Com toda certeza, essa foi a última vez que ela aceitava algum desafio ridículo de Amanda, pensou Loty enquanto se escondia em uma cabine do banheiro masculino do terceiro andar da escola.Ela tinha escolhido aquele banheiro em particular por apenas dois motivos . O primeiro, e o menos sensato, era que ela não podia recusar um desafio depois de tudo que ela passou. Estava no seu DNA fazer coisas estúpidas e imprudentes, e desde aquela noite isso tinha sido arrancado dela. E Loty queria ter ela mesma de volta, sem a porcaria dos paços de bebê que sua terapeuta tanto falava.
E o segundo motivo, bem... era tão estúpido quanto o primeiro, mas pelo menos era uma reparação histórica feminina, certo? Era por isso que ela estava com um marcador preto, em uma cabine fedendo a mijo, olhando para a porta da conquista masculina da Constance.
A porta da conquista era simplesmente a porta de uma das cabines daquele banheiro horroroso, cheia de rabiscos objetificando, abusando e depredando a imagem de todas as meninas da escola. Por isso, ela e as amigas decidiram se vingar dos babacas usando o charme e a delicadeza feminina. Ou seja, Loty havia limpado mais da metade da porta e começado a anotar fofocas sobre o tamanho, formato e nível das bolas e penes dos pequenos idiotas. Claro, com marcador permanente.
Porque se ela fosse bem sincera... a ideia que quanto maior o pau mais babaca o cara seria era inversamente proporcional as informações que ela tinha. E ela e as amigas haviam coletado bastante material em nome da vingança e da sorororidade.
Mas é claro que um par de idiotas tinham que entrar no banheiro no meio do terceiro tempo, um horário que professor algum dava o passe para sair de sala.
"Tranque a porta," Um deles disse, "não quero que ninguém nos escute."
Loty sentiu o seu coração parar na garganta. Eles estavam ali por conta dela?
Ela pegou a chave de casa dos bolsos delicadamente, a posicionou entre os dedos e fechou o punho. Se eles viessem para cima dela, ela daria algo para eles se lembrarem por um bom tempo.
Seus ouvidos rugiam tão alto que ela quase não escutou o outro cara pedindo alguém para olhar por de baixo das cabines.
"Harry, ninguém vem a esse banheiro no terceiro tempo."
"Nós dois estamos aqui, não é?"
Loty piscou, confusa, e logo relaxou. Era apenas Liam e Harry matando aula, uma coisa comum perto de um jogo. Mas logo, ficou tensa de novo.
Ela não tinha visto Harry ao longo desses dois meses desde que ele chutou o irmão como um cachorro cheio de pulgas. Ela sabia que ele estava a evitando, muito provavelmente sabendo que ao contrário de Louis, Loty não tinha medo de o machucar física e emocionalmente o Styles mais novo.
Mas no lugar de expor toda a raiva que ela estava acumulando à meses, a Tomlinson subiu em cima do vaso nojento e esperou. Esperou por uma fofoca que acrescentaria mais gosto a sua vingança.
"Ninguém aqui, como eu te disse."
"Você entenderia se tivesse no meu lugar, Liam." Harry suspirou cansado. " Você tem certeza que não tem ninguém?"
"Claro, cara." Liam fez uma pausa que se alongou como caramelo quente. "O que ela fez agora?"
Loty escutou mais passos caminhando para o que ela presumia ser a pia. Ela ouviu algum dos dois batucar com as unhas na louça e logo em seguida, um deles ligou uma torneira.
O barulho parecia apenas um ruído de fundo, Mas mesmo assim o som encobria algumas palavras sussurradas.
Olhando para aquela porta nojenta, Loty se deu três segundos para pensar melhor e acabou colando o ouvido na porta da revolução feminina.
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Just seven minutes
Fiksi PenggemarEm mais uma noite chuvosa na grande Londres, Louis nunca pensou que seu desejo mais obscuro seria realizado em meio a casacos velhos e uma luz difusa. Seus sentimentos que tanto tentou esconder de seu melhor amigo vem à tona em uma brincadeira boba...