Capítulo 4

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Quando acordei, estava em um sótão de madeira, e nele estava montado um quarto. Sentei-me na cama e senti uma dor terrível na cabeça, e antes que pudesse me levantar Louis entrou no quarto.

- Hmm, você acordou. – ele falou vindo em minha direção e se sentou na cama. – Como se sente?

- Por que está sendo legal? – perguntei. – Eu estou tentando prender vocês.

- Não interessa, o Harry está afim de você, então precisamos respeitá-la.

- E se não me respeitarem?

- Então estaremos todos mortos. – engoli em seco me lembrando da noite passada. – Vou chamar o Harry, ele vai gostar de saber que você acordou.

- Espere. – chamei-o antes que ele saísse do quarto.

- Não se preocupe, ele não vai te machucar. – e então saiu.

Alguns minutos depois Harry entrou no quarto. Encarei-o com um pouco de medo, a cena da noite anterior não saia da minha cabeça. Ele caminhou até a cama sem dizer nada e então sentou.

- Do quê você se lembra? – ele perguntou.

- Você matando uma pessoa. – fui rude.

- Ele estava abusando de você.

- Não interessa Styles, alguns socos já estavam ótimos. – quase gritei.

- Eu não ia sujar minhas mãos com aquele sujeito. – ele alterou o tom de voz, como eu.

- Você é muito idiota. – falei irritada e me levantei da cama. – E eu vou embora.

- Você está no nosso esconderijo, fica do outro lado da cidade a Agência – revirei os olhos.

- Eu vou ligar para a Margo.

- Não vai, seu celular quebrou ontem.

- Droga! Então me leva. – ele sorriu cínico.

- Só se você aceitar jantar comigo hoje á noite.

- Eu não quero jantar com você, tente entender. – vi que minha resposta não o agradou muito.

Ele saiu do quarto um pouco exaltado, em seguida voltou com chaves.

- Vamos, eu vou te levar. – ele falou e então saiu novamente.

Peguei meus saltos, que estavam no canto do quarto e o segui. Vi que suas íris verdes estavam um pouco mais escuras, e suas bochechas estavam vermelhas.

Entramos no carro e ele não falou nada, e assim foi pelo resto do caminho. Um completo silêncio.

Quando estávamos a uma quadra antes da Agência, Harry parou o carro.

- Eu só posso te trazer até aqui. – ele falou.

Assenti.

- Obrigada. – falei e fui descendo.

Para nossa surpresa Margo, Ben e Max aparecerão.

- Anne, minha nossa, você tá bem? – ela quase gritou e então me abraçou. – Fiquei preocupada.

- Eu estou bem. – falei.

Vi ela me soltar e encarar Harry, junto com Ben e Max. Os quatro se encaravam sérios, como se fossem se matar pelo próprio olhar.

- Quem é ele? – ela perguntou desconfiada.

Olhei para o mesmo frustrada. Eu podia contar tudo e prendê-lo nesse exato momento. Porém, ele havia me salvado.

Missão ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora