4: Mergulho

53 11 24
                                    

Entrego a roupa de mergulho para a Emma e peço para tirar todos os acessórios. Seu corpo estava totalmente exposto com o biquíni, o que dificulta muito para mim manter o controle.

— Você acha que esse biquíni deixa os meus seios maiores? — Ela juntou os dois seios, os apertando com força.

Minha mente passeou por todos os lados sensuais e imaginou mil e uma coisas. Como o meu pau deslizando para cima e para baixo, me fazendo gozar em seu rostinho belo.

— Estão perfeitos. Agora é melhor se vestir, ou será mais difícil de afundar.

— Sério? Pensei que quanto mais molhado, mais fácil de afundar. — Ela vestiu a roupa de mergulho e desceu para o convés.

— Essa teoria não se aplica ao mergulho.

Arrumei o meu pau dentro da roupa de mergulho e coloquei o cilindro de oxigênio nas minhas costas. Emma retorna e eu ajudo a colocar o cilindro nas costas e o óculos de mergulho.

— Então, quando escreve as cenas mais picantes, assiste a filmes pornô ou se masturba com um vibrador? — Me sento na proa de costas para o mar.

— Eu deixo a minha imaginação fluir, não preciso fazer nenhuma dessas coisas.

Ela se sentou ao meu lado e colocou a máscara de oxigênio, se jogando para trás. Coloco a minha máscara de oxigênio e me jogo para dentro da água gelada. Vou nadando para perto de Emma e começo a mergulhar mais fundo. A maré estava baixa o que faz a profundidade ser de dezesseis pés, mas assim que a maré começar a subir sei que não vamos conseguir ficar no fundo por muito tempo.

Com a minha cabeça, sinalizo para Emma me seguir. Com a profundidade ainda baixa, não era necessário usar as lanternas aquáticas. Quando a maré está alta, a profundidade chega a quase cinquenta pés, o que pode ser um problema para nós dois.

Emma admirava os pequenos peixes que nadam em meio aos grandes baús lotados de ouro e prata. Todos os habitantes da ilha têm medo de abrir esses baús e serem amaldiçoados pelos fundadores. Muitos acreditam que aquele que abrir um dos baús será morto pela família Bunny, a família criada pelos fundadores para transformar a ilha em um lugar rico e sem nenhum ladrão.

Emma mexe na areia e pega um anel. Nado para perto dela e seguro a joia, o lodo cobre todo o círculo e a pedra na parte superior. Seguro sua mão direita e deslizo o anel em seu dedo anelar.

Com a pressão da água aumentando, subimos quase vinte pés. Ficamos dentro do mar por mais algumas horas e voltamos para a superfície.

— Espero que goste de filé grelhado. Deve ter algo a mais nesse iate, mas não sei o que é.

— Você não me disse que tinha um iate. — Emma me seguiu até a proa.

— Tendo um iate ou não, não faz muita diferença. É só um patrimônio acumulado por diversos anos de uma geração interrupta.

— Muitos aqui detestam turistas. Por quê?

— Nós habitantes somos ensinados desde crianças a respeitar tudo que a mãe natureza nos deu. Alguns turistas poluem o solo e a água, por isso os mais antigos sentem receio de turistas. Principalmente os mais jovens.

— Quem é a família Bunny? Ouvi diversas conversas sobre ela.

— Ela é uma lenda local. Não deveria dar ouvidos a uma baboseira.

Deixei os quatros filés na grelha e me aproximei de Emma. Ela tentou se afastar, mas foi impedida pela parede. Sua respiração estava irregular, seus seios faziam com que o biquini úmido encostasse no meu peitoral.

— Sabe a cena do trigésimo capítulo? Quando o Erick coloca a Helena deitada na proa do barco, fazendo com que o resto da tripulação se masturbasse, enquanto ele a fazia gemer alto?

— Foi uma cena bem polêmica.

