〜Giorno Giovanna quebra sua rotina〜

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Hoje era um dia bonito, o que era impressionante para um sábado de outono, quando o clima está quase sempre fechado e frio.
Mas independente de tudo, Giorno estava feliz. Afinal, ontem ele saiu para se encontrar com um novo amigo, Fugo que trabalhava no café perto da floricultura, e tudo saiu melhor do que ele esperava! Nada podia estragar o humor de Giorno hoje.

Ele saltita pelo caminho, pisando em nenhuma rachadura, pensando em como vai contar mais fatos sobre insetos e patos para Fugo quando saírem juntos novamente.
Será que ele já estudou sobre o filo Artrópode?

Eles apresentam simetria bilateral, o corpo é segmentado, as suas extremidades são articuladas, além de contarem com um exoesqueleto quitinoso e resistente, que lhes confere proteção. Eles são classificados em cinco grupos: insetos, crustáceos, aracnídeos, diplópodes e quilópodes.
Ou será que ele iria preferir falar sobre outro filo? Ele não é muito bom com animais vertebrados mas pode dar seu melhor!

Será que ele teria interesse?

Ele arranca uma folha de uma árvore, dá uma olhada e deixa cair no chão.

Ele conta até cinco (o número de passos até o café depois da esquina da casa com portões amarelos), e abre a porta.
Esperando um caloroso bom dia que sempre recebe do mais novo amigo dele.
Mas invés disso.

"Bom dia. O que você quer." Rude, e frio.
Ele tinha cabelos prateados também, mas olhos roxos e amarelos.
Não era Fugo.

"Ah-" Ele dá uma olhada no crachá, escrito o nome Abbacchio em letras afiadas. "Fugo está por acaso?"

"Ele tá de cama gripado. Você é um colega de classe por acaso?" Ele fala com descaso.
"Não, não. Eu só sempre compro com ele e-" Giorno é impedido de terminar a frase.
"Eu estou cobrindo o lugar dele hoje. Pode pedir, vai ser o mesmo café." O lugar estava vazio, mas ele falava como se Giorno estivesse atrapalhando em horário de pico.
Não, não vai. Primeiro que ele nem sabia o que ele ia pedir. Giorno não gostava de café, era amargo demais, tinha uma textura gosmenta e o gosto levava horas para sair da boca. Mas além de tudo, não era Fugo quem iria anotar o pedido.
Não era a mesma coisa sem a caneta sem tampa com uma fita vermelha do albino ou sem as conversas que eles tinham por aqueles poucos minutos. Sem aquilo não fazia sentido ele estar ali.

"Não. Desculpa incomodar, mas acho que eu venho outro dia." Giorno consegue ver o cozinheiro ali espiando a conversa também.
Estava tudo começando a ficar demais.
O loiro dá meia volta e sai apressado do lugar, ouvindo uma frase sarcástica do atendente.

Contando os passos no caminho até a casa dele, ele tenta se acalmar.
A rotina dele foi quebrada um dia. Um dia apenas. Não é nada.
É só um dia, ele consegue deixar passar.
Ele repete isso para si mesmo.
Não se lembra quando Johnny foi morar nos Estados Unidos ou quando Josuke virou uma figura recorrente nas festas de família? Foram quebras não tão ruins. E logo ele se acostumou.

Mas essas quebras de rotina foram para sempre.
E Giorno não iria aguentar ver aquela cara feia atendendo ele toda vez, e ele não pode parar de ir no parque, e ele não quer parar de ver Fugo.

Ele respira fundo, de repente os pássaros e os carros ficam muito altos, seus passos ficam errados, seu suéter começa a apertar de mais, os broches começam a pesar na gola e ele sente cada fio de cabelo fora do lugar.
Ele tampa os ouvidos tentando ignorar os sons, mas a sensação que algo está muito, muito errado não dava para ignorar.

