Capítulo 23

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Genevieve

Eu acordei e meu corpo todo estava doendo, eu não me lembrava de como falar.
Eu estava em meu quarto, vestindo apenas minha lingerie da noite anterior.
Eu devo ter dormido no carro. E Renzo era um  idiota. Eu só estava em sua cama, se houvesse sexo, vai se foder pra lá.

Eu estava pronta pra ir correr, mas lembrei dele falar sobre minha rotina da oportunidade  ao nossos inimigos. Eu encontrei com a Mirna ela era uma das cozinheiras.

- Bom dia senhora.

- Bom dia Mirna, você sabe onde fica a academia?

- Depois da piscina senhora.

- Obrigada.

Enquanto eu seguia pra academia, eu percebi que nunca usei essa piscina maravilhosa. Se eu tivesse tempo hoje, eu aproveitaria.
A academia de Renzo era enorme. Eu sua pra onde eu queria, a esteira.

Quando eu terminei eu subi pra me arrumar. Antônio precisava falar comigo urgente.  E ontem eu havia cancelado tudo, pra passar o dia com o babaca do meu marido.

Renzo testava um santo. Ele não queria dividir o quarto, mas quando transávamos eu não podia nem sair de seu quarto, banho e dormi tinham que ser lá, ontem até as refeições fizemos lá. Pois vamos ver quem manda aqui.
Já que não dividimos o quarto, teria que ser no meu. Principalmente porque ele reclamava, que meu quarto o deixava deprimido.

Eu mandei uma mensagem pro meu pai sobre o almoço. E também pra Antônio.
Eu recebi uma mensagem do meu pai a caminho do abrigo.

Não sou um soldado seu, vamos conversar no almoço. Você me deve respeito.

Eu ignorei meu pai. Já bastava Renzo me deixando louca.
Quando eu desci do carro, Antônio estava acompanhando de dois homens.

- Bom dia.

- Bom dia Vivi. Esses são os responsáveis pela obra do abrigo, mas ele não tem boas notícias.

- Vamos conversar lá dentro.

Eu abracei Julieta e sentei com eles três.

- Esse lugar precisa ser demolido.

- Tá brincando?

- Vivi ele é o engenheiro Carlos Augusto, o outro é Francis meu novo assistente.

Eu preocupada e Antônio se derretendo pelo novo assistente.

- Como eu dizia, o local não deveria ter ninguém aqui. A fundação está toda destruída, além de ser mal feita. Vamos ter que começar do zero.

- Merda.

A questão é que eu recebia uma boa grana pra fazer esse tipo de trabalho, Larissa ajudava o orfanato, e um hospital infantil. Eu mantive os trabalhos dela, mas esse aqui.
Eu precisava fazer isso. Uma reforma tudo bem, mas construir um prédio do nada, enquanto mudava essas pessoas de lugar, sem falar nos gastos dos cursos que começavam na  segunda.

Puta que pariu. Eu não queria, e não devia.
Mas eu ia pedir ajuda a Renzo. Merda, eu nem queria que ele soubesse disso.

Ascensão da Rainha.Onde histórias criam vida. Descubra agora