𑁍 - Capítulo 11

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Pov Anna.

─ MAS QUE DESGRAÇA TA HAVENDO AQUI?

A voz fria e grossa do dono machucou meus ouvidos, me fazendo pular dos braços do estranho que estava tirando minhas medidas, olhei para JK que mantinha seu olhar de fúria, aquilo me dava muito medo mas também me deixava insegura.

─ Peço perdão Sr Jeon, eu não..

Com um piscar de olhos e um susto de arrepiar, Richard cala a boca apenas com um enorme tapa na cara dado por Jungkook.

─ NÃO FALA NADA SEU PEDAÇO DE LIXO, QUE SUA ALMA QUEIME NO FOGO DO INFERNO SUA PESTE. ─ Observei de lado os lábios do moço serem cortados, e uma boa quantidade de sangue sair do local.

A voz do Jungkook me deixava arrepiada e com medo, eu não podia me mexer com ele falando naquele tom, tentei ao máximo segurar meu choro, mas era inútil, por que aqueles olhares cheios de fúria se encontrou com os meus cheios de desespero.

─ É assim que você quer se vingar de mim? Se entregando de corpo e alma pra um estranho? Você é tão nojenta quando as outras garotas nas quais deitei. ─ Fechei meus olhos e comecei a chorar, as lágrimas não estavam ajudando e isso me deixou apavorada.

Ouvir passos rápidos de dois sapatos perto da porta, revelando ser uma garota e o Sr Ji-Hoon, nessa hora eu só queria sair dali antes que a punição venha atoma.

─ Que gritaria é essa aqui? ─ Ao entrar ficou em choque devido ao estado do seu design no chão com a boca totalmente machucada. ─ Richard.. o que você fez chefe?

─ Esse filho da puta tava se aproveitando da minha empresária, e ela, parecia que estava gostando disso. ─ Observei seu olhar pesado e frio sobre meu rosto que estava tampando com minhas mãos.

─ Amanda leve Richard daqui por favor. ─ A mesma de cabelos pretos com mechas azuis obedeceu, indo embora com Richard nos braços. ─ Anna, peço desculpas por isso em nome do Richard, nosso design nunca foi assim com nossas clientes, a punição será maior por isso. ─ Olhei o rosto dele pela fresta das minhas mãos sobre o rosto, concordando com a cabeça.

─ Saia Ji-hoon, preciso conversar sério com a Anna.

Mais uma vez o desespero me bateu por completo, estava implorando a deus ou a alguém para que me tirasse dali, até mesmo estava torcendo para que Veronica entrasse nessa porta.

Observei o som da porta se fechar, continuando no meu estado de "defesa", além disso, estava suando muito, ouvi passos largos se aproximar perigosamente, até agarrar meus pulsos e os bater contra a parede na qual estava escorada, pelo momento de medo e tensão, fechei meus olhos e abaixei meu rosto, novamente isso era inútil.

─ Olhei para mim quando falar com você, eu já deixei isso bem claro. ─ Sem excitar, abrir meus olhos e o encarei com medo. ─ Fez isso para me causar ciúmes ou foi por vingança?

─ O que? Você me enxerga como uma vagabunda né.. EU NÃO SOU COMO A VERONICA.

─ ENTÃO POR QUE FEZ ISSO PELAS MINHAS COSTAS? ACHEI QUE ERA INOCENTE MAS ME ENGANEI.

─ Eu não fiz nada... voce é burro ou cego? Ele avançou em mim e-eu simplesmente não conseguir ceder...

─ Ah é? Então se qualquer homem encostar em você não pode ceder? Isso faz de você uma vagabunda completa. ─ Ele riu e se aproximou perigosamente dos meus lábios. ─ Você não sabe do que sou capaz de fazer.. Eu posso acabar com a sua vida sem mais nem menos.. Então NÃO ME PROVOQUE. ─ Pude sentir a ardência dos meus braços serem apertados cada vez mais fortes, me fazendo chorar desesperadamente.

─ V-você tá me machucando... para...─ Pude sentir meus braços serem libertados aos poucos, fui me arrastando até o chão para chorar mais e mais, até ver Veronica na porta com cara de preocupada.

─ O que aconteceu com ela? ─ A mesma olhou com tamanha desconfiança pro seu parceiro de sexologia.

─ Nada, vá pra casa Veronica eu levo Anna. ─ No momento que ia encostar em mim, o chutei.

─ NÃO ENCOSTA EM MIM, NUNCA MAIS CHEGUE PERTO. ─ Me levantei após restaurar um pouco de força, pegando minhas roupas e vestindo um longa camiseta de botões na qual tampe todo meu corpo, sai descalço e não fui impedida pois Veronica estava lá.

Passei por todas as funcionárias que estavam ali, me olhando preocupadas e eu estava somente caçando o foda-se para essa porra toda, andei pela rua chorando podendo sentir gotas de chuvas grossas caírem em minhas roupas, minha maquiagem estava toda borrada e meu cabelo todo bagunçado, esse dia foi o pior da minha vida, nem sei se estaria disposta a trabalhar amanhã.

Peguei um caminho difícil para casa na qual Jungkook não poderia me encontrar, mas acabei me perdendo por não conhecer muito as ruas de Seul.

─ Droga.. ─ Peguei meu telefone vendo que ele estava 5%, liguei rapidinho o mapa para ver minha localização e onde estaria minha casa, mas para minha surpresa estava bem longe dali. ─ Desgraça... Tá longe demais, e eu não tenho dinheiro para pedir um táxi.

Guardei meu celular na bolsa e continue andando pela rua, com fome, frio e medo da noite, não saiba o quão Seul era segura ou insegura. Vi de longe um grupo de rapazes mas estava do lado oposto do meu, comecei a acelerar o passo mas me viram, indo para a minha direção.

─ Aí gatinha, o que tá fazendo aqui numa hora dessa? ─ Um cara totalmente drogado me cercou, sentindo mais sujas agarrar com tudo minha cintura.

─ ME SOLTA DESGRAÇADO.

─ Calma calma haha a gatinha aqui é astuta.

Enquanto tentava me debater e se soltar, vi minha camiseta grande na qual tampada todo meu corpo nas mãos dos estranhos, que não paravam de observar minha lingerie de cima a baixo.

─ É hoje que mato meu prazer por você. ─ Senti o líder deles sorrir e a avançar.

Minha vista foi tampada enquanto começava a gritar, sentindo mais sujas removerem meu sutiã, até que ouvir alguns disparos de arma de fogo contra os céus, assustando aqueles filhos da puta. Olhei para trás e vi que era ele, meu salvador.

─ Por favor.. me leve pra casa.

You don't understand, that I want you. JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora