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Prefácio

Jungkook encostou a cabeça no banco da cadeira de camping, expondo o pescoço. Apoiando a cabeça no encosto no sofá que estava colocada no topo do trailer onde pertencia ao alfa.

Eles tinham um acordo.

A brisa noturna balançava suavemente seu cabelo, mas a atmosfera estava cheia de calor e tensão.

A cada 15 dias, Jungkook retornava ao encontro do alfa, que mantinha o seu compromisso em um ciclo que se repetia. Ele estava ali mais uma vez para Seokjin o ajudar.

As estrelas no céu noturno cintilavam como pequenos diamantes, e seus reflexos dançavam nos olhos grande de Jungkook enquanto ele olhava para o firmamento. E seu coração começou a bater mais rápido à medida que Seokjin se aproximava, relaxando e entregando-se a uma confiança que nunca teve com nem um alfa.

Quando Seokjin, furou sua pele de com suas presas afiadas, um gemido escapou dos lábios, ele gemeu, baixo e quase inaudível. Era um som quase inaudível, uma mistura de dor e prazer, um eco de sensações intensas.

Jungkook apertou os dedos, sentindo a pele ser rasgada e o veneno de Seokjin entrar em seu corpo.

Na primeira vez, quecompartilharam a marca, seus lobos não aceitaram tão bem. Jungkook sentia-se estranho com o lobo do outro sofrendo, pois não era o que lobo de Jin queria. A ligação entre seus lobos não se encaixou perfeitamente, havia um desequilíbrio perceptível.

Sua respiração acelerou, e os batimentos cardíacos também. Uma dor insana se apoderou dele, fazendo-o tremer. Era uma dor quase insuportável. Como as pessoas achavam prazeroso ser marcado?

Ser marcado fora do cio, sem o desejo natural que acompanha esse processo, podia ser extremamente doloroso, uma experiência intensa e quase torturante. Ele não queria ser marcado daquele jeito, mas a situação pedia isso. Na verdade, Jungkook queria e viu em Seokjin uma oportunidade.

Jin parou e lambeu a marca, agora pouco feita pelos seus caninos em Jeon. Era a sexta vez que repetiam o processo, e agora estavam ligados através da marca, ainda que não tão intensamente como quando estavam acasalados. A marcação era um ritual que reforçava sua ligação, mas não era tão duradoura quanto a marca deixada durante o acasalamento, então precisava ser renovada periodicamente.

ㅡ Está tudo bem? ㅡ perguntou, ainda inclinado em direção ao mais novo, vendo seus olhos fechados, sentindo a dor ardente em seu pescoço ㅡ Dói muito?

ㅡ Sim! ㅡ suspirou aliviado. ㅡ Não sei como as pessoas pedem por isso.

Seokjin pegou uma garrafa de cerveja em frente a ele, abriu-a e tocou o braço de Jeon, entregando-a.

ㅡ Obrigado. ㅡ Sibilou baixo.

ㅡ De nada! ㅡ deu de ombros ㅡ Senti que está mais tranquilo, aqueles caras pararam de lhe perturbar?

ㅡ Sim! ㅡ Jungkook suspirou, bebendo o álcool na esperança de aliviar a dor em seu pescoço. ㅡ Depois da marca, minha vida fica mais fácil. É... obrigado mais uma vez, Jin Hyung.

Seokjin virou-se assustado pelo jeito que Jeon o chamou. Jungkook era um ômega arisco, não confiava em todo mundo, era muito astuto. Parecia um animal enjaulado e com medo de tudo e todos. Sabia que havia sofrido há um tempo, e ninguém o queria na alcateia.

ㅡ Eu já vou indo. ㅡ Jungkook se levantou. Estava garoando.

ㅡ Tem certeza que não quer que eu te leve?

ㅡ Tenho! ㅡ disse firmemente. Era sempre assim, firme e decidido ㅡ Não se preocupe, minha casa não fica muito longe, e todos pensam que meu alfa qualquer dia chega de supetão.

ㅡ Ok, ok!

ㅡ Até 15 dias, Jin!

ㅡ Até.

Jungkook voltou para sua casa no meio da noite, sozinho e agora sem medo algum. Nem outro alfa o abusava, e nem ficava barra. Colocou a aliança no dedo novamente e respirou fundo. Era um mentiroso.

Morava perto de sua "adorável" família, para fazer todos acreditarem que estava realmente casado. Mesmo ninguém fazendo questão. Era um ômega mesmo.

Jungkook era o único ômega na família Jeon de 6 alfas lúpus, além do mais era adotado. Seu tio Jeon o pegou para criar quando sua irmã morreu no parto, poderia ter sido um alfa, mas não, nasceu ômega.

Não tinha metido o pé daquela alcateia pelo seu tio, que o amava enormemente. Mas havia saído de casa e com seu trabalho conseguia lhe sustentar.

Sua tia não gostava tanto dele, mas ele nem ligava. Conseguiu fazer faculdade de artes na cidade e voltou para a alcateia para cuidar do tio Jeon que estava adoentado, coisas que seus filhos não faziam.

Mas tio Jeon era sua única família.

Jungkook havia construído sua própria vida com base em sua paixão pela pintura. Se sustentava agora com seus quadros, era pintor e vendia por uma quantidade razoável. Era rico, mas não demonstrava, pelo menos não para sua família, que eram interesseiros.

Sua casa modesta, com apenas dois quartos, ficava perto da casa de seu tio Jeon, o que tornava mais fácil para ele o visitar.

Ao deitar no sofá, Jungkook não pôde deixar de sorrir ao pensar em Seokjin. Ele tocou a marca fresca em seu pescoço e suspirou, lembrando como eles se conheceram. Seokjin, mesmo sendo um alfa lúpus, nunca ultrapassava os limites, mostrando respeito e consideração pelo espaço de Jungkook.

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Hello ! Amiiiiii

Estou dando uma renovada nas minhas fics para que elas fiquem ainda melhores, até para vocês, queridos leitores. 😊

Sim, sei que pode levar um tempinho, pois estou sobrecarregada com o trabalho, mas vou me esforçar para tornar tudo mais rápido possível.

Mais estória com os Jinkook, pois é ship mais fofo e caótico que existe!

Está obra é uma ficção, nada que estará escrito aqui é real. Não é baseada na vida real.

Eventos, situações, histórias, estabelecimentos, organizações, nomes, bem como personalidades de personagens relacionados ao BTS, não são baseados na realidade.

Eles são distorcidos pela história.
Os cenários são todos apenas imaginados.

História não recomendada para menores de 18 anos.

Contém violência , relatos de depressão , abuso sexual ...

Contém gatilhos.

Qualquer erro de gramática e coerência me avisem, por que mesmo revisando posso me passar;

Se não entender alguma coisa ou quiser fazer uma crítica podem ficar a vontade. Se quiserem ajudar ficaria feliz!!

Não esquecem de comentar e deixar seu votinho!

Ps.: Tenham paciência comigo.