7° capítulo

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Passo no banheiro para lavar o meu rosto que está super vermelho
Meu Deus!
Eu não acredito que aquele idiota teve a coragem de me propor em casamento, pior com a chantagem de salvar a vida do meu pai.

QUE ÓDIO!!

Dou um suspiro e me encaro no espelho, peço a mim mesma calma.
Saio do banheiro e volto para a minha mesa. Encaminho os senhores para a sala de reuniões, e depois passo na sala daquele crápula para avisar que todos já chegaram .
Após sair da sua sala me encaminho a sala de reuniões atrás de uma pessoa que se diz ser humano.

Ao entrarmos na sala o idiota cumprimenta a todos e ao chegar em um homem mais ou menos da sua idade, cabelo preto, olhos escuros, alto e com a pele clara percebo que as suas costas ficam tensas e fico me perguntando porquê.

–Aiden– diz o homem com um sorisso falso.

–Como vai Christian ?– diz o Aiden com uma cara azeda.

–Não vai me apresentar essa linda mulher que está ao seu lado?– diz o tal do Christian .

O senhor Dark me fuzila com o olhar como se eu tivesse culpa de ter chamado atenção.

Gente?

–Esta é a Laura Alencar minha secretária, Laura este é Christian Digoory o representante da filial dos EUA .

–Prazer em conhecê-lo senhor Digoory– digo estendendo a mão para ele , ele a pega e dá um beijo na mesma.

–O prazer é todo meu Laura –Diz tentando soar sensual mas acaba me deixando arepiada de medo, afasto minha mão rapidamente e digo para que todos se sentassem porque a reunião iria começar.

Ao decorrer da reunião
Percebi muitos olhares do Christian e sempre que o pegava me olhando ele me dava um sorriso sensual que me revirava o estômago, reparei que o Aiden também havia percebido esses olhares.

Depois de uma hora a reunião é encerrada e todos vão embora excepto pelo Digoory que precisava falar com o Aiden.

Eles entram na sala em sua sala e fecham a porta ,depois de 15 minutos o senhor Dark sai da sala e diz que precisa resolver um problema no RH , e o Christiam fica sozinho na sala.

De repente o Christian sai da sala e diz que precisa da minha ajuda com o computador e como não tenho opção acabo indo o ajudar, ao entrar na sala vou direto ao computador para ver qual é o problema acabo por ouvir a porta se fechar, por isso levanto o rosto para ver o que estava acontecendo e o pego caminhando em minha direção .

–Não via a hora de ficar sozinho com você.–diz ele me pegando pela cintura.

–Me solta!–falo já entrando em desespero.
Até tento o empurrar mas é como empurar um murro de tijolos.

–Haa Laura vamos lá você acha mesmo que eu não reparei nos seus olhares direcionados a mim? Eram olhares caregados de desejos

–Que olhares seu louco? Faça o favor de me soltar.

–Te soltar?–ele solta uma gargalhada.–Sabe o que séria melhor que te soltar?–Faz uma pausa–Fazer de você minha.
Assim que ele termina de falar isso vem com tudo tentando me beijar.
De início eu tentei o empurrar mas quanto mais eu empurrava, mais força ele usava para me segurar.

Chega um momento em que eu perco o controle dos meus atos . E é ai que eu começo a gritar pois essa cena me lembra quando eu tinha 14 anos , indefesa e sem ter a quem recorrer . Percebo que ele me joga em cima da mesa e beija meu pescoço e eu só consigo gritar e gritar.

Meu Deus porquê?
Eu não vou aguentar isso tudo de novo .

De repente ele rasga a minha blusa ,e começa a beijar os meus seios, então o medo, me da uma força que eu grito com todo o meu ser.
Do nada, sinto o seu corpo sendo puxado para longe do meu. Caio de joelhos, e começo a chorar.

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Aiden Dark
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–Aiden –diz Christian assim que me aproximo dele para o comprimentar.

Christian Digoory é o representante da filial dos EUA.
Ele tem a 34 anos, e é muito competente no que faz porém não é uma das minhas pessoas favoritas.

–Como vai Christian –tenho a certeza que a minha cara não é uma das melhores nesse momento .

–Não vai me apresentar está linda mulher que está ao seu lado – nesse momento o meu olhar se virá directo para a Laura. Será que ela não aguenta ficar sem chamar atenção não.

–Esta é a Laura Alencar minha secretária, Laura este é Christian Digoory o representante da filial dos EUA.– falo contragosto.

–Prazer em conhecê-lo senhor Digoory– diz a Laura estendendo a mão para o comprimentar, ele por sua vez a pega e da um beijo na mesma.
Mas é muito sem noção mesmo em.

–O prazer é todo meu Laura –Diz com uma voz nogenta que me dá vontade de o esfolar vivo, ela afasta a sua mão rapidamente e diz para que todos se sentassem porque a reunião iria começar.

Durante a reunião eu pude perceber que o Christian estava mais concentrado em observar a Laura do que a prestar atenção na reunião.

Depois da reunião todos se vão menos o Christian pois temos alguns assuntos sobre sua filial.
...

Estou voltando agora do RH e quanto mais me aproximo da minha sala mais tenho a impressão de que tem alguém chorando lá.

De repente o choro se transforma em um grito horrorizado que reconheço por ser da Laura.
Não penso duas vezes antes de arrombar a porta e entrar.
Ao entrar percebo que o Christian está em cima dela enquanto ela grita e chora.

Puxo ele com tudo e o jogo no chão, assim que ele se levanta eu vou com tudo para cima dele. Distribu-o socos e chutes, tenho a plena consciência de que ele me acertou alguns socos mas nem dou importância para isso.

Na briga acabamos mudando de lado e percebo que a Laura está sentada no chão toda encolhida e com a roupa rasgada, isso acaba servindo de impulso para a minha raiva me fazendo ir com tudo para cima dele, o acerto um soco com toda a força que eu consegui reunir que ele cai desnorteado no chão e acaba por perder a consciência.

Nem ligo para ele no chão, eu só me aproximo da Laura e a seguro em meus braços, posso senti-la encolhendo enquanto faço isso, por un momento eu pensei que ela iria gritar para que eu a solta-se mas ela afunda a sua cabeça no meu peito e contínua chorando.
Acabo por a levantar e a levar para o sofá, depois ligo para os seguranças e os peço que chamem a ambulância.

Depois de alguns minutos chega a ambulância e a polícia.
Acabam por levar nós os 3 para o hospital.
O caminho todo eu não me afastei da Laura nem por um segundo, mas eu tenho a plena consciência de que ela estava em outro lugar. É como se tivesse entrado em estado de choque, não se mexia e nem falava.

Depois de um tempo no Hospital fomos para a delegacia.

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