EM HIATUS INDETERMINADO
╭─░🌕㊘𝖲𝗂𝗇𝗈𝗉𝗌𝖾𓊝୭̥
‣ "Sempre que eu olho pra você meu coração dói". Você começou, mesmo não sabendo como começar.
"Hum?". Essa foi a resposta dele, mas você não se deixaria abalar pelo rosto confuso que ele deveria es...
Aversão ao que é novo ou aquilo que representa mudança.
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Sentir, ela queria sentir? Deixou um vampiro a segurar daquele forma para sentir algo? Inacreditável. Esperava que ela o confrontasse, que perguntasse por que se importava, por que ele procurou por ela. Por que? Ansiava com que ela falasse que ele não era nada para ela, que não deveria se meter na vida dela.
Ao invés disso, ela queria sentir? Sentir. O que ela queria sentir? Ele não a fazia sentir o suficiente? Ele não era o suficiente? Não, na verdade, ele não era nada ainda. Não deveria estar tão bravo, não deveria ter ela em sua mente a todo o momento, mas como poderia ficar tranquilo quando aquela mulher louca poderia fugir a qualquer momento?
Vanitas estava caminhando por Paris, não ficaria no mesmo cômodo com um Noé ansioso e preocupado ou uma Remy ocupando o quarto ao lado. Ao mesmo tempo em que estava bravo pela imprudência com a qual ela agia, se sentia frustrado por não poder reclamar sobre isso, afinal, não era nada além de um colega para ela.
"O que é isso? Eu nunca me senti assim." Vanitas dizia, Enquanto olhava a água calma do rio e apoiava uma das mãos na proteção a meia altura da ponte. Não demorou muito ali, principalmente com o número de casais que aumenta no local, algo que ele nunca tinha notado antes.
"Não pode ser. Não faz sentido!" Vanitas correu pela calçada, sem atenção ao caminho, consequentemente esbarrando em alguém. "Desculpe!" Ele disse.
"Ah, querido Vincent. Que bom encontrar você aqui." Roland disse, de onde estava sentado. Vanitas ficou arrepiado com a aparição do homem, de todas as pessoas, logo ele?
A apresentação do parceiro de Roland foi o que fez Vanitas esquecer por alguns segundos o motivo da pressa, então se sentou junto a eles para um café.
"Estou curioso para saber o que você faz em seu tempo livre" Olivier começou, falando a Roland. "Mesmo que seja uma mulher às escondidas"
"O que? Não tenho namorada, pelo menos não agora." Roland respondeu, parece que hoje todos estavam dispostos a falar sobre algo assim. 'Não agora?' Vanitas focou na conversa.
"Levou um fora de novo?". Olivier perguntou. "Aquela moça se jogou em você no outro dia!"
"Você". Vanitas tentou, com uma voz quase imperceptível. "O que estou perguntando é". A xícara tremia sem parar nas mãos do moreno. "Tem experiência com romance?"
"Isso, é pra um amigo" Disse o humano da lua azul, com uma voz de pena, uma atuação. "Ultimamente, ele não consegue pensar em nada além de uma certa mulher, não importa como ele tente. Ele diz que sente uma dor no coração que não o deixa dormir à noite.". O moreno estava prestes a dizer que era brincadeira e sair correndo novamente.
"Verdade?" Roland perguntou. "E sua pretendente? Como ela é?"
"Ela é magnífica, com uma pele brilhante e seios médios". Vanitas respondeu, sem pensar muito. "Não sei os detalhes. No início, ele ficou curioso com o jeito dela. Ele pensava que essa era a única atração. Mas havia tantas coisas misteriosas sobre ela, que ele nunca imaginou que o fazia voltar ao mesmo caminho. Outro dia, ela entrou na frente e o ajudou a derrotar um inimigo, depois o abraçou e ele a viu relaxar, como ela nunca tinha feito antes. Ao lado dele. E isso foi o suficiente para gravar a imagem na minha mente."
Olivier começou a tossir com o erro de Vanitas na última frase, já que se tratava de um amigo, ele não deveria ter se referindo a si mesmo. Roland repreendeu o parceiro. "É como se ela brilhasse." O paladino falou para Vanitas. "Simplificando, é amor!"
O moreno ficou pálido, como isso poderia ser amor? Ele começou a divagar até ouvir a voz de Roland, dizendo: "Caro Vincent, parece que sua pretendente sente o mesmo por você, pelo que disse." Para Vanitas, foi um ‘fatality’, o golpe final.
"O que? Impossível.". Mas ele sabia que era verdade, a própria garota tinha se declarado para ele. Ainda assim, queria acreditar que não poderia ser verdade, se não, teria que ficar ainda mais bravo com o fato de ela ter fugido, e ainda por cima, se envolvido com outro homem. "Por que alguém amaria uma pessoa como eu?"
Roland já estava preparando o discurso sobre Deus, quando Vanitas percebeu e disparou em uma corrida novamente, para longe do paladino da igreja.
────────────────── ⋰⋱⋰Notas🦋⫻ Pode dizer, com esse chove e não molha do Vanitas, até você já teria puxado a Remy pela cintura e lascado um beijo nela. Vou gastar toda a minha criatividade em cenários, quando eles enfim se assumirem. Dormi o dia todo e demorei para postar o cap, mas a curiosidade é sempre um meio de manter o interesse, não acham? Kkkk com certeza, não, né? Mil perdões.
Qualquer que seja a resposta, obrigada por ler até aqui, se achou algum erro, me avise por favor. Chegamos a 1K de visualizações e 200 estrelas, agradeço muito a todos vocês que acompanham esse projeto!