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O perigo é a força que motiva e impulsiona Jung Hoseok.
Crescido em uma familia com ocupações "peculiares" e negócios clandestinos, Hoseok é a personificação de intensidade e alma livre.
Ele faz as próprias regras e se desafia a sempre qu...
Violência - Sangue - Assassinato (menções sem detalhamento) Uso de drogas - Ameaças - Palavras de baixo calão
* Não reproduza as ações contidas neste capítulo *
* Não usem drogas *
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#CodinomeHoseok
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Hoseok verificou novamente o anemômetro¹ enquanto se posicionava. O relógio marcava 08:53 e, de acordo com os cálculos, o alvo entraria no seu campo de visão nos próximos minutos. O sol estava escondido atrás de nuvens densas e fazia frio. A baixa incidência de luz solar diminui a quantidade de reflexos e favorece a boa visão. O seu maior problema, no momento, eram os ventos. Estavam mais fortes do que ele e Seokjin previram e qualquer mínimo deslize poderia se tornar um problema gigantesco.
Ajustou o rifle, camuflado com a Ghillie Suit², o seu favorito: um belíssimo McMillan Tac-338a, de uso militar.
Quando o trem surgiu no horizonte, ele mirou. A luneta facilmente lhe permite encontrar Seokjin, sentado do lado direito do vagão, paralelamente ao seu alvo situado na janela do lado esquerdo. A poucos metros estava o túnel sob a montanha e Hoseok tinha segundos antes de perder a oportunidade.
Se concentrou, não permitindo ouvir os sons a sua volta. Olhou para além de Seokjin, que empenhava seu papel bravamente. A única barreira entre Hoseok e o alvo era seu irmão, que apesar de tudo, confiava nele. Seokjin poderia odiar Hoseok, mas não hesitaria em colocar a vida nas mãos dele, se preciso.
O atirador respirou fundo, aguardando. Ansioso pela ação, pelo sangue que veria escorrer em breve e quando Jin, em um movimento quase imperceptível, se escorou no banco, inclinando o pescoço levemente para trás, Hoseok já havia calculado a direção e velocidade do vento e o ponto a frente do alvo. Apertou o gatilho, sorrindo satisfeito quando a bala fez seu percurso lindamente, passando a milímetros do rosto bonito do irmão mais velho, que piscou por reflexo.
Ela atravessou a têmpora de Vassiliev fazendo-o tombar para o lado com sangue encharcando o ombro e manchando o vidro onde a cabeça bateu. Estava feito. A adrenalina lhe saudava como uma velha amiga, uma companheira da qual ele sentia-se grato por sempre ostentar.
Inspirou fundo, sorrindo de canto, completamente satisfeito. Hoseok e sua família não tinham muitos princípios socialmente corretos, nem sequer se orgulhavam do cargo que ocupavam clandestinamente na sociedade. No entanto, as coisas que homens como Vassiliev faziam e o mal interminável que causavam por dinheiro e poder, amenizavam a culpa que, talvez um dia, qualquer um da família Jung já possa ter sentido.
