capítulo 5

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Giuliano

Quando acordei não imaginava que estaria na cama de uma mulher, sendo cuidado pela mesma, a mulher que ontem estava com a arma apontada em minha direção e ainda por cima é muito bela, mas bela do que pude observar ontem antes de desmaiar. Hoje pude analisar melhor ela e meu corpo reagiu de uma forma estranha quando ela ficou ao meu lado, apesar do desconforto que estou sentindo não tive como não olhar o corpo de Laura cheio de curvas e com uma bela bunda e coxas grossas e eu gosto de mulher com as coxas grandes, sua pele clara que deixa seu rosto em um tom rosado, seus cabelos longos e loiros, linda, Laura é uma mulher linda.

Pego o celular de Laura e ligo para Giovanni, minha famiglia devem estar preocupados comigo.

- Giovanni. - falo assim que ele atende.

- fratello ( irmão) é você? - ele pergunta.

- sim, sou eu. Giovanni quero que você me escute. Fale pra nossos pais, nossa irmã e Francesco que estou bem e irei voltar para casa em alguns dias, nesse tempo que ficarei fora você deve me manter atualizado de tudo que está acontecendo, ligue para esse celular, mas não passe esse número para ninguém. Quero que você esteja seguro e cuide de nossa família, quando voltar eu explico tudo.

- está bem. Mas você sabe que as coisas vai ficar muito ruim sem você aqui, você é o chefe da máfia...

- e você, Giovanna e Francesco são meus braços direitos, então cuide de tudo que antes mesmo que você imagine eu estarei de volta.

- tá certo. Confio em você. - ele fala.

Desligo o celular e vejo Laura vindo em minha direção com a minha comida.

- míngua? Isso é comida de...

- doente? Sim comida de doente para uma pessoa que está doente. - ela fala e pega a colher com míngua e estende em minha direção.

- você vai me dá comida na...
E antes que eu possa terminar de falar Laura coloca a colher em minha boca.

- você reclama de mais. - ela diz.

- não iria reclamar. - digo e ela coloca outra colher de míngua em minha boca, e foi desse jeito até comer tudo.

- está melhor? - ela pergunta.

- sim, dói um pouco, mas acho que não foi tão grave.

- é também acho, você já está com uma cara bem melhor, mas deveria ir ao médico.

- não se preocupe, amanhã eu vou me sentir muito melhor e vou embora. - falo mas estranhamente sinto uma sensação incomoda só com a possibilidade de deixar Laura. Que loucura é essa, que sentimento estranho é esse? conheço essa mulher a algumas horas e algo em mim diz que não posso deixar ela aqui.

- posso te ajudar com o transporte amanhã se quiser. - ela diz.

- por que vive aqui? Em uma montanha afastada do mundo? - pergunto a ela o que eu queria saber a algum tempo, como uma mulher tão linda como ela vive em um lugar distante.

- território perigoso. - ela fala.

- gosto do perigo.

- é da pra perceber. - ela fala olhando para meu machucado.

- não vai me contar? - insisto.

- não, não vou. - ela diz e ouço um barulho de carro.

- se afasta e me dá uma arma. - peço para ela, levantando.

- ei tá tudo bem, é meu amigo Riccardo. - ela diz e me faz sentar novamente, tinha até esquecido que estava sem roupa.

- Laura minha bela. - o tal Riccardo que não o conheço mas também já não gosto dele, chega falando, mas ao entrar no quarto e me ver, vejo seu sorriso morrer lentamente. ótimo! - Quem é ele? - pergunta a Laura.

- Giuliano. - falo.

- já te explico, espera só um momento. - Laura fala e sai do quarto.

Riccardo me olha tentando me intimidar, as vezes da vontade de rir quando alguém tenta fazer isso com um olhar, nunca vou sentir medo com um olhar de ninguém, nunca.

- aqui suas roupas. - Laura fala me entregando, minha cueca e calça.

- pode ajudar a me vestir ? - pergunto pra ela.

- nem pensar cara. - o tal Riccardo fala.

- quem decide isso é ela.

Vejo Laura se aproximar de mim e me ajudar a por a cueca e quando ela toca em minha perna, minha pele se arrepia e sinto um choque passar por todo meu corpo. que caralho foi isso?

- pronto. - Laura fala depois que já estou vestido. - sua camisa eu tive que rasgar quando vi o ferimento, desculpa.

- tudo bem, obrigado. - digo e ela sai e pega na mão do tal amigo, sinto um gosto amargo com a cena.

Me levanto e vou atrás de Laura porém ela não percebe minha presença.

- como pode colocar um estranho dentro de sua casa Laura? - o tal Riccardo pergunta a Laura, me escondo e começo a ouvir o que eles irão falar.

- Riccardo sei que não foi certo, porém eu não sou nenhuma garotinha indefesa e você mais do que ninguém nesse mundo sabe disso. - ela fala.

- ele pode ser alguém vindo atrás de você a mando de seu passado. - Riccardo fala.

- eu me escondo aqui nessa casa, não é porque tenho medo do meu passado Riccardo é porque eu não gosto de lembrar dele. Giuliano não veio atrás de mim, mas se fosse isso eu não teria medo nenhum, não vou ter medo de enfrentar todos aqueles que me fizeram mal. - Laura fala e sinto uma vontade de abraçar ela, cuidar e matar quem a machucou.

- então por que não sai desse lugar e vai enfrentar quem te fez mal. - Riccardo grita e nessa hora não consigo mais só ouvir.

- qual é o seu problema cara. - falo em sua frente.

- Giuliano, você levou um tiro não deveria estar de pé. - Laura fala.

- ele gritou com você.

- eu posso resolver isso sozinha, então por favor volta pro quarto. - ela diz e sinto que está cansada.

- se gritar com ela outra vez, eu te mato. - falo olhando diretamente para Riccardo.

- não tenho medo de você. - ele diz, sorriu com sua resposta.

- é melhor ter pavor. - falo e aponto a minha arma para sua cabeça e sinto o medo em seu olhar.

- Giuliano. - Laura grita.

- não vou matar ele. - falo. -  se ele nunca mais falar auto com você. - digo e paro de apontar a arma pra cabeça do filho da puta.

- Riccardo vai embora depois conversamos. - Laura fala e seu amigo sai.

- covarde. - falo.

- ele não é covarde e você ficou louco de apontar uma arma....

- ele gritou com você. - falo novamente.

- e você vai apontar uma arma na cabeça de todos que gritarem comigo.

- sim. - falo e vejo seu rosto lindo ganhar um tom vermelho e um sorriso lindo nos lábios de Laura deixando sua boca tão sexy que não me controlo e a beijo.

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