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O perigo é a força que motiva e impulsiona Jung Hoseok.
Crescido em uma familia com ocupações "peculiares" e negócios clandestinos, Hoseok é a personificação de intensidade e alma livre.
Ele faz as próprias regras e se desafia a sempre qu...
Olá Leãozinhos. Deixem seus votinhos e me contem o que estão achando, viu? Espero que gostem 💛 A tag de Danger no twitter será:
#CodinomeHoseok
Boa leitura 🌻
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Hoseok sentia o vento batendo em seus cabelos, bagunçado e espalhando pelo rosto corado os fios castanhos. A música tocava alta, nos alto falantes do conversível esportivo. Os risos escandalosos atrás de si faziam um sorriso sedutor se esticar nos lábios cheios.
Ah, o sorriso de Jung Hoseok era conhecido. Por muitos temido, mas por todos respeitado. Os olhos avelã não se intimidavam fácil, tão pouco fraquejavam quando encurralados ou ameaçados. Não. As ameaças para ele eram sinônimo de diversão, de calor e adrenalina correndo pelas veias.
Hoseok era perigoso. Com aquele sorrisinho charmoso ou com a confiança inabalável, ele movia multidões a seu bel prazer. Com uma mão no volante e a outra apoiada sob o metal gelado da porta, cotovelo flexionado e óculos escuros,ele era o retrato de todos os desejos sujos do ser humano.
Em qualquer lugar que estivesse, automaticamente, ele se tornava foco. Poderia passar despercebido por multidões se assim desejasse, mas gostava da atenção que recebia. Ah, como ele gostava de ver o medo nos olhos dos inimigos e o modo como a mera menção de seu nome lhes dobrava os joelhos.
Dispensava nomes, não criava laços ou deixava pontas soltas. Seu único lar era a família, sua casa era a estrada. Não tinha ponto fixo, mas o roteiro tinha suas paradas.
Nascido e crescido à sombra dos negócios da família, descobriu o sabor da violência antes mesmo de provar álcool pela primeira vez. Aos cinco anos, quando ainda nem sabia falar perfeitamente, já começava a aprender as primeiras lições. "O que fazer quando algo lhe for negado, Hoseok?" era o que o pai lhe perguntava todos os dias. Para cada resposta errada, algo de que gostava muito lhe era tirado.
Todos os dias durante meses e anos. Aos 8 anos, ele tomou o que lhe era de direito pela primeira vez. Ainda se recorda do gosto do sangue na boca quando ele e o irmão se rolaram no chão na disputa pelo controle do videogame.
Lembra também o som da água pingando na velha calha d'água ao lado da janela do quarto quando ambos foram obrigados a ficar de frente um para o outro, se encarando, até que se desculpassem. Foi o castigo mais longo do qual se lembra e só teve fim quando a mãe se sentou entre eles, sob os olhos atentos do pai, parado à porta.
— Vou perguntar novamente e será a última: porque não se desculpam?
— Não fui eu quem comecei — Jin era astuto para a idade, mas ainda sim era uma criança e estava sujeito às birras, como tal.
— Mas continuou e isso te torna culpado, também — Eun se virou para Hoseok — E você?