Capítulo 2

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No dia seguinte, quando acordei, a Agência estava uma correria. Os terroristas haviam invadindo a Empresa á noite, sem que ninguém visse.

Peguei uma roupa para vestir, e levei um susto, havia um bilhete pendurado no roupeiro.

''Surpresa! Tenha um bom dia, amorzinho.xH''

- MARGO. - gritei.

Em seguida ela entrou correndo no quarto.

- Aconteceu alguma coisa?

- Você sabe se os terroristas invadiram algum quarto?

- Eu não sei, Anne, ninguém sabe aonde eles foram. Mas, por quê?

- Hm, nada. Pode ir. - ela assentiu e então saiu.

Fui até o banheiro e coloquei minha roupa, um vestidinho florido com uma sapatilha azul. Em seguida sai, Margo veio em minha direção.

- Se cuida, Anne, os terroristas estão andando pela cidade. - assenti.

- Eles não seriam tão idiotas de aparecerem na minha frente.

- É, pode ser.

Coloquei um casaquinho azul que Margo segurava e então entrei no táxi, que eu já havia chamado.

Pedi para que o motorista me levasse á algum restaurante no centro de Londres, e quando chegamos lá, vi que o movimento do dia anterior havia sumido.

Havia pouco mais de vinte carros nas ruas.

- Nossa, até parece uma cidade fantasma. - falei.

- Vish Senhora, não ficou sabendo? - ele falou, neguei com a cabeça. - Parece que a cidade vai ser invadida. - gelei.

- Quem contou isso pra você?

- O povo tá falando.

Respirei fundo e desci.

- Eles não sabem o que falam.

- Como você sabe? - ele perguntou, mas eu já havia fechado a porta.

Caminhei em direção a porta e entrei, havia umas quinze pessoas ali dentro, procurei uma mesa mais isolada e me sentei.

Logo o garçom veio anotar o pedido.

- Hmm, eu vou querer uma fatia de pizza de presunto e um suco natural, por favor. - ele anotou e então saiu.

Peguei meu celular para mexer, a foto dos meus pais ainda estavam no papel de parede, senti uma dor no peito após ver os mesmo sorrindo comigo no colo.

Em seguida alguém se sentou na cadeira á frente. Ergui a cabeça e tive uma surpresa.

- Olá gracinha. — não consegui acreditar no que vi, continuei lhe encarando sem responder. — O quê foi? Não posso me sentar com você?

Balancei a cabeça negativamente, rindo debochada.

- Você tá maluco garoto? — perguntei ainda não acreditando que ele estava ali.

- Ué, eu também tenho uma vida normal como você.

- Eu não tenho uma vida normal. — respondi direta. — E nem você.

- É, acho que você tá certa, mas eu gosto de sair um pouco da minha rotina.

- Você pode ser preso por mim. — mudei de assunto. — Ou morto, não tem medo de aparecer aqui?

- Tem pessoas aqui, você não revelaria sua identidade. — ele sorriu. — Além do mais a cidade saberia que realmente existem terroristas. — bufei.

Missão ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora