Capítulo 62

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Renzo

Falar que eu estava possesso, era eufemismo. Minha megera estava me levando a loucura. Porra, eu faço tudo por essa filha da puta, e ela não dar um único passo.
Era como se ela não importasse, como se não sentisse falta de nós dois.

Ela ainda joga na minha cara, que não se arrepende de ter fugido. A desgraçada era tão boa, que não havia dúvidas, se nós tivéssemos tido uma menina, eu nunca encontraria as duas.

Eu desci pra esperá-la, e peguei meu filho do carrinho. Ele era tão calma, igual a mim.
Eu até esqueci como se respira, quando ela desceu. Tenho certeza que ela faz isso pra me torturar. A desgraçada estava maravilhosa. E eu andava cada dia mais louco por ela.

Eu não suportava mais ver sua mão sem a aliança, e uma vez que ela parecia não se importar, eu a fiz colocar de volta. Chega dessa porra.

A bunda da desgraçada, estava totalmente indecente nessa porra desse vestido. Porra eu a perdoei, custava ela tomar a iniciativa. Filha da puta.

Eu corri da minha tia. Pelo amor de Deus, ela falava o que queria, e não dava a mínima por eu ser o chefe.
Eu estava conversando com meu underboss do Veneza, quando Danilo me interrompeu.

- Acho bom que seja urgente.

- Depende da importância que você dar ao seu casamento.

Eu busquei Genevieve com os olhos, e não acreditei que a vagabunda da Morgana, estava falando com ela.
Filha da puta, eu fui em sua direção. E assim que ela saiu, Genevieve me encarou.

- Não é atoa que a peça mais forte do xadrez é a rainha. Você é um rei muito burro.

- Uma vez você me disse,  que eu tinha muito bom gosto e era extremamente inteligente.

- Eu me enganei, você é burro e fraco.

Ela saiu me deixando sozinho. Essa porra dessa noite, não estava saindo como eu gostaria.  Eu a observei conversar com meus homens, ela dava atenção aos homens mais honrados do clã.

A maioria parecia amá-la, e eles a respeitavam. Ela não voltou a falar em nenhum momento comigo. E também se recusou a dançar.
Eu achando que na volta pra casa teria sexo no carro, porra nenhuma.

Ela ameaçou me dar um tiro, se eu a tocasse. Ela pegou nosso filho, e se trancou no quarto dele.
Eu passei a noite sentado na poltrona do nosso quarto. Assim que o dia amanheceu, eu fui malhar.
Quando eu voltei, o quarto do meu filho estava vazio, e em nosso quarto, só restava seu cheiro.
Quando eu desci pro café da manhã, já comecei a passar raiva.

- Como assim ela saiu Alfredo?

- Saindo Senhor, ela entrou no carro e Frederico entrou, ligou o carro e saiu dirigindo.

Eu ia acabar matando esse desgraçado desse Alfredo.

- Não tem medo de morrer Alfredo?

- Mais alguma coisa senhor?

- Cadê meu filho?

- Está na brinquedoteca com a Margaret.

Eu peguei meu filho no colo, e segui pro meu escritório. Eu tinha uma reunião às dez da manhã. Eu peguei meu telefone pra ligar pra ela, mas estava desligado. E o de Frederico também.
Eu ia matar ela hoje.

Eu fui pra minha reunião possesso. E eu não poderia almoçar em casa. Eu tinha outro compromisso.

Durante minha reunião, eu tentei ligar pra ela duas vezes. E pra Frederico também. Nada, nem mesmo chamou. Que filha da puta viu.

Ascensão da Rainha.Onde histórias criam vida. Descubra agora