O noivado

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Liam...

Minha mãe está organizando a festa de noivado, estou tão ansioso que quero que nos casamos o mais rápido possível antes que a minha pequena estressada desista. Saio do quarto e desço as escadas , minha família está a mesa me esperando, meu pai está indo bem na fisioterapia ele está se recuperando aos poucos, o médico disse que logo,logo voltará andar, marcamos uma reunião para hoje com o conselho, por isso já estou preparado.
- Filho hoje é o seu grande dia, será oficialmente o dom.- Sorrio para o meu pai e digo.
- Essa será um dos melhores dias pai, não esqueça que estou noivo.- Eles dão risadas.
- Claro, claro não me esqueci disso eu era contra no início lembra.- Giovanni sorri claramente querendo dizer algo idiota e realmente diz.
- Pai dá um crédito para o bobo apaixonado, é capaz dele chorar no altar.- Lucca quase se engasga com o café.
- Chorar? Ele vai soltar uma cachoeira pelos olhos irmão, se tremer e tenho certeza que um desmaio surgirá.- O encaro com raiva e minha mãe intervém.
- Parem com isso vocês, se isso acontecer é normal quando se ama alguém, essa emoção tem que sair de alguma forma, e sem implicância! Vamos tomar café em paz.- Tomo um gole do café que já estava começando esfriar.
- Vocês se sentem satisfeitos em me irritar pela manhã não é mesmo, mas como o futuro Dom terão punições se me desrespeitarem.- Sorrio maldosamente e Lucca diz.
- Mãe o poder está subindo a cabeça dele, pai tem certeza que Liam é uma boa opção!?- Meu pai ignora e minha mãe revira os olhos.
- Liam pare de ameaçar os meus bebês, você não pode punir os seus irmãos por brincarem.- Levo a boca um pedaço de pão brioche com cream chease, engulo e digo claramente debochando dos idiotas.
- Mamma entenda desrespeitar um Dom tem punições independente se é sua família ou não.- Termino meu café e meu pai resolve falar.
- Vamos chega de conversas paralelas.- Dou um beijo na testa da minha mãe e saímos.
Chegamos na sala de reuniões e todos já estavam nos esperando, retiro a cadeira de Dom e um soldado trás meu pai na cadeira de rodas e o coloca no lugar que é dele de Dom, limpa a garganta e diz.
- Buongiorno família, tenho um comunicado importante a todos, como sabem sofri um grave atentado e estou incapaz de exercer o meu cargo, tenho que ficar com essa cadeira de rodas e acabo sendo um alvo fácil, e ninguém vai querer ter um Dom que não consegue se locomover sozinho.- Batem na porta e o soldado abre segurando sua arma.Abre a porta e meu tio entra.
- Desculpem a demora, alguns assuntos pendentes.- Todos assentem com a cabeça, meu pai limpa a garganta.
- Continuando, pretendo me abister do cargo de dom.- Todos se espantam. E o Paollo Mancini diz.
- Mas senhor pense um pouco antes e fazer isso, e quem ficará no seu lugar.- Meu pai responde.
- Meu filho assumirá o cargo de Dom.- Todos ficam em silêncio e meu tio resolve quebrar o gelo.
- Claro que ele precisará se casar primeiro e isso já está em andamento, gostaríamos de convidá-los para a festa de noivado de Liam, será amanhã.- Felippo fica pálido e fala.
- Desculpe a pergunta mas quem é sua noiva futuro Dom.- Sorrio de canto.
- Alícia Gambino.- Engole seco e fica em silêncio. Meu pai cruza os dedos e diz.
- Alguma objeção?.- Todos dizem não em uníssono.- Bom reunião encerrada tenho fisioterapia daqui a pouco e meu filho tem coisas a resolver.- Todos saem menos Felippo, vem em minha direção e diz.
- Podemos ir ver o meu pai!?.- Limpo a garganta e falo.
- Mas é claro! Está preparado para ver o seu pai se detelhorando!?.- Engole seco, suas mãos estão tremolas.
- Vamos, estou preparado para o que der e vier.- Sorrio de canto.
- Se é o que você diz, mas não fique com dó e não chore, não tenho paciência para melodramas.- Assente com a cabeça.- Pai vou indo com o Felippo, vá com o Lucca e Giovanni venha comigo.- Todos confirmar e saímos, entro no carro e mando um SMS para Alicia ajudar a minha mãe com a festa de noivado, só recebo um emoji de piscadinha e um de ok, eu mereço vou me casar com uma criança kkk. Depois de um tempo chegamos no galpão, o Bianchi está suando de nervoso, os soldados abrem as portas e entramos, de longe avisto o maldito Augusto todo sujo com as suas próprias porcarias e recebendo sangue para aguentar por mais tempo, está todo inchado e cortes por todo lado, o nariz deformado e a boca torta, nem da mais pra saber o que é pele, a tanto sangue seco pelo o corpo. Os olhos de Felippo estão marejados.
- Pai! Olha pra mim!.- Seu pai levanta a cabeça lentamente e seus olhos se arregalam ao ver seu filho.
