❤️‍🔥 𝟎𝟑 ❤️‍🔥

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Oi amores, voltei mãos cedo.
Relevem os erros.

 Relevem os erros

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— Tem certeza?

Aquela estava sendo a terceira vez que Wuxian ouvia tal pergunta do amigo, desde que o mesmo viu as marcas em seu pulso, ele constantemente o olhava com aqueles olhos.

— Ei, tudo bem. Eu estou bem.

Wuxian balançou as mão,  negando como sempre estava desde a primeira pergunta, ele realmente estava bem, uma vez que sabia lidar com o pai, apenas o ignorando, nada ficava muito pior - pelo menos tanto ao ponto do garoto não saber como resolver -

— Olha, me liga caso precise algo, entendeu? — Yang perguntou, aflito enquanto segurava o rosto do ômega,  e quando ele concordou, beijou sua testa demoradamente.  — Ok, tudo bem. Agora vai. Amo você.

Wuxian riu, beijou a bochecha do alfa acenou. Ele caminhou até a porta, adiando um pouco, e quando abriu a mesma, foi impregnado pelo cheiro forte de bebida.

Chen, estava sentado no sofá, com uma garrafa de bebida, o homem estava ali, desde que saiu do cassino, e não movia um músculo, a não ser para levar a garrafa aos lábios.

Quando o homem viu a figura do garoto na porta, ele sentiu nojo, e levantou, um pouco tonto, olhou com desdém para Wuxian, que não parecia se importar com o seu estado.

— E-eu odeio você. — ela falou, sua voz saindo embolada. — Você matou ela.

Wuxian fechou os olhos, apertando as mãos pequenas em punhos, ele abriu, olhando para o pai, se perguntando miseravelmente se ele não se cansava.

— Você fez isso. Matou ela.

Fúria.

Wuxian despertou uma raiva consumidora dentro dele, correu em direção ao pai e começou a socar o peito dele.

— Seu maldito, eu não matei ela. — ele gritou, usando toda a sua força, Wuxian socava o peito do pai. — Seu maldito, eu não matei a minha mãe. Eu te odeio.

Chen deu um tapa no rosto do garoto, fazendo ele cair no chão, olhando superioramente, enquanto via o sangue deslizar levemente no lábio cortado.

— Sim, matou ela. Eu odeio você.

Wuxian levantou e saiu correndo para o quarto, a cada degrau que subia, era uma vontade de gritar, odiava oque seu pai fazia com ele. Quando entrou no quarto, batendo a porta com força, ele apoiou a testa na mesma, fechando os olhos, proibindo a si mesmo de chorar.

Ele não poderia deixar as palavras do pai, lhe afetasse.

Sentindo uma ardência no lábio inferior, o garoto tocou com as pontas dos dedos, ao olhar, viu sangue, ele revirou os olhos, - mais um machucado - sua mente lhe dizia.

Ele foi para o banheiro e pegou um algodão, molhou com álcool e voltou para o quarto, soltou no chão em frente ao espelho, passando levemente o algodão, sentindo a ardência. O garoto tinha os olhos focados nos lábios, tentando parar o sangramento, mas quando olhou seus olhos no espelho, foi como se tivesse sido puxado para uma lembrança que ele não queria voltar.

𝐌𝐞𝐮 𝐌𝐚𝐟𝐢𝐨𝐬𝐨 || 𝐖𝐚𝐧𝐠𝐱𝐢𝐚𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora