fico uns minutos e vejo que já dormiu, escuto seu celular vibra e pego e vejo que tem uma mensagem de um número desconhecido, coloco seu dedo com cuidado na digital e desbloqueio. A mensagem esta escrito o seguinte.
  Alícia porque você saiu daquele jeito da boate? Se não se importar peguei seu número com a Rebecca, fiquei preocupado contigo, me manda uma mensagem, aí podemos marcar de nós ver. Gostei muito de você quero continuar de onde paramos😚😚😁😅
   Esse cara é cara de pau mesmo, ele vai ver ser só, vai se arrepender de ter a beijado, vai pagar e muito caro. Deito ao seu lado e fico pensando como vai ser satisfatório arrancar a língua dele maledetto, kkk vai gritar igual uma mocinha. Acabo dormindo abraçado com a minha pequena.
   Acordo não a encontrando na cama, escuto o barulho do chuveiro, tiro minha roupa e paro na porta do banheiro e observo ela lavando os cabelos, caminho de vagar e a abraço pelas costas e vou beijando seu pescoço.
- Humm assim eu fico não acostumada.- Massageio seus peitos.
- Quero você assim, só aceitando os meus toques, de mais ninguém.- E claro fizemos no chuveiro. E cara foi o melhor momento que tivemos e sinto uma nostalgia grande dentro do peito.
   Descemos para tomar café,  e todos já estavam esperando, cumprimentamos a todos, nos sentamos, Giovanni me olha de canto e fala.
- Desceram juntos, aconteceu algo de interessante?.- O olho furioso.
- Nada que você precise saber!.- Alícia me olha envergonhada.
- Deixa de ser ranzinza, se você se casar com ele, vai se contaminar com esse humor.- O encaro e Alícia responde.
- Eu sei lidar com esse mal humor dele.- Fico surpresa e o Sr Gambino limpa a garganta e fala.
- Alícia minha filha devemos ir, são duas horas e meia de viagem.- O olho e pra que a presa?.
- Sim papai, vamos terminar o café e vou vestir o meu vestido.- Seguro sua mão embaixo da mesa.
- Não precisa, mandei lhe trazerem roupas.- Me olha surpresa e sem jeito.
- Não precisava se incomodar.- Minha mãe diz.
- Não é incomodo nenhum, escolhi pessoalmente as roupas querida, mandei deixarem na sala de estar.
- Grata, a senhora é um amor.- Alícia lhe dá um beijo no topo da cabeça e vai pegar as sacolas das compras, achei ótimo essa aproximação das duas. Seu pai sai e minha mãe fala.
- Agora me fala, você voltou no quarto da garota?.- Meus irmãos começam a rir.
- Por que a senhora está perguntando isso?.
- Eu te conheço meu filho, quando você quer algo não desiste.- Meu pai limpa a boca com o guardanapo.
- Deixe o garoto, é a primeira vez que está apaixonado.- Fico indignado.
- Não sabia que a minha vida era de patrimônio público.- Meu pai me encara.
- Sendo o Dom e o seu pai, sua vida é sim assunto meu. Se meu filho está apaixonado por uma mulher, tenho que estar ciente se será sua vitória ou sua ruína.
- Eu sei me cuidar pai.
- Você pode saber se cuidar, mas não sabe o que um homem é capaz de fazer por amor, e essa garota não será submissa a você filho, ela tem garra, tem poder e está bem ciente disso.
    Fico bravo e me levanto da mesa e saio para o jardim, fico uns minutos e vejo Alícia se despedido de todos  me aproximo e digo.
- Achei que ia sem se despedir de mim.- Me da um sorriso, e fala sussurrando.
- Achei que já tínhamos tido nossa despedida.
- Aquilo era só uma degustação Premium do que você irá ter quando nos casarmos.
- Você está tão confiante que vou casar contigo.- Mordo o lábio.
- Já disse que irá se casar comigo, quando ver a pilha de corpos dos seus pretendentes.- Da risada.