Ele olha para as casas em volta, já está na vizinhança, e ele nem percebeu.
Depois da casa com crisântemos no jardim são mais 50 passos até em casa.

Ele começa a contar.
Um, dois.
Inspira, expira.
Vinte e quatro, vinte e cinco.
Inspira, expira.
Quarenta e oito, quarenta e nove.
Chegou.
Não precisa de chave, porta destrancada.
"Bom dia Gio. Voltou cedo." Ele não responde seu pai na sala de jantar, tremendo demais para isso.
Ele sobe as escadas, sem olhar para trás fecha a porta do seu quarto. E agora, o que ele iria fazer? Ele nem sequer pensou na possibilidade disso acontecer, e agora ele tem uma manhã inteira livre. Mas que horror!

Ele podia fazer suas tarefas de casa, mas sua cabeça estava cheia demais para isso. Assistir alguma coisa? Não, ele não vai conseguir se concentrar. Talvez ele devesse ligar para algum amigo, mas ele dúvida que alguém tenha tempo para ele agora.
Giorno estava sentado em sua cama, observando seu quarto decorado e escuro. Ele nem abriu a cortina ainda, mal dava para ver as folhas secas que ele colou quando era criança na parede, ou o álbum que ele tinha com fotos que ele mesmo tirou. Sua escrivaninha e seu uniforme também estavam camuflados na escuridão.
Nada podia distrai-lo naquele momento, ele estava mesmo a mercê do estresse e dos seus próprios pensamentos, que já estavam começando a afundar ele. Seu peito doía mais do que qualquer coisa, mais que mil facadas, mais do que dois tiros na cabeça, mais que dez toneladas de ferro apoiadas nas suas costas. Respirar agora tomava muito esforço e concentração, ele podia sentir seu corpo ficar mais e mais frio e-

Uma batida na porta.
Ele espera, e não responde.

"Posso entrar?" Seu pai fala do outro lado.
Giorno não pode recusar.
"Pode." Ele coloca as pernas junto ao peito.
A luz do corredor ilumina o quarto, mas logo a porta é fechada e esse problema se acaba.
"Vai preferir ficar no escuro?" Jonathan pergunta, sutil.
"Sim." Ele brinca com os dedos.
"Por que chegou mais cedo?" Ele se senta do lado de Giorno, pesando o lado esquerdo da cama.
"Ele tava gripado."
Para um bom entendedor, meia palavra basta.
Jonathan deita Giorno no ombro dele.
"E o quê você prefere fazer invés disso?" Ele pergunta mas Giorno não responde.
Jonathan não parecia se incomodar com o silêncio."Bem, se você não tiver planos, eu e sua mãe vamos sair para fazer compras. Você pode vir juntos se quiser, e até comprar algo para te animar."
Se Giorno tivesse chegado um pouco mais tarde ele teria ficado trancado para fora de casa. Seus pais têm saído bastante ultimamente nos dias, porque Johnny iria passar uma semana em casa. Faz uns bons meses que eles não se vêem, então todos estão animados. Apesar de ser muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, Giorno não podia evitar de se contagiar com o clima da casa.

"Tá."Jonathan abre um sorriso gigantesco. "Ótimo." Ele bagunça o cabelo de Giorno, não o bastante para desfazer os cachos ou a trança do menino. "Vou avisar sua mãe. Johnny chega ao meio dia." Ele se levanta e saí, sem deixar uma fresta de luz atrapalhar Giorno.

Ele respira fundo. Finalmente, seu peito parou de doer.


                                                                                            ꕤ


O passeio até o mercado foi bem tranquilo. Giorno conseguiu comprar alguns doces, e agora estava em casa ajudando sua mãe a terminar de cozinhar, enquanto seu pai ia até o aeroporto. Johnny estaria lá a qualquer instante.

"Então por isso você tinha chegado tão agoniado?" Erina pergunta enquanto termina de amassar as batatas para o purê, e o loiro concorda. "Você deixou seu pai bem preocupado."

