Meu primeiro assassinato

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Alicia...

Eu já estava com os meus 16 anos, meu padrasto vinha traindo muito minha mãe, sabe o que é o pior de tudo ela estava com depressão profunda, tinha surtos constantes, passava o dia sobe antidepressivos e mal se alimentava ou tomava banho, meu irmão e eu que estávamos cuidando de tudo, inclusive ela, como eu odeio esse cara não se importa nem um pouco com sua mulher, aliás nunca se importou sempre foi um desleixado, só trabalha chega tarde em casa e mal olha para minha mãe, sempre foi assim, só que agora piorou com as suas traições, estou louca para dar um fim a esse cara.
Já se passavam das 22:00 da noite, Louis chega bêbado com marcas de chupões no pescoço e todo desgrenhado, estou na escada observando a cena meu irmão também não chegou, ele ainda deve estar com a namorada. Limpo a garganta e falo.
- Vai tomar um banho antes que minha mãe te veja e se eu fosse você passaria uma maquiagem no pescoço.- No momento que eu ia sair ele fala e fala alto.
- Quem você pensa que é para me dizer o que fazer !? Você acha que manda em mim !? Estou louco para ensinar para essa bucetinha virgem quem é que manda!- O encarei com nojo e desprezo e disse.
- Tenta !? Quero que você tenta Porra ! - Ele ia começar a caminha minha mãe desce as escadas correndo e diz desesperada.
- O meu Deus o que aconteceu com você!?- Olha com piedade me irritou e muito essa cena.
- Você só pode estar cega só pode, ele estava enchendo a cara enquanto estava se afundando em alguma vadia por aí mãe! Você não consegue ver isso !? E esse por nojento estava prestes a querer fazer o mesmo comigo.- Disse com o pior tom de nojo que eu consegui.
- E por que você não deixou? Me diz eu não me importaria se fosse com você! Eu só espero o pior vindo de você, não de uma de Santa, sei que você vem seduzindo ele, Louis me contou tudo!- Isso foi a gota d'água pra mim, isso me doeu e muito, não tive nem palavras para responder, o desgraçado respondeu no meu lugar.
- Você vai me satisfazer ou não Amélia? Ou vou ter que implorar sua vadia traidora ?- Louis seguras nos pulsos dela com força, minha mãe se assusta e fala.
- Como é ? Eu não estou em estado de fazer nada! Me solta você está me machucando! - Ela tenta se soltar mais é em vão.
- Larga minha mãe seu maldito!- Avanço nele, puxando a minha mãe, ele encara ela e diz.
- Por que você não conta a verdade aos seus filhos!? Sua cadela maldita, diz pra eles que você esquentava meus lençóis enquanto seu marido estava em missão !? Fala sua vadia!? Diz o real motivo de você ter fugido comigo, sim foi para proteger os seus filhos mais foi ainda mais porque você queria sentar no meu pau sem preocupações.- Quando eu escutei isso fiquei horrorizada, Louis começou a estrangula- lá, peguei a faca que estava na gaveta, e o esfaqueio pelo costas diversas vezes, minha mãe entra em choque com a cena, quando eu termino vou para abraça- lá e ela começa a gritar.
- Não sai de perto de mim seu monstro! Sai agora de perto de mim, eu odeio o sangue que corre nas suas veias! Sai ! Sai! Sai! - Meu peito aperta, vou até a cozinha limpo o sangue das minhas mãos, pego os comprimidos dela da gaveta, pego um copo de água com as mãos trêmulas, não pelo o que acabei de fazer, mais sim pelas palavras da minha mãe, elas nunca tinham doido tanto, Porra eu só estava a defendendo! Uma lágrima escorre do canto do meu olho, nunca chorei por causa dela e não vai ser agora que vai acontecer, sei que essas merdas de palavras vai ficar grudadas para sempre na minha mente, vou até a sala, a levanto mesmo se debatendo, coloco ela no sofá e lhe entrego o comprimido.- Não fique perto de mim! Eu deveria ter tirado você quando tive a chance! Eu nunca quis ter você! Eu não quero você mais na minha casa! Some daqui e não volte nunca mais!- Meu irmão entra e grita quando vê o corpo estirado no chão .
- Mais que porra que aconteceu aqui!? - Ele olha pra mim e vê o sangue estampado pelo meu corpo.
- Mais que porra!? Vou te contar tudo o que aconteceu aqui!- Conto tudo a ele, que fica horrorizado, principalmente pela atitude da nossa mãe.
- Estou indo embora amanhã, não fico mais aqui, invento uma história para nossa nonna e fica tudo bem ok, irmão vou precisar da sua ajuda para se livrar do lixo do nosso padrasto.- Nossa mãe havia dormido devido o calmante, então aproveitamos e embalamos o corpo em sacos pretos, colocamos no porta malas do carro de Pietro e descartamos o corvo em um córrego com pesos para não boiar. Claro não somos idiotas, cobrimos a placa do meu irmão e escondemos nossos rostos para ninguém sair ferrado nessa.
Chamo nossa empregada de nonna, ela sempre cuidava de mim e do meu irmão quando nossa mãe trabalhava no hospital como enfermeira, então Antonella ficava conosco a maior parte do tempo, sempre com amor e carinho ela contava histórias para dormimos e fazia leite quente, tenho muito apego a ela.