- Felippo meu filho! Me ajuda a sair daaui, esses malditos estão me torturando a dias, me ajude filho!!.- Felippo se aproxima sorri e diz.
- Desculpe pai! Sabe de uma coisa, eu sempre tive ódio de você! Nunca me deu o devido valor! Sempre me tratou como um lixo, um fardo, um ninguém e sabe você merece tudo isso! Confesso que me doeu muito te ver assim, infelizmente ainda é meu paie por isso...- Pega a arma e da um tiro em sua testa.- Eu sou o único que poderia ter tirado sua vida.- Me surpreendeu não imaginava que ele teria essa coragem, ganhou um pouco de respeito.
- Vamos embora esse lugar fede.- Saio andando e eles vem atrás, entro no carro e ficamos em silêncio.
- O russo o que aconteceu com ele?.- Ajeito o meu terno e o respondo, já que o Bianchi resolveu quebrar o gelo.
- Acabou morrendo de infecção generalizada.- Olha para a janela pensativo.- Não fique traumatizado, você agiu como homem e tirou a vida de seu pai, ele também tirou várias vidas por poder, pessoas que não tinham nada a ver com a nossa vida de mafioso.- Chegamos no prédio de reuniões, Felippo sorri e diz.
- Obrigado pelas palavras Dom, bom vou indo.- Quando ele ia fechar a porta do carro eu falo.
- Espero que compressa em minha festa de noivado.- Seus olhos brilham de tristeza e diz.
- Com prazer Dom.- E sai de cabeça baixa, Giovanni sorri e diz.
- Pra que torturar o garoto Liam?.- Levanto a sobrancelha e digo.
- Não sei o que está querendo dizer com isso, não fiz por maldade nenhuma.- Coloca a mão na testa e da risada.
- Como não? Você é muito vingativo, quer o torturar por que sofreu na festa de noivado dele e da Alicia, isso é crueldade.- Ajeito o terno e respondo.
- E quem disse que um mafioso não é cruel irmão?.- Dou um sorriso de canto.
- Concordo plenamente.- Chegamos e sigo para a sala de estar, me sento, acendo um charuto e pego um copo de uísque, Giovanni faz o mesmo, de repente Alícia aparece com um lindo vestido branco de préguinhas, curto como sempre mas é rodadinho, esse é um diferente do que costuma usar, está com uma palheta de cores, claramente nervosa com o decorador e minha mãe tadinha tentando acalma-la, vem em minha direção se abaixa e diz.
- Liam diz a ele que amo vermelho e quero rosas vermelhas!.- Fico estático e Giovanni controla a risada.
- Qual o problema?.- Coloca a mão na cintura e aponta para o decorador.
- Ele não quer colocar rosas vermelhas! Quero rosas vermelhas! Se não usa-la no meu noivado, vai ser no seu velório!.- O coitado do decorador engole seco e fica trêmulo, cruzo as pernas e as mãos e pergunto tentando apaziguar a situação.
- Explique-se o porquê não quer dar as rosas vermelhas a minha noiva?.- Respira fundo e diz.
- Se..Senhor, eu sugeri algo que combine com a afeição anjelical da futura senhora Lucchese, pensei em rosas brancas e cor de rosa claro e amarelo claro, algo que extraía sua beleza.- Minha mãe fica ao lado de Alícia que está com os braços cruzados.
- Alícia você parou pra entender o que ele quer? Você ao menos escutou a opinião dele?.- Revira os olhos e responde bufando.
- Claro que escutei meu amor, escutei sim, mas me responde onde eu tenho aparência anjelical?.- Sorrio e digo.
- Claro que você parece um anjo, você já reparou no seu reflexo Alícia? Pra mim você parece e muito um anjo, e seria ótimo se todos reparassem isso, e não na demone por trás do rosto anjelical.- Alícia solta fogo pelas narinas e minha mãe fala.
- Querida vamos pelo menos avaliar ok? Você poderia nos mostrar alguns modelos da sua ideia, e fazer comparações com o tom de pele da Alicia?.- O decorador responde com medo.
- Claro senhora, com todo prazer mas somente se a senhora Alicia aceitar.- Minha selvagem confirma com a cabeça e eu levanto o copo de uísque em comemoração a menos um assassinato para o meu amor.
- Ótimo resolvido graças a Dio Santo.- Alícia se aproxima de mim e fala no meu ouvido somente pra eu escutar.
- Espero que tenha sobrado energia pra me fazer gozar futuro noivo, esse estresse é por sua causa quero ser recompensada.- Puta que o pariu tive que colocar a mão sobre o carinha que acabou de acordar. Engulo seco e falo.
- Claro meu amor.- Sai rebolando aquela bunda gostosa pra caralho, Giovanni levanta os olhos e me olha enquanto bebe.
- Vocês poderiam queimar uma cidade interia por causa do fogo que tem.- Dou um sorriso sacana e digo.
- Fazer o que se o seu irmão é gostoso pra caralho!.- Desfaço o nó da gravata e abro alguns botões da camisa, aquela danada me excitou.

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