LARA
Mal cheguei às escadas e ouvi o som de uma explosão. Rapidamente saquei a arma, a empunhando corri em direção as crianças.
- Crianças, venham! – Chamei com urgência.
Assustados os três vieram correndo.
- O que foi isso doutora?
- Eu não sei, Adisa. – Respondi, os colocando atrás de mim.
- Os rebeldes estão de volta, eles nos encontraram. – O capitão informou.
Ele e o tenente, vieram correndo.
- O que faremos? – Meu tom preocupado.
- Nos defender. – Sam, está controlado. – Suba com as crianças e fiquem todos no quarto. Vou enviar o Pope, para lá.
- Sim, capitão. – Guardei a arma, pegando Zuri no colo.
- Capitão, eu tenho medo. – Disse a garotinha, a ele.
- Não tenha, nós estamos aqui para proteger vocês. – Sam, suavizou o tom e fez um afago na bochecha dela.
- Cuidado. – Murmurei para ele, Sam assentiu.
Subimos as escadas quase correndo.
***
- O que foi isso? – Perguntou, dr. Roy.
- Os rebeldes, eles nos encontraram. – Coloquei Zuri na cama. – Vamos ficar todos neste quarto, até segunda ordem.
Novamente o médico, puxou-me de lado.
- A dilatação chegou a 8 centímetros. – Ele informou.
Respirei fundo, mantendo os nervos sob controle.
- Faremos o parto. – Afirmei.
- Com esse caos, e o risco dos rebeldes invadirem o hotel? – Ele se sobressaltou.
- Não temos outra opção, e os rebeldes não entrarão aqui. Confio nesses homens, sei que podem manter esse forte até a chegada do resgate.
- Gostaria de um pouco da sua frieza, dra. Miller
- Trabalhe alguns anos como médico militar, meu caro. – Caminhei até Amara.
Fiz um novo exame, é certeza, o bebê está chegando. Mas ela não pode parir nesse quarto, diante de todas essas pessoas e as crianças. Portanto, eu tive uma ideia.
- Adisa, por favor, leve aquelas almofadas, o edredom e as toalhas para o banheiro. – Pedi ao jovem.
O banheiro é espaçoso, Dandara o higienizou por completo com cloro e álcool que encontrou na despensa.
- Sim, senhora. – Ele jamais hesita, é um bom rapaz.
- Dandara, pode ficar de olho nas crianças?
- Certamente. – Ela saiu do lado de Amara, se prontificando.
- O que pretende doutora? – O soldado Pope, perguntou.
- Ajudar um bebê a chegar ao mundo. – Os olhos dele se arregalaram.
- Vocês Miller, gostam de aventura. – Murmurou.
Gesticulei com as mãos, dizendo, o que podemos fazer!
Instruí o dr. Roy como quero proceder e precisei permitir que ele tomasse outro comprimido. As mãos do homem estavam tremendo.
***
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Coletânea Fardados - Contos
ChickLitSTATUS: COMPLETO **Aviso: Contém gatilho de abusos** Conheça três histórias de amor, vividas por seus protagonistas da melhor maneira. Uma delas nos ensina que para o amor e felicidade, não existe forma física. Outra, mostrará que ter paciência e sa...