"Desculpa por isso." Apesar de tudo, ele não estava triste. Ele sabia que seu pai entendia o lado dele.

"Não se preocupe com isso. Tenho certeza que segunda esse rapaz estará lá de novo. É bem comum ficar gripado nessa época do ano."

"O problema nem é esse, foi mais a surpresa mesmo. Eu nem conseguia pensar direito." Giorno foi confiado a tarefa de vigiar o tempo da carne no forno. Não tinha sobrado muita coisa a se fazer, já que Erina tinha adiantado muito para esse almoço desde ontem, como cortar temperos e deixar a sobremesa já na geladeira.

"Você estava estressado com o imprevisto. Agora que está mais calmo, não consegue ver? Ele vai ficar bem, e logo vocês podem se encontrar." Sua mãe era bem direta, mas nunca perdia a delicadeza. "Que tal segunda levar algo para ele? Assim ele saberá o quanto você se importa."

Isso acendeu uma luz na cabeça de Giorno.

"Pudim de chocolate." Ele afirma. Era isso que ele iria levar, o seu favorito, ninguém no mundo odeia pudim, nem chocolate. Erina sorri."Ainda bem que já compramos." Ela finaliza o purê de batata, colocando na mesa já posta.

Então o forno apita e Giorno pega as luvas para colocar a carne na mesa, assim finalizando o almoço.

O dia havia começado estressante, mas no fim tudo se ajeitou.Erina tira o avental, e corre para o corredor, Giorno vai atrás dela."Tudo precisa estar perfeito!" Era o que os dois pensavam. Fazia um ano que Johnny não passava o natal com eles, é claro, cartas eram mandadas, e chamadas de vídeo às vezes eram feitas, mas não era a mesma coisa. Vasos e retratos de família são endireitados, tapete é esticado e o pó foi tirado. Agora é esperar. Eles se sentam na mesa de jantar, esperando os dois chegarem para o almoço.

12:08.

"Johnny disse que iria chegar com uma surpresa não é? Imagino o que será." Erina não conseguia parar quieta, mesmo sentada ela ainda continuava a arrumar pratos, guardanapos e talheres.
"Talvez a fisioterapia esteja dando mais resultados. Ele estava mais animado nas últimas chamadas." Giorno tira seus talheres da esquerda para a direita.

Um som de carro na garagem. Chegou a hora.

Mais um sorriso entre os dois antes de Erina levantar e ir em direção a porta para receber eles.
Giorno continua imaginando o que será que Johnny iria trazer. Talvez uma lembrança dos Estados Unidos? Se fosse uma camiseta, ele iria ficar bem decepcionado. Quem sabe uma medalha das corridas que ele fez ultimamente! Céus, seria empolgante se fosse algo assim.
Eles ouvem os passos vindo da entrada, parados juntos no corredor principal.
A porta de madeira escura se abre, o ar gelado de outono-inverno entra junto de Jonathan.

"Sejam bem-vindos." Erina sorri, tentando segurar suas emoções junto da barra do vestido.
Johnny entra depois, mala em seu colo, ele sempre insistia em carregar sua própria bagagem, mesmo de uma maneira especial.
E atrás de Johnny, alguém empurrava sua cadeira de rodas.

Erina olha para Jonathan, que olha para Erina, que olha para Johnny e para quem empurrava a cadeira de rodas, e esse olha para todos dentro da casa.
"É bom eu me apresentar não é?" Chapéu de cowboy, roupas estranhas, e barba esquisita.

Ele tinha um sotaque forte e uma voz rouca que pegou tanto Erina quanto Giorno de surpresa.
"Eu me chamo Gyro Zepelli, sou médico do seu filho a quase 1 ano e meio."
Um instante de silêncio.
"Esqueceu de mencionar que namora comigo a oito meses né?" Ele se vira para olhar para Gyro.

