O que ele realmente precisa é de disciplina.
Alexander Lightwood acaba de receber o trabalho mais fácil do mundo: ser babá do filho mimado de um senador conservador, mantê-lo longe de problemas, e receber um salário de seis dígitos. Um salário que...
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Magnus
Magnus arrastou Catarina Loss pelo corredor com muito mais velocidade e agressividade do que uma garota balançando em saltos de sete centímetros provavelmente estava acostumada, mas ele precisava colocar alguma distância entre ele e o Soldado na cozinha.
Uma pequena parte de Magnus se sentiu culpada por deixar o homem limpar sua bagunça, mas outra parte dele ainda estava pensando na ereção do dito soldado pressionando contra suas costas.
Magnus teria apostado todo o seu dinheiro em que Alec estava a dois segundos de beijá-lo, antes que Cat entrasse lá como a bagunça quente que ela era, e Magnus tinha cem por cento de certeza que o teria permitido, e setenta e cinco por cento de certeza que isso teria sido a pior ideia de todas.
Deus, o que Magnus faria com Alec?
O homem era casado e tinha um filho. Mesmo sendo gay, ele não estava disponível, e Magnus era um monte de coisas, mas ele não era um destruidor de lares.
Pelo menos ele nunca tinha sido.
Assim que entraram em seu quarto, ele trancou a porta. Por um momento insano, ele até pensou em deslizar uma cadeira sob a maçaneta.
Ele respirou fundo, tentando acalmar seus nervos em frangalhos. Mas então um pensamento se formou em sua mente: Ele e Alec ficariam juntos pelos próximos seis meses, seis meses de qualquer merda que tinha acontecido na cozinha, ou quase, ou o que quer que seja.
Como Magnus deveria lidar com isso? Ele não era forte o suficiente para dizer não.
Magnus não sabia se deveria rir ou chorar.
Este problema específico nunca poderia ter passado pela cabeça de seu pai quando ele contratou Alec.
Seu pai não conseguia imaginar um mundo onde alguém como Alec alguma vez olharia para alguém como Magnus como qualquer coisa, exceto fraco e patético.
Magnus não podia realmente imaginar também, mas ele não tinha imaginado os dedos de Alec cavando em seus quadris, ou sua respiração contra seu pescoço, ou seu pau duro como pedra pressionado confortavelmente contra a parte inferior das suas costas.
Cat se virou para ele do nada, o tirando de seus pensamentos antes que ele tivesse que lidar com sua própria ereção inconveniente.
Ela enfiou uma unha pontuda cor de ameixa em seu peito.
— Ok. Fale comigo. O que está acontecendo com você e o Sr. Sexo num palito lá fora? Ele parecia que estava prestes a foder você no balcão da cozinha.
— Cale a boca. – disse ele, mas não havia raiva em suas palavras.
