#09

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- Me desculpe...

- Ei, você está sangrando. -o mais alto o observava, sorria com ternura e preocupação, limpando com o dedo as gotas daquele líquido avermelhado que escorria do nariz do garoto. - vem cá.

Não levou muito tempo para se levantar e pegar de um jeito adorável a mão do menino, que ainda parecia incrivelmente chocado com o impacto.

Ele o ajudou pacientemente a recompor-se e a ordenar os livros espalhados pelo chão, dando olhares intimidantes para cada pessoa que teve audácia de rir do menininho a sua frente.

-... Obrigado. De verdade... Bom, eu preciso ir... -Riki notou que seu coração parecia estar prestes a destroçar seu peito tão que forte que batia, isso não poderia ser normal.

-Ei, espere! Qual seu nome?

-Roki... Nishimura Riki

-Me chamo Jake, gostei de te conhecer, pena que não foi de uma forma agradável - este sorriu, fazendo Riki quase perder os sentidos novamente.

-Jake... -suspirou- nos encontramos por aí.

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Os braços alheios envolveram sua cintura suavemente, o puxando para um abraço  protetor e quente

Jisung escondeu o rosto no pescoço de seu hyung, como se fosse o lugar mais seguro do planeta, deixando o cheiro idílico de sua pele impregnadas por completo em sua memória, enquanto apertava as pernas com ainda mais força sobre seu quadril.

-Niki, você é como um pequenino bicho de pelúcia - Jake riu, enquanto seus dedos faziam carinho nas costas do caçula. - tão pequeno, fofo e abraçavel!

-não diga isso...

-eu apenas digo a verdade. -o pressionou ainda mais contra seu corpo, apreciando o rubor tão óbvio que ia abrindo espaço em suas bochechas. -você é o mais fofo do mundo, e como seu melhor amigo prometo te proteger de tudo e todos, sim? Apenas... Não me substitua

-Eu não vou, se você prometer nunca me substituir.

-eu prometo

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Riki não entendia se era amor, só sabia que ninguém lhe dera tantas carícias, ninguém jamais proninciara palavras tão belas e novas sobre sua pessoa.

Ninguém jamais pareceu tão bonito diante de seus próprios olhos, ou fez seu coração bater com tal desenfreio.

O médico lhe dissera que as pessoas sem uma alma gêmea eram biologicamente incapazes de ter sentimentos românticos em relação a outra. Talvez houvesse algo realmente errado consigo.

Ele sorriu, cúmplice de si mesmo, travesso, mordendo o lábio  e corando ante a solidão, como se o rosado de seus pensamentos tivessem sido derramados em suas bochechas.

Foi assim que se sentiu ao apaixonar-se. Era incorreto em sua condição... Era lindo

apaixonar-se definitivamente era lindo

Wildflower | Hanahaki FicOnde histórias criam vida. Descubra agora