Sim, Daddy

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Não aguentei deixar vocês na expectativa por esse capítulo, mas a partir de amanhã vou mesmo respeitar meu cronograma e postar só um por dia, tá? Kkk
Espero que gostem, nos encontramos nos surtos ❤️

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Alec

Alec estava sonhando. Ele sabia que estava. 

Isso não impediu seu coração de disparar, ou o gosto metálico de encher sua boca.

Sempre começava com sangue. 

Cobre e gasolina queimaram seu nariz e garganta. O sol do deserto queimou sua carne.  Ele tentou piscar para tirar o suor dos olhos, mas ainda não conseguia ver. 

Seus homens estavam por aí em algum lugar. Eles tinham sobrevivido à explosão?

Formas oscilantes corriam em sua direção. Ele apertou os olhos, tentando entendê-las. Eles usavam uniformes? Ele não sabia dizer.

Eles eram fantasmas, ou talvez Alec fosse o fantasma. 

Se não fosse pela dormência latejante que irradiava pelo seu braço direito, ele poderia ter pensado que estava morto.

Ele tentou alcançar seu rifle a apenas alguns metros de distância, mas seu braço não estava cooperando.

Eles estavam se aproximando a cada segundo que passava. Seu pulso disparou, a adrenalina enviou ondas de choque ao longo de seu corpo até que ele não estivesse pensando, apenas reagindo. 

Quando a forma amorfa apareceu acima dele, ele atacou com a mão esquerda, agarrando sua garganta com tudo o que tinha, o rolando embaixo dele. 

Ele precisava da vantagem. Eles tinham armas. Eles tinham o uso pleno de seus corpos. Eles tinham todos os seus sentidos.

Ele só tinha medo e treinamento. 

Alec montou neles, apertando com toda força que podia reunir com apenas uma mão. Se tivesse sorte, ele poderia fraturar o osso de sua garganta, e eles sufocariam.

Eles lutaram, seus golpes fracos enquanto lutavam embaixo dele, gritando freneticamente.

— Alec!

Em algum lugar, o som de seu nome penetrou na névoa de sua memória.

— Alec. Pare! Foda-se, por favor. Porra. Pare! Alexander!

Alec abriu os olhos, piscando para se ajustar à escuridão repentina depois de ter lutado contra o sol escaldante do meio-dia de seu pesadelo. 

Ele estava de volta ao seu quarto na cobertura Bane, montando um Magnus sem fôlego e de rosto vermelho. 

Jesus. Santo Deus do caralho. 

Alec poderia tê-lo matado. Sua mão ainda apertava a garganta de Magnus. Sua mão esquerda. Obrigado, porra. 

Ele soltou um suspiro trêmulo. Se fosse sua mão direita... ele nem queria pensar sobre isso. 

Sim, Daddy (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora