capítulo 27

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Giuliano

Meus pais foram embora depois que olharam Giovanni, agora estão no quarto Giovanna e Francesco. Eu ainda contínuo a espera de notícias de Laura, cada minuto que passa sem saber algo é angustiante, estou tentando ser o mais forte que consigo, mas tá muito complicado sem vê-la ou ouvir sua voz.

Olho o médico vindo em minha direção e rápido vou ao seu encontro, talvez agora ele me der boas notícias sobre Laura.

- então doutor como está minha mulher? - pergunto rápido.

- a cirurgia ocorreu tudo bem, conseguimos retirar a bala, ela está estável e as próximas horas serão importante para recuperação, mas tudo ocorreu da melhor forma possível. - o médico fala mas não sinto confiança em suas palavras, preciso ver ela com meus próprios olhos.

- quando posso vê-lá?

- se tudo sair como esperemos, amanhã você poderá ver sua mulher. - o médico fala e vai embora.

- ela vai ficar bem. - Riccardo fala, ele ainda está aqui no hospital.

- vai, ela não irá me deixar.

- quando ela acordar vou chamar ela pra ir embora, se ela não tivesse te conhecido talvez isso não estaria acontecendo. - Riccardo fala, viro para o olhar.

- Laura sairá desse hospital, junto comigo, ela irá para minha casa entendeu, se ainda te permito está aqui é porque eu sei que ela te ver como AMIGO, então não ouse falar outra vez isso, Laura é minha mulher e acho melhor você já se acostumar com isso, ou então teremos problemas e eu não estou com paciência nenhuma.

- o que está acontecendo? - Giovanna pergunta.

- estamos em um hospital. - Francesco fala.

- irei ver Giovanni, não deixe esse aí chegar perto do quarto de Laura. - falo para Francesco e vou para o quarto de meu irmão.

Riccardo pode estar certo em falar que Laura está sofrendo por ter me conhecido, mas depois que ela receber alta do hospital eu vou fazer o impossível para que ela me perdoe.

- como está? - pergunto a Giovanni que está na cama ainda deitado, sento em uma poltrona que está perto da cama.

- estou bem e querendo ir rápido embora.

- calma aí, amanhã provavelmente você irá embora.

- e Laura como está? - Giovanni pergunta

- o médico falou que as próximas horas será importante para a recuperação dela e que ocorreu tudo bem na cirurgia. - falo sentindo um aperto no peito.

- ela vai ficar bem.

- é vai, ela tem que ficar bem.

A enfermeira entra no quarto de meu irmão e me pede licença, pois é hora de trocar os medicamentos, saio do quarto e volto a esperar notícias de Laura, querendo que as horas passem o mais rápido possível para poder vê-la.

***
Passar a noite em um hospital esperando sua mulher reagir é desesperador, as horas parecia não passar e o tempo era meu inimigo, olhava as horas a todo instante e nada de passar, agora já é de manhã e estou a espera do médico para saber se hoje posso ver Laura.

- então doutor, posso ver minha mulher? - pergunto assim que o vejo.

- sim, por aqui.

Entro no quarto e olho a minha mulher deitada em uma cama, vou para perto e pego em sua mão.

- volta pra mim meu amor, volta pra mim mio salvatore, desculpa por você está passando por isso por minha culpa, eu que deveria estar aí no seu lugar, desculpa por não ter te protegido, desculpa por ter sido um babaca idiota, volta pra mim que farei diferente, não irei te deixar por nada, volta pra mim mio salvatore, volta. - falo chorando.

Duas semanas depois...

Laura continua em coma e isso está acabando comigo, ver ela deita em uma cama sem falar, abrir os olhos, ligada a um monte de fio é terrível. O médico diz que ela está estável e que não tem previsão para que ela acorde, pode ser hoje, daqui a um mês ou até anos o que me deixa desesperado.

Nesses dias Giovanni teve alta e se recupera em casa, ele está muito melhor e já voltou ao trabalho, as tentativas de me matarem não aconteceu mais e com Laura no hospital não estou com cabeça para pensar nisso, então Francesco como um bom amigo e conselheiro da máfia está investigando tudo junto a Giovanni, eles sempre que podem vem ao hospital ver Laura e me trazer notícias. Meus pais, principalmente minha mãe sempre vem ver como ela está, dona Ana gosta muito de Laura, Giovanna está sempre comigo no hospital, minha irmã está sofrendo muito, sei que ela enxerga Laura como uma irmã mesmo no pouco tempo que as duas tem de convivência.

- irmão tem uma mulher querendo falar com você. - Giovanna diz ao entrar no quarto de hospital onde Laura está.

- você não sabe quem é ela?

- não, ela só falou que precisava falar com você, então eu pedi pra ela aguardar enquanto eu falava pra você.

- fique aqui com Laura que irei saber quem é. - falo e levanto da poltrona que estava sentado, saio do quarto e vejo uma mulher jovem, alta, cabelos pretos que vai até o ombro, magra, acho que já vi ela em algum lugar mas não lembro.

- bom dia Giuliano, eu sou Angela irmã de Carlo.

- o que faz aqui? -pergunto sentindo raiva da mulher a minha frente e agora sei de onde conheço, das poucas vezes que ela apareceu em algumas reuniões da máfia junto com o infeliz do irmão, que agora deve estar queimando no quintos dos inferno.

- sei que esse não é um bom momento e que certamente você está me vendo como inimiga, mas saiba que não sou, eu vim aqui presta minha solidariedade e dizer que não achei certo o que meu irmão fez.

- não quero sua solidariedade ou qualquer coisa que venha da família do homem que colocou minha mulher em coma.

- sei que está com raiva e entendo, mas eu não sou igual ao meu irmão, não foi certo o que ele fez e você o fez pagar o matando.

- a morte foi pouco para o miserável, eu tinha que ter o torturado profundidade até ele morrer de tanta dor. - falo com ódio.

- mas não pode mais fazer isso, eu vim aqui prestar minha solidariedade e dizer que a nossa máfia não vai entrar em guerra com a sua por ter matado Carlo e eu irei tentar ser a chefe da máfia, então vim aqui pedir minhas sinceras desculpa pelo que meu irmão fez e prestar minha solidariedade. E dizer que pode contar comigo para qualquer coisa.

- Angela agradeço e boa sorte ao tentar ser a nova chefe da máfia, mas não vou precisar de nada de sua família.

- você ainda está com raiva, mas eu peço que não pense em mim como inimiga, saiba que pode contar comigo para qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. - Angela fala e toca em mim.

- a única coisa que eu penso agora é quando minha mulher sairá desse hospital. - falo tirando sua mão de mim.

- que ela se recupere logo e tenha um bom dia. - Angela fala e vai embora.

- quem é a mulher? - Giovanna pergunta, ao me ver entrar no quarto.

- Angela, irmã do maldito do Carlo.

- não sabia que Carlo tinha uma irmã tão nova.

- ela não aparecia muitos nas reuniões da máfia até mesmo eu não estava lembrando dela.

- o que ela queria?

- prestar solidariedade e dizer que vai tentar ser a nova chefe da máfia da sua família.

- não gostei dela. - Giovanni comenta.

Olho para Laura deitada na cama e vou para perto pegando em sua mão.

- quando voltará pra mim, mio salvatore? - pergunto e uma lágrima solitária desce em meu rosto, beijo sua mão.

- LAURA MEXEU A MÃO ESQUERDA. 

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