capítulo 7

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Giuliano

Foi um alívio Laura ter aceitado ir comigo depois de muito insistir, não poderia deixar ela sozinha naquela casa correndo perigo por minha culpa.

Estamos indo para minha casa já está na hora de eu colocar o infeliz que está tentando me matar no seu devido lugar.

- então seu nome é Laura? - minha irmã pergunta a ela.

- sim e o seu Giovanna? certo. - Laura fala.

- certo. Mas o que você fazia com o meu irmão naquela casa?

- Giovanna. - a repreendo, não sei se Laura está confortável para falar sobre esse assunto.

- eu moro naquela casa, seu irmão que foi um intruso, chegou no meio da noite ferido e eu o ajudei. - Laura fala, me viro para ela e sorriu. Ela está no banco de trás juntos com Giovanna e Giovanni, Francesco dirigi e eu estou ao seu lado no banco da frente.

- então você salvou a vida do nosso irmão. - Giovanni fala.

- acho que sim. - Laura fala um pouco envergonhada.

- é melhor dormir, descansa um pouco a viagem vai ser um longa. - falo pra ela que acente e fecha os lindos olhos claros.

Passamos horas na estrada em um silêncio confortável, Laura dormia ela estava exausta. Foi um pouco mais de um dia que estou com ela e parece que vivemos meses.

........

- chegamos e acho melhor você ir falar com sua mãe ela está aflita e depois é melhor cuidar desse ferimento. - meu amigo Francesco fala ao estacionar o carro em minha casa.

- vou fazer isso, mas antes vou cuidar dela. - falo e olho para Laura que continua dormindo.

- deixa que eu acordo ela, mama está muito preocupada assim como papà vai conversar com eles. - Giovanna fala.

- mas...

-sem mais. - Giovanni fala me interrompendo. Saio de dentro do carro contrariado. Entro dentro de casa e sou recebido por um abraço de dona Ana minha mãe.

- como você está? - ela pergunta.

- estou bem mama.

- há meu Deus, como pode está bem com esse sangue em suas costas. - ela fala angustiada.

- mama estou bem, depois eu vou ver isso com o médico. - falo e olho para meu pai já entendo o que ele vai me dizer.

- vamos conversar no escritório. - falo pra ele e deixo um beijo na cabeça de minha mãe.

- como deixou isso acontecer? - meu pai grita ao entrar no escritório e fechar a porta.

- não temos controle de tudo, mas vou resolver isso. - falo calmo

- como irá resolver?

- da mesma forma de sempre, vou encontrar quem está tentando me matar e vou o matar primeiro, não antes de da uma lição.

- tem certeza que está preparado para esse cargo? - meu pai pergunta e sei que está me testando.

- Giuseppe Bertolucci foi esse o homem que me treinou a vida inteira para me tornar um don, o homem que comandou por décadas a maior MÁFIA italiana, que até hoje tem o respeito onde passa. O homem que é meu pai e quem o admiro e sigo o exemplo, eu estou pronto e faz dois anos que demonstro isso.

- todos os dias você terá que mostrar que está pronto. - meu pai fala.

- mostro isso todos os dias. - rebato

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