"OH!" Bem, isso foi inesperado. "Céus, eu nem- Johnny! Por que não disse que ia trazer convidados? Eu teria feito mais comida."
"Você sempre faz mais que o suficiente mãe." As bochechas cheias de sardas do rapaz já deviam estar doendo de tanto ele sorrir. Bem, ele não estava sorrindo a tanto tempo, mas ele não é de demonstrar tanta animação.

Giorno para e olha para suas mãos.
Namorado.
Johnny tem um namorado.

Todos entram na sala de jantar, as malas são deixadas ao lado da escadaria, e os casacos na entrada.
"Lavar as mãos primeiro! Não somos animais." Erina se senta, Giorno se senta ao seu lado.
Finalmente, depois de todos estarem postos em seus lugares, o almoço começa.
Mas é claro antes.
"Sem chapéus na mesa." Erina nem precisa levantar seus olhos do prato, Johnny e Gyro tiram seus chapéus. "Por favor, conte como veio a conhecer nosso querido Johnny, Zeppeli."

Giorno não gostava daquilo.
Talvez uma camiseta escrita "I love Kentucky" ou um globo de neve com cavalinhos seria uma surpresa melhor.
Não que ele não esteja feliz por Johnny, ele não se importava nem um pouco com o namorado dele, o problema é justamente que a surpresa, foi surpresa de mais.
Por que ele não trouxe uma caixa com mariposas empalhadas?

Os adultos começam a conversar, coisas sobre o trabalho de Gyro, como estava o tratamento de Johnny, se eles já estavam morando juntos.

Giorno não queria estragar a chegada do seu irmão. Ele sabe que ele pelo menos iria entender se ele fosse comer no seu quarto, mas tinha outra pessoa ali, alguém que ele não conhecia e que provavelmente iria achar ele rude e mal-educado por sair no meio do almoço.
Droga. Ele podia pelo menos ter avisado.
Pelo menos não estavam colocando ele no meio da conversa. Assim pelo menos Giorno podia pensar sozinho sobre como ele preferiria ter recebido uma tiara da Minnie Mouse aquela noite.


Depois de tortuosos 30 minutos, a comida estava terminada. O cowboy comia bastante, mas nem Erina nem Jonathan pareciam se importar.
"Deixa que eu lavo a louça mãe." Johnny se oferece.

"De forma alguma!" Erina começa a tirar os pratos da mesa. "Temos lava-louças para que?"

"Lava-louças?" Johnny limpa a boca com guardanapo. "Aproveitaram e fizeram várias reformas enquanto eu estive fora não é?"

Giorno se levanta e tira o próprio prato, junto do prato de seu pai.
Que o cowboy tirasse o dele, ele não era empregado de ninguém.
E para a surpresa de Giorno, ele faz.

"Fizemos várias reformas," Jonathan se levanta. "Só não conseguimos adaptar a escada principal." Ele coloca a mão nas costas de Johnny.

Giorno até queria se colocar na conversa mas, era melhor não se meter.

"E você, não sei que peguei seu nome." Gyro para bem na frente dele, atrapalhando o caminho.
"Giorno." Ele responde.
"Diferente seu nome."
"Gyro também não é muito comum." Giorno dá uma retrucada fria.
"Bem, eu que escolhi, queria algo diferente."

"Bem, o meu também não é de cartório. Eu quem escolhi." Giorno levanta bem o nariz ao dizer isso.
"Ha, então estamos combinando!"
Combinando? Acabamos de nós conhecer e você diz que estamos combinando? Você deveria parar de achar que qualquer coincidência mínima que atravessa sua vida é glória divina, ou se não daqui a pouco seus dentes de ouro falso vão estar combinando com a parede, cowboy fedorento, filho da-
"É, acho que sim." Giorno resume suas palavras.
"Giorno significa Dia não é? Você estudou italiano por acaso?"
Giorno respira fundo, ele não precisava que esse americanozinho soubesse sua história de vida.
"Digamos que sim."
"Bem eu vim da Sicília, eu nem preciso estudar." Ele sorri com orgulho. Corrigindo primeiras impressões, italiano, não americano. "Enfim, se precisar de mim, estarei com o pequeno Jonathan e o grande Jonathan, nyo-ho!" Ele dá risada, e vai atrás do pai e irmão de Giorno.