Liguei para Bria, que se assustou quando disse que minha mãe havia me expulsado de casa, pedi a ela que me deixa-se ficar um tempo em seu apartamento, até eu me ajeitar, com certeza Bria aceitou. Depois daquela briga com a Samantha na escola consegui mais duas amigas, Mellanie e Victoria, nós sempre nos falamos pelo celular já que não estudo mais naquela escola já estou na faculdade. Meu celular vibra em minha bolsa, notificação de SMS das minhas amigas.
Mellanie: Lice oq aconteceu AMG ?? Estou preocupada contigo, como assim sua mamis te expulsou? 😱😱
Alícia: Bom fui expulsa de casa, por defender a minha mãe do maldito do meu padastro!!! Quero ir para uma balada pra espairecer a mente, vamos?!! 😌😋👌👌
Mellanie: Claro amiga tudo pelo seu bem estar😊😌😌 Chama as meninas e fica gata en !!!
Já na casa da Bria, começamos a nos arrumar, escolhi um vestido preto bem justo, com mangas transparente brilhante e um salto da mesma cor, fiz uma maquiagem bem marcada, com os olhos esfumados e um batom vermelho. Minha amiga optou por um vestido azul escuro justo de de alça e um sapato preto, marcou os olhos com um tom azul escuro e um batom nud.
Mellanie e Victoria chegam e seguimos para balada, chegando lá já demos de cara com a nojenta da Samantha, tentei não me importar mas era impossível pois a todo momento me dirigia uma cara de deboche, ela passa e esbarra em mim e diz.
- Ah me desculpe, bom você só tem 1,50 então é difícil te perceber anã!! - Sai gargalhando indo para o banheiro.
- Ah isso não vai ficar assim.- Digo bufando e sigo atrás dela para o banheiro, minhas amigas me chamam mais nem dou importância, entro no banheiro e tranco a porta, a cobra estava retocando a maquiagem, dá um sorriso e olha pra mim debochada.
- Se perdeu dos seus pais tadinha! Quer ajuda ? Kkkkkkkk... Vou te dizer uma coisa criança, sabe porque eu estou com o Jeremy hoje, porque ele disse que queria ficar contigo, então eu fiz ele te esquecer bem rapidinho com uma boa transa, você sabe o que é isso? Não ? Sinto muito não é pra sua idade sabe não se sinta mal, talvez você ache um porco imundo igual a você para te comer fofa!.- Termina de falar enquanto arruma os peitos no vestido, olha para a minha cara e espera que vou revidar falando algo, mas está totalmente enganada, vou na sua direção segurando os seus cabelos e bato seu rosto no espelho, o mesmo trinca e escorre sangue, chego bem perto do seu ouvido e falo.
- Fofa não transo porque não quero, não sou igual a você que precisa de uma foda pra levantar o ego meu amor, não sou uma cadela desesperada por atenção igual a você, ponha-se no seu lugar princesa de plástico porque você não chega nem perto dos meus pés, antes inteligência do que ser vadia igual a você! Espero que tenha entendido o recado e não atravesse o meu caminho novamente e nem ouse olhar pra mim, porque da próxima vez será pior do que algumas cicatrizes.- Me arrumo, olho no espelho para ver minha maquiagem e saio toda sorridente, hoje eu ganhei o meu dia.
Sigo para a pista de dança onde minhas amigas estão, olho por cima do ombro e vejo Samantha saindo correndo desesperada para fora da balada kkkkkkk, idiota corre igual uma cadela assustada, aliás é o que ela é kkkk. Não sei como a Mellanie conseguiu nossa entrada aqui, ela deve estar se envolvendo com aquele segurança gato que estava conversando esses dias, as meninas vem na minha direção me puxando para dançar com elas, um pouco de diversão é ótimo de vez em quando. Voltamos para casa da Bria as 4 horas da manhã, dormimos todas juntas, nunca tive uma lembrança feliz quando passei a morar com a minha mãe e o meu padrasto, o meu irmão tentava muito me alegrar me fazer feliz mais ela sempre destruía qualquer resquícios de felicidade que eu poderia ter.
Dona Amélia se matou quando eu tinha 17 anos, Pietro me ligou e disse que havia uma carta junto dos comprimidos que ela usou para o ato, estava em cima da cabeceira da cama, me contou algumas palavras mas eu não quis saber, sei que não teria nada de bom sobre mim ali, mas o que ele disse claramente eu tinha certeza que se referia a mim " Deus estou entregando minha vida, pois estou pagando os meus pecados, eu estive com um monstro e criei outro, minha penitência é a morte, pois deixei que o diabo leva-se uma vida, alguém que foi o meu anjo salvador, alguém que cuidou de mim e da minha família, sinto ódio e remorso de mim mesma pela vida que levei, por tudo que deixar acontecer, me perdoe." Eu me culpo pela morte da minha mãe, levo comigo o meu segundo assassinato, não fui eu literalmente mas o considero como mais uma vida em minhas mãos, me sinto culpada, muito culpada ela morreu por me odiar, levo a alma de alguém que me colocou no mundo e isso dói e dói muito.

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