Capítulo 56

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Genevieve

Eu tomando café da manhã. Minha mala e da Raffaello está ponta. Ele podia nascer a qualquer momento. E a cada minuto, eu ficava mais tensa, e ansiosa.

Eu estaria no hospital do clã. Ele era do clã, mas funcionava como outro qualquer. Mas o meu problema, é que aposto que eles tinham minha foto  em todos os lugares.

Eu levantei, e fiquei olhando a vista. Eu amava o clima. Eu passei a mão na minha barriga, Raffaello está tão quietinho hoje. Ele não mexeu nada até agora.

- Deixa de preguiça meu amor. A mama está louca pra conhecer você filho.

Hoje fazia um ano da morte de Larissa, e eu gostaria de lhe enviar flores. Mas não podia arriscar. Eu estava com a barriga tão grande, que eu tinha dificuldade de fazer tudo. Até mesmo sentar, me causava falta de ar.

Eu estava sentindo muito dor, e por incrível que pareça. Andar me deixava aliviada.
Eu não gostava de banho muito quente. Mas ele me aliviava. Quando as dores estavam insuportáveis, eu decidi ir pro hospital. E eu estava em pânico.

Sete meses vestindo essas roupas, e eu cada dia tinha mais dificuldade. Eu pedi um táxi, e segui até o hospital.
Meu coração estava disparado, eu desci. E o taxista desceu com minhas malas.
Eu fui até a recepção, e uma mulher extremamente sorridente, me atendeu.

- Boa noite em que posso ajudá-la?

- Acho que estou em trabalho de parto.

- Tem alguém com você? Assim você pode entrar de uma vez, e a pessoa pode fazer sua ficha.

Eu fui tomando por outra dor. Meu Deus.

- Não, eu sou viúva. Eu posso preencher rapidamente a ficha, mas não sei se tenho tanto tempo.

- Me entregue seu documento, eu vou fazer a ficha e depois termino de completar com você lá dentro.

Quando eu cheguei em um quarto, a enfermeira pediu pra que eu tirasse minha roupa, e colocasse a camisola do hospital. Eu fiz isso, mas mantive o meu rosto coberto. Meu plano tinha que dar certo.

Eu quase infartei quando o médico entrou no quarto. Meu Deus, eu o conhecia.
Ele estava no casamento de Bella, mas ele não estava no meu.

- Calma mama, respira. Vamos trazer esse garotão a esse mundo louco. Sou o doutor Lucca, infelizmente não temos nenhum obstetra mulher hoje. Não sei como isso funciona pra você, mas vamos fazer o possível pra respeitar a sua religião.

- Não há problemas, se for uma emergência.

Eu nem sabia se era verdade. Eu segurei o grito que  queria deixar minha boca.

- Então ou vou te dar uma olhada.

Uma enfermeira entrou no quarto.

- Senhor, ela é a AB.

Ele me olhou, e fez um sinal pra ela.

- Vamos tirar um pouco de sangue pra fazer alguns exames em você.

- Eu fiz exame ontem. E está tudo certo, eles estão na pasta.

- São normas do hospital, apenas uma bobeira.

A dor voltou com tudo.

- Ah por Dio.

- Quero que faça força quando a dor vim, e tente não gritar. Tudo bem

Ascensão da Rainha.Onde histórias criam vida. Descubra agora