— Sabe qual o motivo que me impede de encostar em você? — O pequeno espaço entre nós ficou menor, quase inexistente.

— Porque eu sou a sua hóspede.

— Sim. Porque você é a minha hóspede, mas você pagou por um chalé e está ficando na minha casa, o que a torna uma visita minha. Só basta você querer e me permitir que eu te mostrarei as maravilhas da ilha e as maravilhas que o meu corpo pode fazer com você.

— Eu pensei que estava sendo clara. — Meus dedos entram para dentro do seu biquíni, sua pele é tão macia e úmida. —  Preferi levar como um jogo. — Escorrego dois dedos para dentro dela e um gemido escapa de nossas gargantas. — Você é tão gostosa, senhorita Leoni.

Meus dedos se movimentam para frente e para trás enquanto distribuía beijos pelo seu longo pescoço. Sua pele tem gosto de mar e pêssegos. Emma segurou forte os meus bíceps e com a minha mão livre puxei sua perna para cima, fazendo com que sua boceta apertasse mais o meu dedo.

— Eu quero fazer cada posição que o maldito do Erick conseguiu fazer com a Helena.

Seus músculos começaram a tremer contra o meu corpo e seus gemidos ficaram mais altos. Agora podia ser a trégua do jogo imaginário que criei na minha cabeça, mas saber que ela me quer e não poder tocar nela, me deixa mais excitado. Retiro meus dedos de dentro dela a impedindo de gozar e de sentir o meu toque.

— Acredito que nossa comida está pronta.

Viro os filés e deixo que grelhem do outro lado. Começo a preparar uma salada tropical para acompanhar. Emma saiu da cozinha e voltou para a proa, frustrada, mas um bom jogo faz com que qualquer sexo fique melhor.

— Senhorita Leoni, seu almoço. Espero de goste de filé de frango grelhado, servido com salada tropical.

— Por que fez aquilo?

— Não sei do que fala. São apenas — olhei no meu relógio de pulso, — onze e meia, não deu tempo para eu ter feito algo.

— Você está fazendo igual aos personagens dos livros, que só querem brincar com as mocinhas.

— Eu não estou brincando. Brincar com as pessoas não é o meu ponto forte, sou mais de jogos que façam as pessoas ficarem excitadas.

— Jogos são um tipo de brincadeira, Luther. — Seu rosto começou a ficar vermelho.

— Não. Jogos são brincadeiras quando só um vai ganhar, mas nesse caso não. O proibido faz com que qualquer um fique excitado.

— Você é um desgraçado pervertido.

— O que te deixa excitada, Emma Leoni? — Larguei meu prato vazio de lado. — Ver outras pessoas transando, assistir filme pornô, assistir um filme maior de dezoito, ou escutar uma música sensual, como as do Two Feet?

— Nunca pensei sobre o que me excita. — Ela deixou o prato de lado e se deitou ao meu lado.

— Que tal fazermos um jogo excitante? O jogo me excita e vamos descobrir o que te deixa excitada —  digo e retiro uma mecha do seu cabelo, que caia em seu rosto.

— Como seria esse jogo?

— Primeiro vamos em um que não me deixe mais excitado. — Me levantei e me sentei em um dos bancos perto da proa. — Hoje à noite tem um, vou arrumar diversas garotas e transarei com todas atrás do palco. Quando se sentir à vontade, pode aparecer por lá. Sinta à vontade para se tocar, vou adorar estar comendo outra mulher e olhando para você se tocando.

— Você é realmente um pervertido.

— Nunca disse que não era. — Pulei dentro do mar para tentar fazendo todo o meu corpo se livrar dessa tensão.

O festival vai ser um ótimo jeito para me aliviar e só de pensar que terei a chance de ver Emma se tocando ou apenas me assistindo trepar com outra garota fico em um nível superior excitação.

Um Amor Além Do Verão Onde histórias criam vida. Descubra agora