Capítulo 12

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Maya

Dois dias depois...

Depois do mason dizer todas aquelas palavras ele se afastou, enquanto eu sempre estava naquele porão sujo e empoeirado.

Eu escutava seus passos rígidos de cima e apenas me encolhia pelo frio que fazia no ambiente.

Eu me encontrava agora com as pernas encolhida fazendo com que eu abraçe meu próprio corpo, eu não conseguia ao menos mover um dedinho do pé por conta do frio.

Me assustei com a porta do cômodo rangendo, por instinto fechei os olhos e coloquei um pouco de cabelo pelo meu rosto. Escutei os passos dele se aproximar do colchão onde eu estava, meus olhos piscaram quando uma luz se acendeu me entregando. Abri os olhos devagar.

Me sentei sobre o colchão e encarei o homem que estava na minha frente de maneira calma e cadela, eu não queria bater de frente com ele, sei do que ele é capaz.

– Está com fome? – Perguntou passando as mãos pelos cabelos negro, confirmei apenas com a cabeça. – Quero que olhe pra mim, e abre a porra da boca pra falar!

Meu corpo pulou de susto deixando algumas lágrimas teimosas cair sobre minha bochecha, o jeito que ele me olha é assustador, não entendo.

– S..sim eu estou com fome. – Tentei me manter firme, olhando pras suas órbitas que agora estavam azuladas.

– Ótimo. – Se aproximou abrindo a algema com agressividade, meu corpo tremeu quando ele direcionou seu olhar para minhas coxas.

Terminando de abrir a algema ela me puxou com agressividade para fora do cômodo, meu pulso que ele apertava fortemente doía, meu sangue esta preso. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa sinto o chão de cerâmica gelado contra minha pele.

– Levanta! – Sem paciência ele puxou meus cabelos para que eu levantasse, lágrimas de dor escaparam pelo meu olho, mas não omitir nenhum tipo de som, apenas fungos.

O meu couro cabeludo doía pela inumeráveis vezes que ele arrancava algum fio de cabelo meu, isso dói. Tentei acalmá-lo usando minhas mãos, toquei em suas mãos para que soltasse o meu cabelo e ele respondeu ao meu simples toque folgando o aperto.

Então isso é amor mason.

– Desculpa. – soltou meus fios de cabelo, e se aproximou, fiquei imóvel apenas tentando deixar ele calmo.

Ele me levantou e pude sentir minhas pernas fraquejarem, seus braços que tinha algumas tatuagens envolveu minha cintura em um  abraço, ele colocou seu rosto contra minha clavícula deixando um beijo quente como um pedido de desculpas.

Ele me levou até a cozinha com mais cuidado do que antes e me colocou sentanda, ele não me deu nada que pudesse ferir, olhei em volta percebendo o quão organizada e limpa a casa dele é.

– Está uma delícia. – Sorriu me encarando, desviei o olhar para o prato de plástico e me sentir náusea, isso nunca irá acabar?

– Vejamos que a comida está pronta. – Arregalei os olhos ao escutar aquela voz, não pode ser, me virei rapidamente para o dono da voz e me surpreendi.

– Gael... – Minha voz saiu em um sussurro me deixando ainda mais náusea.

– Maya? Você está bem? – O dylan estava na minha frente me olhando nos olhos assim como o mason.

– Você está bem? Está pálida. – Se retirou buscando por um copo de água e açúca.

– Tem quantos dias que não dorme? – Ele perguntou tirando uma mexa de cabelo do meu rosto e pondo atrás da orelha.

– T..três. – Respondi procurando pelo Gael.

– Ela está tendo alucinação. – O copo de água com açúcar foi colocado na minha frente, minha barriga doía e minha cabeça girava.

– Mas ela teve justo que ver esse idiota do amigo dela. – Eu podia escutar a voz dele a km de distância, eu estava distante.

– Talvez devesse deixar ela ir. – Foi a última coisa que escutei antes de sentir meu corpo se jogado contra o chão. 

Sentir mãos segurarem minha cabeça antes que a batesse contra a cerâmica e uma voz distante me chamar, eu conhecia aquela voz, sim era ele, o mason.

Mason

Minhas pernas impaciente aguardavam pelo médico que o dylan insistiu em chamar para cuidar dela, eu disse que não havia necessidade mas ele insistiu. O médico quando viu de quem se tratava ele ficou assustado, parecia não querer examina-lá, talvez com medo de ser cúmplice de algo.

Ele saiu do quarto tirando as luvas azul e me olhou, sem esperar que nenhuma palavra saía da boca dele entrei as pressas pro quarto. Ela ainda dormia profundamente, despreocupada, um verdadeiro anjo. Segurei a mão pequena dela, estava quente uma verdadeira rosa sem espinhos.

– Ela precisa dormi, e comer algo saudável. – O medico disse ainda assustado com o que poderia acontecer com ele.

– Dylan leve ele. – O dylan já entendeu do que se tratava e apenas assentiu.

– Me acompanhe. – Chamou meu irmão saindo do meu campo de visão.

Dylan

Era sempre assim, mason apenas jogava seus podres para cima de mim, tudo isso apenas por uma garota eu acho injusto.

O médico agora me acompanha com passos pequenos e indelicado, ele estava assustado isso estava nítido no seu rosto, sorrir e me virei para o mesmo.

– Não se preocupe com a garota, ela vai ficar bem. – Acalmei o homem, mesmo sabendo do que eu faria a minutos.

Me direcionei para o lado de fora da casa e respirei fundo sentindo o aroma natural das árvores, que momento. O médico estava parado atrás de mim, sorrir de maneira simpática e me virei pro mesmo, ele tinha uma pequena faca em mãos, aquilo não iria nem encosta na minha pele.

Tirei minha arma que eu sempre carregava comigo da cintura, o homem me olhava incrédulo e piedoso, eu não quero fazer isso.

Levantei a arma mirando na testa do homem, ele recuou com apenas dois passos, atirei, eu não poderia deixar uma testemunha viva, não quero ser cúmplice das merdas do mason.

Vi o homem cair na minha frente, foi apenas um tiro para matá-lo, que desperdício de bala. O sangue vermelho claro escorria pela areia deixando tudo nojento. Guardei a arma e respirei profundo.

– Que porcaria é essa? – Olhei rapidamente pro dono da voz, meu corpo instantaneamente gelou, que merda. 

 

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