Capítulo 2 - A Ventania

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Hinata abriu a porta da sua humilde edícula e deu passagem para o visitante

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Hinata abriu a porta da sua humilde edícula e deu passagem para o visitante. Sasuke tirou os calçados na entrada conforme a tradição, não seria rude apesar de estar alí contrariado. Hinata faz o mesmo, ajeitando ambos os pares de sapatos no canto da parede.

Sasuke subiu o primeiro degrau e deparou-se com um curto corredor, onde havia duas portas exatamente iguais posicionadas uma de frente para a outra antes da copa cozinha, presumiu que aqueles fossem os quartos.

Hinata abriu a porta da direita e ascendeu as luzes, Sasuke a seguiu analisando minuciosamente e discretamente tudo ao redor, concluiu que antes daquele lugar ser uma casa, era uma base de armamento militar.

O chão era de madeira bruta e escura como mogno, apesar das paredes serem, em sua maioria, pintadas de beje ou branco, Sasuke presumiu que antes tudo aquilo era uma grande caverna escura a prova de som. A Eclusa fora reformada amadoramente, mas em cada detalhe se via um traço do passado bélico naquele lugar.

Assim que adentrou no cômodo, viu uma janela na parede da frente, abaixo uma bancada de estudos organizada e limpa, repleto da pergaminhos, papéis, lápis e tinta preta para a escrita. A esquerda duas grandes prateleiras com dezenas de livros, observou que a maioria contava a história do clã e dos poderes do dōjutsu ocular. A direita algumas prateleiras e armários que estavam sendo usados como despejo.

Hinata abriu um armário e retirou um futon azul marinho pesado, enrolado em espiral, tão grande quanto seus braços podiam segurar. Ela o deposita no chão, antes de desfazer o nó, Hinata encara Sasuke.

- Esse é o colchão portátil que tenho, se preferir pode dormir na minha cama!

- Não precisa!_ ele nega, deixando claro que aquilo estava bom

Ter um teto e um lugar para deitar era o cúmulo do luxo para o Uchiha, quando viaja entre dimensões acaba por dormir em qualquer canto que lhe pareça minimamente confortável, seja escorado em um tronco de árvore, ou em uma caverna vulcânica.

Tudo aquilo era um privilégio.

Hinata avisou que o banheiro era ao lado da saída para a lavanderia, também disse que o visitante poderia pegar qualquer coisa da geladeira se precisasse, incluindo água. A Hyuuga queria deixar claro para Sasuke que ele deveria sentir-se a vontade.

Assim que Hinata saiu do quarto, Sasuke montou o futon e sentou sobre ele, há tempos que não encostava em superfície tão macia. Retirou a capa e jogou-a ao lado no chão, sobre ela o suporte e a espada que sempre carregava juntamente com os pouquíssimos pertences que lhe eram úteis.

Então deitou-se, sentindo sua musculatura relaxar, deveria aproveitar aquela madrugada como a última noite de descanso, afinal, no dia seguinte começaria imediatamente a resolver suas pendências problemáticas.

Fechou os olhos e começou a mapear sua própria lista mental. Deveria agradecer Naruto por nunca ter desistido dele. Também deveria rejeitar Sakura, por mais que quisesse elogia-la por todo seu esforço. Precisaria resolver com Kakashi sobre o que fazer em relação ao distrito Uchiha. Ainda teria que prestar testemunho por todas os relatórios que fizera durante esses dois anos de jornada...

Matsu to SugiOnde histórias criam vida. Descubra agora