Mafia Italiana- Sangue Frio

O novo Dom

Liam...

    Eu e Giovanni saímos para a reunião com o conselho, Lucca ficará ausente até o nosso pai se recuperar, chegamos na casa de reuniões e a secretária avisa que todos já estão esperando, bando de urubus, o homem nem morto está e já estão cercando o corpo, entramos na sala meu tio está na cadeira que é designada a o consigliere e eu me sento no lugar do meu pai, Augusto me encara com ódio, nem soube disfarçar, limpo a garganta.
- Bom podemos começar a reunião, tem alguém contra em eu ocupar o lugar do meu pai enquanto o mesmo está ausente?.- Augusto toma a fala.
- Meu rapaz, sabemos que você é capaz, mas ainda é muito jovem tem muito o que aprender ainda.- Paollo Mancini resolve falar.
- Mas o garoto foi treinado para ser o sucessor do pai, creio eu que já tem educação suficiente para está vocação.- Meu tio ajeita o terno e fala.
- Concordo com você Paollo, vi todo o treinamento do garoto e sei do que é capaz de fazer, Augusto não estou entendendo toda esse seu questionamento, será que você quer ocupar o cargo de Dom?.- Se fodeu otário, Augusto fica todo vermelho.
- Seria uma honra ter o cargo de Dom, mas só estou preocupado se o garoto vai ou não dar conta.- Tomo a palavra.
- Bianchi devo dizer que matei mais homens do que posso contar, derrubei os russo, claro Rubens ainda está por aí mas é só questão de tempo até que esteja morto, o traidor que está o escondendo irá morrer também, se eu falhar como Dom, tenho a absoluta certeza que meu tio irá arrancar a minha cabeça e entregar a vocês como prêmio, não é mesmo tio?.- Ele se levanta e diz.
- Com certeza Liam, não se preocupe com isso Augusto eu nunca permitirá que um membro da minha família nos envergonhe, e além do mais eu ainda sou o consegliere aqui não sou? Estarei ao lado do meu sobrinho o ajudando, quem foi que ficou três meses na Suiça e conseguiu o acordo de paz? Eu e o meu irmão Vincenzo! Eu sou os braços e os olhos do meu irmão, não dou soco em ponta de faca, caso o contrário eu não teria toda confiança que tenho do Dom, tem alguém mais contra?.- Todos levantam seus copos de uísque me saudando. Fomos até a catedral de Santa Maria e eu faço a iniciação temporária de Dom, cortam o a palma da mão e deixo o sangue pingar sobre a imagem da santa, eles ateiam fogo, colocam na palma da mão que foi cortada e eu falo a seguinte frase.
- Que minha carne queime como esta santa se eu falhar em manter meu juramento.- Todos comemoram em uníssono gritando.
- A famíglia! A Cosa Nostra!.- Depois que saímos da igreja, fomos para um cassino, bebemos uísque e fumamos charuto, enquanto algumas mulheres dançam no nosso colo Augusto se levanta e diz.
- Bom vou indo daqui a pouco é o jantar de noivado do meu filho, você irá Liam?.- Solto a fumaça e falo.
- Mas é claro eu sou o representante do meu pai, não posso deixar ser compromisso pendentes.- Ele vai embora, minha vontade é de dar tanta porrada nesse cara até ficar irreconhecível. Meu tio fala próximo ao meu ouvido.
- Pelo menos disfarça esse olhar assassino.- Confirmo com a cabeça, a garota se esfregando tanto achando que está me excitando. Ficamos ali um bom tempo. Meu tio eu e o Giovanni saímos pois temos que ir para a porcaria do jantar.
     Chego em casa, vou para o meu quarto tomar um banho para relaxar, fico um bom tempo deixando a água cair na cabeça pra ver se controlo a mente, esse noivado não vai ser nada fácil, Augusto vai querer me provocar, vai querer abrir uma brecha pra me fazer perder a postura, por isso vou ter que controlar o meu temperamento pra não dá merda, saio e visto um smoking, como é um jantar de noivado tem que ser algo mais formal, mas não uso a gravata borboleta não gosto muito, passo um perfume, ajeito meu cabelo em um topete de lado e desço. Entro no carro e sigo para a casa dos Bianchi de merda. Chego lá e já tem bastante gente entrando, desço como quem não quer nada, e as filhas dos membros dos conselho vem com seus sorrisinhos, mas não dou liberdade, passo sem cumprimentar ninguém.
       Vou para onde a festa que deveria ser somente um jantar, está acontecendo, de longe já vejo  Alícia e seu irmão conversando, minha deusa está maravilhosa com um vestido vinho justo nada exagerado, por mais que tente não parecer sexy não consegue, não tem muito decote mas seus seios tem um bom volume e são empinados, então eles ficam tentando saltar para fora, parece até que tem silicone mas não, porque eu já os provei, sentada com a perna cruzada aquela fenda mostrando um pouco do coldre  Mio Dio che tentazione dall'inferno, mas está  com o Felippo de merda e sua família, nossos olhares se encontram, sinto a raiva de vê-la com ele me consumindo, Giovanni me tira do transe.
