capítulo 11

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Giuliano

Deixei Laura com minha irmã Giovanna e fui resolver  problemas, afinal de contas ser chefe da máfia requer muito trabalho, concentração e paciência.

- como está as coisas depois que souberam da morte de Antônio? - pergunto a Francesco.

- estão com medo, temem você e quem quer te matar. Precisamos descobrir logo quem é o filho da puta que está tentando contra você.

- vamos descobrir, vai ser um pouco difícil porque inimigo não me falta, mas assim que colocar a mão no miserabile ( miserável), vou fazer ele se arrepender de ter nascido.

- e Laura? - Francesco pergunta

- o que tem ela?

- não finge, sei que está caidinho por ela. - Francesco fala, suspiro e me inclino pra trás na cadeira.

- ela meche comigo de um jeito estranho. - falo

- tá gostando dela, é normal ter sentimentos estranhos principalmente você que só fode as mulheres. - ele diz.

- ainda não sei o que pensar exatamente sobre meus sentimentos em relação a ela. - falo a verdade, Laura mexeu comigo quando a vi em sua casa apontando uma arma para mim.

- ela é uma mulher bonita. - Francesco fala e o olho com raiva. - ei calma aí cara, não precisa me olhar desse jeito, não sou seu inimigo, mas ela é uma mulher muito bonita é a verdade.

- se quiser continuar sendo meu amigo é melhor não falar novamente que ela é bonita.

- isso é ciúmes?! cara eu falei que você estava caidinho por ela, mas não imaginava que era tanto. - ele fala rindo.

- não estou com ciúmes, só não quero nenhum homem olhando ou falando que ela é bonita. - digo a verdade, não sinto ciúmes.

- se isso não for ciúmes, não sei mais o que é.

- melhor você ir procurar o que fazer. - mando.

- tá certo, mas você está com ciúmes. - Francesco fala e sai de meu escritório.

Ligo para meu irmão Giovanni e mando que ele venha até mim. Ele terá que ir comigo em um lugar.

- qual assunto? - pergunta ao entrar em minha sala e senta na cadeira.

- vamos a casa noturna de Mário ele terá que explicar algumas coisas.

Saímos da empresa chegamos ao local onde fica as casas de prostituição de Mário e é onde a maioria dos homens vem pra se divertirem.

- vamos nos divertir gatinho. - uma mulher loira fala comigo ao me ver entrar, não é a primeira vez que estou aqui, todos me conhece.

- não estou aqui pra isso. - falo e passo a sua frente, hoje meu único objetivo aqui é falar com Mário e saber quem era as companhias de Antônio.

- acho que depois que resolvemos as coisas com Mário vou ficar mais um pouco, tem muita mulher gostosa por aqui. - Giovanni fala.

- você que sabe, só tome cuidado, inimigos não nos falta. - o advirto, Giovanni gosta de curtir a vida, as vezes esquece que somos da máfia.

- a que devo a honra de ter Giuliano Bertolucci em meu estabelecimento. - Mario fala.

- quero saber com quem Antônio frequentava e quais mulheres ele fodia em seu estabelecimento? - vou direto ao ponto.

- não posso passar informações de meus clientes.

- tenho certeza que você irá falar e mostrar o que foi gravado em cada câmera que estiver nesse maldito lugar e já aviso que não quero perder mais tempo aqui, então é melhor abrir essa boca de merda e falar. - falo alto.

- começa a falar. - Giovanni manda e o infeliz continua calado, respiro fundo procurando o último fio de paciência que posso ter, pego minha arma e coloco em frente a boca de Mário.

- vou ter que mandar você abrir essa boca mais uma vez? olha que se eu fizer isso meu único motivo vai ser pra colocar uma bala dentro dela. - falo baixo e firme, vejo Mário tremer de medo.

- ele fodia sempre com as mesma mulheres e não falava com mais ninguém, fodia as mulheres, bebia e ia embora. Se quiser posso mostrar as gravações. - ele finalmente fala.

- quem são essas mulheres? - pergunto.

- elas não estão trabalhando hoje. - ele diz.

- quero ver as gravações agora. - falo e Mário mostra o caminho onde fica todas as gravações das câmeras. Analiso algumas e sempre é a mesma coisa, Antônio com as duas mulheres, bebidas, depois vai embora.

- vamos observar o local e ver se aquelas mulheres realmente não se encontra aqui. - Giovanni fala e começamos a vasculhar o local, mas não encontramos nenhuma delas.

- onde elas moram? - pergunto a Mário.

- aqui o endereço, mas não sei se elas continuam lá ainda. - ele fala me entregando um papel.

Vamos até o local onde as mulheres moram é um apartamento em um prédio bem destruído e afastado da cidade de difícil localização, não tem nenhuma segurança tanto que passamos tranquilamente na portaria. Chegamos ao quinto andar onde é o apartamento delas.
Abrimos a porta e...

- Che cazzo! (que merda é essa!). - Giovanni fala ao ver as duas mulheres mortas, penduradas por correntes. Chego mais perto e vejo muitos machucados em ambas as mulheres.

- quem fez isso com essas mulheres é a mesma pessoa que quer me matar. Com certeza Antônio falou algo pra elas e foram mortas por saber de mais. - falo.

- temos que encontrar essa pessoa o quanto antes. - Giovanni fala.

- não se preocupa, vou encontrar e fazer pagar por tudo que está fazendo. - falo. - vem vamos embora.

Chegamos em casa já na madrugada, todos dormia. Passo pelo quarto de Laura e abro a porta e para minha surpresa ela ainda estava acordada.

- ainda acordada? - pergunto e me aproximo de sua cama, onde ela está deitada.

- estou sem sono. - ela diz e me dá um meio sorriso e senta na cama.

- está tudo bem? - pergunto a analisando.

- sim.... Só que ainda estou tentando me acostumar com o fato de ter perdido minha casa. - ela diz. Sento ao seu lado na cama e pego em sua mão.

- essa casa é sua também Laura e prometo que vou te comprar uma casa nova, onde você quiser. - falo e deixo um beijo em sua mão.

- obrigada, mas não precisa. Até porque.... Giovanna fez questão de gastar alguns milhões seu comigo. - ela fala com um sorriso.

- nunca vou gastar o suficiente com você. Então não se preocupe, fique com o cartão e gaste com tudo que quiser.

- não vá se arrepender depois. - ela diz.

- não vou. - digo firme.

- não vai mesmo, pois não irei aceita seu cartão. - ela fala rindo.

- por que?

- não vou mais precisar. - ela diz.

- mas mesmo assim fique com ele, se acontecer alguma coisa você poderá usar e não aceito não como resposta, é um presente meu para a minha salvadora.

- já está tarde então não vou discutir isso com você. - ela diz e boceja.

- posso dormir com você? - pergunto.

- se for só pra dormir, sim pode.

- hoje será só pra dormir, mas não prometo nada das próximas vezes. - falo e antes que Laura possa responder a beijo.

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