Capítulo 39:Dias conjuntos

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Visão da Ka-chan

Dia 7, 14:00 da tarde, meu ser acorda em um quarto escuro e muito organizada, o barulho da chuva indo contra a janela era um conforto melancólico ao meu coração, levanto-me com emoção vazia em meu peito, coloco um agasalho e uma calça de moletom, branca, enfio os meus pés dentro de um pantufa de coelhinho e caminho até a cozinha

O clima gelado, era disperso com o cheiro do café fresco que consome a casa, ir até a mesa me traz um tom nostálgico, Vendo o Gustavo colocar ovos mexidos no meu parto recordava, a infância que eu possuía

Era dia de folga tão meu quanto do Gustavo, o nosso café foi regado ao som da chuva, um som de rádio matinal, e o cansaço que pairava sobre o ar

—O que você vai fazer Hoje Karen—Indagou o rapaz, enquanto mordia torradas, deixando sua migalhas caírem no solo, fazendo com que os gatinhos começam a comê-las

— Eu não sei, acho que depois daqui, vou gravar um vídeo—levo o suco aos lábios, enquanto vejo o meu colega de quarto rodar o garfo no prato sem ânimo algum, me aproximo dele, seguro a ponta de seu queixo e digo

—Tive uma ideia, porque eu e você não fazemos uma Collab, acho que isso pode te ajudar—Um leve sorriso surge, algo que me instiga, bastante

Lavamos a louça, enquanto Gustavo cantarolava, eu balançava a minha cabeça ao ritmo e harmonia da música, tal ação traz uma emoção ao nosso miocárdio, quando nós terminamos os fomos até o meu quarto

Lá nós gravamos um vídeo, um Asmr de experimento, foi algo bem legal de se fazer deixou eu e ele bem mais animados naquele dia meio ruim

O tempo foi passando, fomos fazendo coisas diferentes, tanto em conjunto quanto sozinhos, da que fizemos em conjunto, ficamos lendo, vendo séries e jogando

Um dos muitos jogos que jogamos em conjunto foi Dark Deception, um famoso jogo de terror no qual eu fiz uma live em que eu mais passei raiva do que medo

Depois de tantas coisa, na nossa hora de dormir, após o jantar eu tive uma ideia bastante, curiosa, peguei uma garrafa de uma cerveja alemã ruim que o Nescau costumava tomar, puxei Gustavo até o meu quarto e sentamos no chão

—Vamos jogar verdade ou desafio?

—Essa hora Karen, não era melhor fazer isso amanhã

—Vai Gu e legal—Digo cheia de ânimo na mente e safadeza no coração, O vencendo no cansaço começamos eu giro a garrafa de modo rápido, caso ela caísse em mim eu quem iria perguntar verdade ou desafio e o Gustavo caso caísse nele eu que perguntaria verdade ou desafio

A garrafa girando em meio a nós me deixava nervosa, já meu querido Handou nem sequer fazia uma expressão de medo ou preocupação, quando a ponta para em Handou eu dou um sorriso questionando ele, de maneira sussurrada

—Verdade ou desafio, em Gustavinho?

Uma mordida nos lábios e suas unhas cravadas na palma de sua mão, trazia mais tensão ao jogo

—Eu escolho verdade

—É verdade que o Sr já deu PT quando bêbado e quase ligou para uma garota quando estava bêbado—Ele cora, porém ele confirma com a cabeça sem falar nada

Gustavo então gira a garrafa e por mais que eu não quisesse ela cai em mim

—Verdade ou desafio—ele questiona de modo confiante, eu respondo de maneira ainda mais confiante

—Verdade

—É verdade que você já se fantasiou de garoto, e quase arranjou uma namorada

—Sim é verdade sim

Gustavo abre um sorriso e diz—Olha você deve dar um ótimo Tomboy

Eu coro imediatamente, logo depois girou a garrafa e cai novamente no Gustavo, desta vez ele pede desafio

—Te desafio a fazer um Lap. dance para mommy aqui—ele fica totalmente corado e enquanto me sento na cama o mesmo apenas tira a calça mostrando sua cueca box preta, ele então começa a rebolar bem próximo ao meu colo, eu olho para aquela bunda dou um tapinha leve e digo—É assim que eu gosto meu Cãozinho

Ele fica retraído e então ele mesmo de cueca e emburrado gira a garrafa que caiu em mim, eu logo me preocupo, sem raciocinar eu peço desafio

—Bom baby, seu desafio e deitar naquela cama e aguentar os meus sussurros e toques sem dizer nada—de cabeça baixa eu vou para cama fico, parada e ele se deitando ao meu lado diz

—Se prepare mocinha

Ele então vaga com suas mãos, pelo meu corpo, tocando nas minhas coxas, brincando com a ponta dos meus lábios e acariciando a lateral da minha bunda, tudo isso era feito enquanto eu escutava em meu ouvido

—A minha Baby Girl gosta disso não—Mordo os lábios segurando a resposta, enquanto penso em formas de xingar ele—Sabe meu neném, eu adoraria tirar essa roupa do seu corpo e te fuder até cair de cansaço

Eu então empurro ele e digo—Ta Ta ta, já ta na hora de dormir, vou cedo pra Faculdade amanhã, levo ele para a porta do meu quarto e depois fecho a porta totalmente sem jeito

Casal não assumidoOnde histórias criam vida. Descubra agora