- Só você mesmo, bom vou indo, até não sei quando vamos nos ver de novo.- Porra isso me doeu.
- Pretendo que seja logo.
- Também.- E ela vai me deixando sem sentido, sem rumo, sem reação por deixá-la ir, me questionando se foi uma boa esse reencontro com o seu pai, sim foi um pensamento egoísta, mas me questionei, meu pai me chama, e vou até o escritório o seguindo. Entro e me sento, meus irmãos aparecem na porta.
- Os russo estão convocando uma reunião para depois de amanhã, e quero que vocês vão investigar um ataque em uma das nossas boates.- Confirmo com a cabeça  e saímos. Ótimo missão para distrair a mente.
   Chegamos na boate e está um caos, várias garotas machucadas sentadas na calçada, 4 seguranças foram mortos, o lugar foi parcialmente destruído, chamo um dos seguranças que estavam ajudando.
- Me conta como foi que isso aconteceu?.- O homem que está com a perna machucada fala.
- Uns caras no carro pararam em frente a boate, jogaram uma mochila para dentro da boate, baleou os seguranças que se aproximaram, e foi tudo muito rápido, quando me toquei estava no chão, o impacto me salvou, fui arremessado para longe, eu não sei quem foi.- Me aproximo dele e falo.
- Você viu se esses caras tinham uma tatuagem na mão?.
- Sim senhor tinham sim.- Me afasto e chamo Giovanni que estava ajudando as garotas.
- Foi outro atentando dos russos.- Falo fodidamente furioso, esses caras estão mexendo com quem não devia.
- Esses merdas, nos chamam para uma reunião e armam uma dessa?.- Chamo Lucca.
- Giovanni fique responsável pelo socorro das garotas. Lucca é hora de contra ataque,  quero que procure qualquer lugar onde esses merdas estão, busque qualquer coisa, vamos mandar a baixo.- Todos confirmam com a cabeça e vão fazer o que mandei um soldado vem em minha direção e fala.
- Chefe, senhorita Alícia quer falar com você.- Tinha que ser agora. Pego telefone o soldado se afasta.
- Fala.
- O que você gostaria de presente? Sua mãe me disse que seu aniversário é depois de amanhã.- Tinha que ser minha mãe.
- O que você está disposta a me dar de presente?.- Fico imaginando ela vindo com uma lingerie fodidamente vermelha com uns lacinhos.
- Liam estou falando de presente de verdade algo comprado.
- Ficaria satisfeito com qualquer coisa que você me desse, mas a sua bocetinha seria algo que ficaria na minha mente por semanas.
- Sem graça! Vou pensar aqui já que você não me ajudou em nada, beijos.
- Tchau beijos.
 
Alícia...
  
   Meu pai me levou para vários lugares, saímos conversamos, e está sendo maravilhoso matar a saudade do meu pai, falamos com o meu irmão por vídeo chamada os dois ficaram super emocionado.
- Pai o senhor sabe que vou ter que voltar para Nova York né?.- Me olha tomando um gole de uísque.
- Você sabe que não precisa trabalhar mais né?.- Bufo e falo.
- Sim eu sei, mas não quero ficar dependente de ninguém, e eu acabei de receber o cargo de vice presidência pai, não posso deixar isso passar. Olha vamos fazer o seguinte eu vou, e me transfiro pra cá, aliás vou tentar né.- Meu pai diz.
- Tudo bem faça isso, não vou impedi-la de continuar com o seu emprego, mas como sabe quando se casar precisará do consentimento do seu marido.- Não queria me casar obrigada.- Não queria que se casasse assim filha, mas são regras e não posso ir contra elas, ainda mais que não foi criada como mulher da máfia.
- Bom vou engolir isso, mas o meu futuro marido tem que ter estar ciente que não sou uma mulher qualquer, sei lutar, sei atirar e não vou deixá-lo dominar a minha vida.- Ele sorri e diz.