- Se controla irmão, você acabou de se tornar o Dom temporário, se estragar tudo agora quando o papai for te passar a liderança você pode perder, então atenção.- Me dá um tapa no ombro, engulo o ódio e Augusto vem e fala. Pietro me cumprimenta somente com a cabeça.
- Olha o Dom chegou.- Beija o meu anel de dom.- Noivos vem cumprimentar o dom.- Alícia se levanta com uma classe surpreendente, pega minha mão que dá choque só pelo simples toque e beija o anel que fica uma leve marca de batom vermelho, nossos olhares na se desconecta . Felippo faz o mesmo, e eu nem me dou conta que estamos nos encarando por tanto tempo. Felippo fala para quebra o desconforto.
- Liam vê como minha noiva está divina! Eu sou o homem mais sortudo do mundo! - É seu merda do caralho, vamos ver se vai ser o homem mais sortudo do mundo em alguma vala de esgoto seu filho da puta, sorrio para disfarçar e Alícia da na cara que não gostou nem um pouco do que ele falou, Pietro me encara esperando que eu faça guerra.
- Sim ela está encantadora, bom vou cumprimentar os outros convidados.- Ela me olha e fala.
- Espera Liam, onde está a sua noiva? Gostaria de conhecê-la.- Pego uma taça de champanhe e dou um gole e vejo sua cara de sarcástica.
- Bom não tive tempo de ir vê-la, mas provavelmente ela virá já que é uma mancini.- Sorrio e ela logo fecha a cara, não dá muito tempo e vejo a Lara Mancini entrar com o seu pai e seu irmão Matteo, vem na minha direção toda sem graça como uma perfeita virgem. Não é feia, mas também não é uma mulher atraente, pois é muito tímida e recatada, tem cabelos loiros e olhos castanhos.- Olá noiva.- Beijo a sua mão e pego em seu braço.- Essa é Alícia noiva de felippo e essa é Lara minha noiva.- Ela o cumprimenta com um sorriso mais foi na força do ódio.
- Nossa Alícia como você é linda, mostra poder.-  Dá um sorriso de canto que faria qualquer homem ter um ataque cardíaco, e seus olhos estão em um âmbar intenso.
- Muito obrigada Lara se quiser posso te ensinar umas coisas bem interessantes, uma delas é como fazer um homem ficar caidinho por você.- Olha pra mim me provocando.
- Eu adoraria, como vou me casar preciso aprender a ser mais confiante como você.-  Alícia segura em sua mão e diz.
- Teremos conversa de mulheres não nos interrompam!.- Felippo olha para ela todo bobo apaixonado. Depois que saem fomos sentar na varanda onde tem uns sofás para visita.
- Essa mulher vai me matar! Nunca nem a beijei e estou aqui todo bobo!.- Peço a Deus para me controlar em pensamento.
- Mulheres são uma maldição Felippo, como elas podem te levar ao topo, podem te levar a ruína, palavras de meu pai.- Pego um cigarro e acendo preciso me acalmar.
- Imagine ela na cama, meu Deus.- O maldito eu não preciso imaginar, mas já você vai ficar só na imaginação.
- A noiva é sua Felippo não coloque coisas na minha cabeça, mas se eu fosse você eu teria cuidado, ela me parece ser perigosa.- E como é, principalmente quando está gozando é viciante, opa calma aí amigo essa não é hora pra ficar excitado.
- Pode até ser, mas será minha esposa logo então terá que aprender a ser uma boa esposa.- Dou risada e falo.
- Se você acredita nisso.- Alícia volta com a minha noiva.
- Bom vocês vão ficar bebendo ou vão para o jantar?.- Nos levantamos e seguimos para a mesa,  se senta com os Bianchi e eu me sento com o meu irmão e os Mancini. Felippo bate três vezes na taça e pede a atenção de todos.
- Boa noite a todos obrigado por comparecerem, Alícia vem aqui.- Se levanta e para em sua frente. Ele se ajoelha e pega uma caixinha do bolso.- Lhe entrego essa aliança para firmar o nosso noivado.- Coloca o anel no dedo da minha amada e beija sua mão, respiro fundo três vezes para ficar calmo. Todos batem palmas e comemora. Depois que jantamos fomos desfrutar um pouco da festa, Alícia está dançando a dança dos noivos e não tira os olhos de mim, estou sentado em uma das mesas com o meu irmão Giovanni e minha noiva se aproxima e me convida para dançar e eu aceito.
     Dançamos uma valsa casual, e chegou a hora de trocar os pares, Alícia gira e para nos meus braços meu coração acelera em respostas do seu toque e Lara para nos de Felippo.
- Achei que não iria arrumar um tempo para ficar só comigo?.- Sorri e diz.
- Você é muito possessivo senhor liam.- Sorrio e digo.
- Tenho que ser, você é a mais bela e a mais gostosa da festa, não posso simplesmente ficar tranquilo com isso, olhe sua volta quantos olhares maliciosos estão em você.- A giro e puxo de volta para os meus braços.
- Não me importo com o olhar deles, só me interessa o seu. A propósito sua noiva é legal, conversamos bastante, mas falta muito amor próprio nela.- A desço lentamente.