"Cara engraçado esse que Johnny arrumou, não?" Erina seca as mãos em um pano de prato e entrega para Gio.
"Nem me fale."

"Eles não combinam nem um pouco." Ela ri enquanto se apoia em um balcão. A cozinha já estava impecável, graças a eles dois.
"Nem me fale."
Giorno não parava de bufar, andando de um lado para o outro na cozinha.
"O que houve Gio? Algo te deixou mal? É sobre mais cedo?"
"Sim e não. É aquele namorado novo do Johnny. Eu não estava esperando por ele."
"Oh."
"Tipo, claro que eu estou feliz pelo Johnny, depois de tanto tempo ele está mais alegre mas... poxa, eu queria pelo menos ter me preparado melhor emocionalmente! Quem iria achar que ele ia aparecer com um cara loiro e todo engraçadão em um fim de semana aleatório, isso não é do fetio dele e-"
"Pfft, você está com ciúmes?"
Giorno para.
"Eu o quê?"

"Não é nada do seu feitio reclamar sobre quem vem ou não vem na nossa casa." Erina vira de costas contra ele.
"De forma alguma! Estou reclamando por que foi inesperado!" Ele tenta se explicar. "Não é como se eu estivesse com inveja!"

"Nem quando descobrimos que Joseph tinha um filho fora do casamento você ficou ansioso dessa forma, e irritadinho também." Ela aperta a bochecha de Giorno
"Josuke foi uma ótima adição a nossa família!" Ele ajeita o casaco de cashmere. "Já esse daí... ele é estranho." Giorno boceja.

Erina sabia exatamente o que estava acontecendo.
"Vamos, já está tarde." Ela aperta o nariz dessa vez. "Você sempre fica assim quando tá com sono." Ela empurra ele através da cozinha.

"Mas hoje é sáaaabado." Ele para na frente da escada.
"E amanhã é um novo dia." Ela beija a testa dele. "Boa noite Giogio. Um dia só até segunda."

Isso motivou Giorno a subir as escadas correndo, e se jogar na cama.

                                                                                                  ꕤ

{OLHA SÓ QUEM VOLTOU
Gente, nos perdoa. Estávamos passando por período de provas, além de um bloqueio criativo muito pesado por questões pessoais. Foi um momento difícil para produzir, por isso só saiu umas 2500 palavras. - B

Acho bom falar agora sobre a questão familiar e nossas ideias para o decorrer da fic,
logo logo vocês vão saber mais sobre o Dio e como a família Joestar funciona! A escolha da família do Gio é apenas para integrar o Johnny de alguma forma, já que ele é um Jonathan de um universo alternativo, pq não filho dele com a Erina? Nós gostamos dessa ideia de Fluff <3
Mas segurem as pontas! Já já vão ver mais dessa parte da família do Gio, e a parte da Família "passione" (que não vai ser mais mafiosa) também! - P

E vale ressaltar também, Jorge Joestar também existe nessa au, mas logo iremos falar sobre ele. Outro detalhe, caso vocês tenham notado, o Giorno age de uma forma um pouco diferente do canon. Bem, para nossa au, decidimos adicionar nosso headcannon dele ser autista. O Peaches, que se identifica muito com ele, também é autista, então é apenas um detalhe que gostaríamos de colocar aqui por fazer muito sentido e ser bem fofo para nós!! -B

Um aviso bem grande para algo tão simples, é difícil ser conciso quando nos empolgamos.
Certo, é só isso, até a próxima!
Bunny e Peaches.}

Primavera Tardia ꕤ〜 Fugio JojoOnde histórias criam vida. Descubra agora