- Essa é minha garota, mostre a eles que você é uma Gambino e não abaixa a cabeça pra ninguém.- Me abraça e deposita um beijo já minha testa.- Estou muito feliz de saber que soube se cuidar.
   Troco algumas mensagens com as minhas amiga e meu celular toca, vejo que é a mãe do Liam.
- Olá dona Rosa, aconteceu algo?.
- Não princesa,  resolvemos fazer um baile para comemorar o aniversário de Liam, e gostaríamos que vocês estivesse presente.
- Claro que vamos comparecer né papa?.- Ele confirma.
- Que bom querida, será essa sexta feira a noite, um beijo.
- Um beijo tchau.
   Agora tenho que pensar no presente e no vestido, fico pensativa em que cor vou usar. Meu pai se aproxima e fala.
- Então vamos as compras?.
- Sim claro.
- Vou te dar algo de presente.
- O que ?.
- Você vai ver e espero que goste filha.
    Entramos no carro e o soldados começa a dirigir, fico distraída pensando em qual presente vou dar a Liam. Nem percebo quando chegamos ao shopping, saio e vamos de loja e loja, entro na loja do Valentino, meu pai faz sinal com a cabeça pra eu entrar, entro e vou analisando cada vestido, as vendedoras ficam cochichando, e dando sorrisinhos, não me importo e continuo olhando, mas tem um que chamou minha atenção, ele é preto brilhante longo, com um decote em v bem generoso, uma fenda na perna esquerda e é aberto nas costas, fico deslumbrada,  mas quando vejo o preço meu Deus.
- Alícia fique a vontade, não se importe com os preços. E esse colar vai ficar perfeito..- Ele me trás um colar com um enorme coração. A atendente se aproxima e fala.
- Essa é uma pedra veneziana, em volta são pedras de diamante, o cordão é outro puro, vai ficar lindo em sua esposa.- A encaro com raiva, só pode estar achando que sou alguma aproveitadora.
- Ela não é minha esposa, é minha filha.- A vendedora fica sem graça.
- Me perdoe senhor Gambino, eu achei que...- Me irrito e falo.
- Você não está aqui para achar nada, não cometa outro erro desses, deve ter pensado que sou alguma aproveitadora, mas não sou esse tipo.- Fica vermelha e diz.
- Esses salto vai ficar espetacular.- Me trás um salto com detalhes em dourado perfeito.
- Filha fique aí que já volto, vou ver seu presente.- E eu fico experimentando o salto, um homem se aproxima e é bem bonito e diz.
- Você é ainda mais bela pessoalmente.- Fico confusa.
- Você já viu alguma foto minha por acaso, dá um fora!.- Ele ri e diz.
- Esquentadinho gosto disso.- Tem um sotaque russo.
- Olha eu já disse para dar um fora ou você quer arrumar briga?.
- Calma, eu só vim ver minha futura noiva, e posso dizer que gostei muito do resultado.- Me enfureço mais ainda e chamo os soldados.
- Não se aproximem, eu instalei bombas nesse shopping, se não me deixarem sair tranquilamente as aciono e sua chefinha vai acabar morrendo com todos vocês.
- É um blefe, peguem ele.- O russo gargalha mais ainda.
- Olha não duvide de mim noiva, você vai aprender isso com o tempo. A propósito meu nome é ivan.- Sai assoviando vira e da me piscadinha, e some do meu campo de visão.Me enfureço e falo.
- Por que não o pegaram?.- Um dos soldados diz.
- Me desculpe senhorita, não podíamos arriscar a sua segurança.
- Qual o seus nomes?
- O meu é William
- O meu é Henrrico.
- Ótimo já cansei de me dirigir a vocês por soldados.- Me pai vem desesperado e me abraça.
- Filha você está bem? Aquele maldito fez algo com você?.
- Estou bem, ele não fez nada, mas que negócio é esse de noiva?.
- O que como assim?.
- Ivan disse que veio ver sua noiva pessoalmente, que sou eu.
