chapter one - the kiss

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México, vinte e três de janeiro de 1996.

Certo garotinho de olhos azuis se encontrava sentado na beira de um lago em cima de uma pequena passarela de madeira. Adorava tudo aquilo, era como se estivesse no céu. Sim, era assim que o céu deveria ser... De repente tudo ficou escuro.

Liam: É você Theo? – chutou ao sentir as pequenas mãozinhas lhe tapar os olhos.

Theo: Seu chato. – destapou os olhos de Liam e ele o encarou sorrindo. – Mamãe me mandou vir cuidar de você. – sentando ao lado dele. – Tá fazendo o que aqui? – curioso.

Liam: Nada. – fez um bico. – Só olhando, eu queria ver um peixinho.

Theo: Os peixes estão dentro do lago. – balançando as pernas. – Pra ver um, você precisaria entrar. – sorriu, pegando na mãozinha de Liam. – Quando vai largar isso? – apontando a chupeta na mão dele.

Liam: Eu não quero largar. – pôs a chupeta na boca. – Ela é gostosa.

Theo revirou os pequenos olhinhos.

Liam: Por que está me olhando assim? – peguntou com bico.

Theo: Esquece... – riu. – Vamos pra lá? – chamou ele.

Liam: Ah não, lá os nossos pais só ficam dando beijinho na boca. – cruzando os bracinhos. – É chato.

Theo: A gente pode dar beijinho na boca também. – O garoto de fios aloirados disse com um sorrisinho.

Liam negou com o rosto vermelhinho.

Liam: Mamãe falou que só os namorados dão beijinho na boca. – envergonhado.

Theo: Então você pode ser meu namorado. – o encarando e olhando os olhos da cor do céu do menino. – Então? Quer ser meu namorado?

Liam apenas assentiu com a cabeça, estava muito envergonhado para falar algo. E então, Theo sorriu.

Ao longe. Os pais os olhavam.

Jenna: Ai meu Deus, que coisinha mais linda! – disse sorrindo.

Melissa: Filma isso direito, Peter!– arrumando o filho mais novo no colo. – É agora, eles vão dar o primeiro beijinho! – disse enquanto olhava os dois.

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Theo: Podemos dar beijinho agora. – Liam assentiu de novo.

Os dois foram se aproximando um do outro, fizeram um pequeno biquinho com os lábios e fecharam os olhinhos, de leve tocaram os lábios. Os dois sentiram borboletas voando no estômago. Depois se afastaram e fizeram uma careta.

L&T: ECA! – passando a mão nos lábios.

Os pais não deixaram de rir, aqueles dois ainda dariam muito o que falar...

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Kath

𝐏𝐫𝐞𝐜𝐨𝐜𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐏𝐚𝐢 {𝐓𝐡𝐢𝐚𝐦 𝐦𝐩𝐫𝐞𝐠} Onde histórias criam vida. Descubra agora