- Então quer dizer que você quer transformá-la em uma sangue frio, calculista e fodona igual a você? Olha dona Alicia você vai para o inferno por causa disso, manchar a alma de uma inocente é um pecado grave.- A adverti na brincadeira.
- Se for para libertar uma mulher de ser escrava de um homem eu faço qualquer coisa até ir para o inferno, mas acho que o diabo iria me expulsar de lá.- Felippo se aproxima e diz.
- Vamos destrocar as noivas.- Sorri e que vontade de enfiar uma bala nessa sua testa de almofadinha.
- Claro Felippo, aqui está sua noiva.- Entrego a pulso e  eles se vão para sua mesa e Lara sorri.
- Gostei do Felippo, me parece que vai ser um bom marido, e Alícia é incrível, queria muito ser igual a ela, todos a olham impressionados com sua imponência, parece que nada a abala.- Pego uma taça de champanhe da bandeja do garçom.
- Lara seja você mesma, ninguém pode ser como Alícia, para obter tudo o que ela tem agora, ouve muitas coisas ruins que aconteceu em sua vida, acredite muitas teriam se matado em seu lugar, não suportaria nem um dia tudo o que ela suportou.- Me olha intrigada.
- Você a conhece tão bem assim?.- Bebo um gole.
- Conheço porque ela me contou, não pense besteiras.- Se cala como uma boa garota da máfia, ela só tem 18 anos, foi criada como uma princesa, não entenderia tudo o que minha deusa passou.
      Fico observando os dois e como Alícia sabe atuar bem, parece até uma boa garota mas esse ar de superioridade que passa não se camufla com a máscara de anjo que está vestindo. Resolvo ir ao banheiro, sigo pelos corredores e entro no lavabo, faço o que tenho que fazer e quando estou lavando as mãos alguém abre a porta e pego a minha arma.
- Calma aí! Não consegui aguentar a noite toda.- Da um sorriso de safada.
- Alícia eu poderia ter te matado sabia?.- A puxo para cola no meu corpo e a safada pega a minha mão, passa a língua no cano da arma e meu amigão acorda instantaneamente.
- Gosto quando está armado me excita pra caramba.- Dou uns beijos no seu pescoço.
- Não podemos fazer nada minha deusa. Se continuar me provando, não te garanto que vai sair daqui do mesmo jeito que entrou.- A coloco em cima do balcão do lavatório, guardo minha arma na cintura, enfio minha mão por dentro da fenda até chegar na sua boceta, ela geme e já está molhada. Vou esfregando seu clitóris, geme cada vez mais alto, uso minha mão para tampar sua boca. Fala com a voz abafada.
- Liam você vai me fazer gozar!.- Suas bochechas estão coradas, vou esfregando com um dedão enquanto o outro vai penetrando, ela desce sua mão e esfrega o meu pau por cima da calça, tiro minha mão da sua boca. Ficamos nessa de um provocar o outro.- Você está gostoso demais nesse smoking!. Porra Liam vou gozar!.- Vou esfregando mais rápido e ela acaba gozando na minha mão, chupo meus dedos, ela continua mexendo comigo.
- Alícia se eu acabar gozando não dá pra disfarçar vou ficar sujo e não posso ficar andando assim.- Ela bufa e diz.
- Tudo bem então, vamos para ninguém desconfiar da nossa demora.- Antes que ela desça eu começo a beija-la e digo.
- Depois eu quero que você recompense.- Sorri e diz.
- Como o chefe mandar.- Mordo seu lábio.
- A maldita você gosta de me provocar.- Arruma a calcinha e sai, me deixando de pau duro, jogo uma água no rosto espero um pouco e saio. Alícia está falando com a família do seu noivo e resolvo me despedir, já deu pra mim.
- Bom Augusto eu já vou indo, vou passar no cassino para ver como as coisas estão.- Da um sorriso e diz.
- Está bem, vai desfrutar de algumas mulheres por lá?.- Alícia me lança um olhar ameaçador, mas não posso deixar minha pose de mafioso em cheque.
- Mas é claro! Preciso relaxar um pouco!.- Augusto aperta minha mão.
- Tudo bem garoto vá se divertir.- Saio e espero Giovanni que me aparece com marcas de batom.
- Vejo que aquele negócio de casar era só momentâneo.- Sorri e diz.
- Eu ainda sou solteiro irmão, posso curtir um pouco, já você não pode dizer o mesmo.- Arqueio uma sobrancelha e digo.
- Que eu saiba não tenho uma aliança no dedo, posso ficar com quem quero.- Giovanni ri.
- Diz isso para Alicia, fala pra ela que pode foder com qualquer mulher que quiser.
- Eu falo, não temos um compromisso ainda e mesmo que tivéssemos, sou homem quem não pode me trair é ela.- Giovanni ri mais alto ainda dentro do carro.
- Você é engraçado irmão, então se diz que pode foder com quem quiser, então porque já faz meses que não fica com uma prostituta?.- Me irrito.
- Vai a farti fottere!.- Debocha da minha cara esse maledetto só não dou um tiro nele porque é o meu irmão.