- Foi o Ivan que veio? Maledetto, eu não vou permitir isso. Ligue para o Dom e digam o que aconteceu aqui.- William e Henrrico confirmam.- Bom trouxe seu presente.- Me entrega uma caixa, abro e vejo uma Glock cromada, com o meu nome grifado nela.
- Pai é linda, obrigada.
- Mandei fazer especialmente a você.- O abraço e decidimos mandar fazer uma igual para o Liam, nada melhor que dar arma a um mafioso.
    Fomos para casa e meu pai mandou dobrar a segurança da mansão, fico lembrando dos momentos que passei aqui quando criança.
- Você lembra do dia que matou o nosso cachorro? kkk
- Pai não fala assim, não matei porque quis, matei porque Pietro não parava de chorar por ter que fazer aquilo,  Chester estava muito doente, e você usou isso para fortalecer-lo. Mas meu irmão não teve coragem.
- Sim era um processo da iniciação dele, você foi bem mais corajosa que ele.
- Pai não é que sou mais corajosa que ele, Pietro é amoroso, carinhoso e é como se fosse um anjo.
- Sim mas para ser um mafioso, não podemos deixar o lado bom prevalecer, podemos sim ter bondade, mas só com os nosso, ninguém de fora pode saber das nossas fraquezas.- Então é por isso que quando estamos em público o Liam é tão frio e fechado comigo, e bem ignorante.
- Entendi pai, bom vou para o meu quarto, e eu sei que nunca disse isso, mas te amo.- Seus olhos enchem de lágrima, ele vem e me abraça.
- Eu também te amo, não sabe como fiquei destruído quando sua mãe te levou, meu mundo desabou, eu sentava aqui nessa sala e ficava lembrando de você e Pietro correndo por aqui, era uma tortura não ouvir mais seus gritos, suas risadas, suas broncas quando me via fumando charuto, não consegui me desfazer dos seus quartos..- Um soldado entra e era Marco, ele cuidava de mim quando eu era criança, me levava a escola.
- Março quanto tempo!.- Ele me abraça.
- Como você cresceu Alícia! Senhor.- Cumprimenta.
- Aconteceu algo?.
- Voltei de missão hoje, e soube do que aconteceu com Alícia, e vim ajudar com a segurança da menina.
- Fico agradecido.- Meu celular toca.
- Pai vou subir.- Dou um beijo em sua testa e subo.
   Entro no meu quarto, deito na cama e pego meu celular e vejo que é Liam que está ligando, mal atendo e ele já está gritando.
- Mas que porra foi essa que Ivan foi atrás de você?.- Reviro os olhos, como é estérico.
- Sim, ele foi falar comigo na loja onde eu estava comprando o meu vestido.- Ouço ficando mais puto ainda.
- Alícia preciso de detalhes, o que ele disse?.
- Você não vai gostar de saber.
- ME CONTA AGORA!.- Como é mandão.
- Ele disse que veio ver sua noiva pessoalmente, e disse que gostou do que viu, que sou mais bonita pessoalmente.- Escuto barulho de um soco na parede.
- Alícia não me diga que você fez merda!.
- Claro que não, eu nem conhecia ele.
- Olha, não saia de casa sem soldados, não fique na rua a noite, não faça besteiras Alícia, me obedeça pelo menos uma vez.
- Ok Liam, vou ficar em cárcere ok? Está bom pra você?.- Escuto sua respiração ofegante.
- Ótimo, vou resolver isso, não vou deixar nenhum russo fodido te levar de mim.
- Agradeço por isso, porque sinceramente não gostei nenhum pouco daquele cara.
- Mas não é pra gostar Alícia! Bom eu tenho umas coisas pra resolver depois a gente se fala. Fique segura.
- Está bem, tchau.- Pego o notebook e fico analisando alguns relatórios da empresa.

 
















   

Mafia Italiana-  Sangue Frio Onde histórias criam vida. Descubra agora