capítulo 15

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Laura

Puta da vida estou, como ele pode dizer que não posso conversar com Riccardo. Será que Giuliano pensa que vou ficar em sua casa para o resto da vida? Se ele tá pensando isso, ele está enganado, ele pode ser o homem gostoso pra caralho, ter um pau enorme que me fez gozar pela primeira vez e me deixou com uma dorzinha maravilhosa no meio de minhas pernas, uma boca que faz mágica, é um completo gostoso verdade. Mas isso não vai me fazer ficar trancada em sua fortaleza com vários seguranças ao meu lado.

- perdida? - saio dos meus pensamentos ao ouvir a  Giovanni.

- sim, culpa do seu irmão.

- Giuliano te deixou perdida? meu irmão tá superando nos efeitos que causa nas mulheres. - Giovanni fala me fazendo revirar os olhos.

- muito engraçado. Mas aonde fica a sala de Giovanna? - pergunto.

- última sala a direita.

- obrigada. - falo e vou em direção a sala de Giovanna.

Bato na porta e ela manda entrar.

- meu irmão já te deixou sair? - pergunta surpresa.

- estou com raiva dele. - aviso e sento na cadeira a sua frente.

- por que? Não achei que Giuliano seria capaz de te deixar com raiva. - diz e coloca os cotovelos sobre a mesa e apoia sua cabeça nas mãos.

- vou resumir. - falo e ela acente. - tenho um amigo que na verdade é a única pessoa que sobrou em minha vida, ele me ajudou muito e perguntei ao seu irmão se poderia conversar com ele, mas ele falou que não.

- Giuliano está com ciúmes. - fala e se encosta na cadeira.

- que?

- isso, Giuliano está com ciúmes, por isso não te deixou conversar com seu amigo. Meu irmão está caidinho mesmo por você, ainda não me acostumei com isso, espero que você saiba aproveitar a oportunidade e infernizar um pouquinho a vida dele. - diz e pisca pra mim. Giovanna só pode ser maluca.

- mas e você? - pergunto mudando de assunto.

- o que tem?

- Francesco. - digo e a postura de Giovanna muda completamente. - tudo bem se não quiser falar, mas saiba que deu pra sentir a tensão sexual de vocês dois juntos.

- é complicado, quem sabe outro dia eu te conto. - diz e começa a colocar suas coisas na bolsa.

- tá certo. - falo.

- então já acabei por hoje. Vamos voltar pra casa, assim podemos ajudar minha mama com os preparativos pra festa.

- claro, assim eu não vejo Giuliano. - falo e Giovanna solta uma risada.

Passei o resto de meu dia ajudando Ana e Giovanna com os preparativos pra festa. E o que posso dizer é que foi tudo cansativo, principalmente quando elas me deram uma aula de como se comportar, deixando bem claro de como esse mundo é machista e como irei está ao lado de Giuliano terei que me comportar da melhor maneira possível. E elas fizeram questão de me comprar um vestido vermelho que é a coisa mais linda.

..........

Dois dias depois....

Dois dias que não vejo Giuliano, desde o dia que sai de sua sala com raiva, ele não voltou mais pra sua casa, só avisou que tinha assuntos para resolver e não o vi mais.
Saio de meu quarto e vou falar com Giovanna preciso saber se ela tem alguma novidade.

- Giuliano some assim e não dá notícias? - pergunto a Giovanna ao entrar em seu quarto.

- sério que veio me perturbar com isso a essa hora da madrugada?

- estou preocupada. - me defendo.

- que eu lembre você falou que não o queria ver. - ela fala e reviro os olhos.

- mas não tava falando sério, só estava puta com ele.

- olha Laura. - Giovanna fala sentado em sua cama. - também estou preocupada não vou negar, quando Giuliano, Giovanni e Francesco saem por dias, nossa família fica muito apreensiva, meu pai sabe onde eles estão, mas ele evita dizer, só quando mamma manda ele obedece. Mas dessa vez ele pediu para mamma ( mãe) esperar e no momento certo ele vai falar onde os três estão.

- espero que seu pai fale logo ou que os três cheguem, dois dias é muito tempo fora de casa. - falo

- oh tão lindinha preocupada com seu amor. Toda apaixonadinha.

- não estou apaixonadinha. Vou voltar pra sala e esperar por ele. - falo e saio do quarto.

- dois dias dormindo no sofá a espera do homem que você não está apaixonada. Acredito em você Laura. - a voz de Giovanna soa auto.

Volto pra sala a espera de Giuliano, não estou apaixonada, estou preocupada é diferente.

- Giuliano vai se preocupar com você se saber que tem dois dias que você fica aí nesse sofá o esperando. - tomo um susto ao ouvir e ver Ana. - desculpa não queria te assustar. - diz de forma simpática e elegante. Ana é aquele tipo de pessoa que independente de roupa, maquiagem, lugar que ela estiver quando você olha pra ela sabe que é uma pessoa fina, exala elegância.

- como consegue lidar com essa angústia de não ver eles por dois dias? - pergunto aflita.

- é sempre difícil, desde que casei com Giuseppe, ele saia e as vezes chegava machucado. Meu coração sofreu e sofre muito com o jeito que vivemos, mas eu nunca me arrepende, então o melhor é que você tente dormir e pedir a Deus pra eles voltarem bem, essa é a única coisa que podemos fazer e acredite é a melhor. Eles sabem se cuidar e vão chegar todos bem. - Ana fala e aberta minha mão para me conforta.

Ela volta para seu quarto, como sei que não conseguirei dormir fico no sofá, não sei o que realmente estou sentindo por Giuliano, mas saber que ele está correndo perigo ou até mesmo machucado meu coração se apertar, dói, fico aflita não quero que ele se machuque preciso dele bem de preferência pertinho de mim.

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