23 Capítulo

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Boa leitura 📚 🤍

Capítulo não revisado ⚠️
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Eu deveria ter previsto, realmente deveria ter captado os sinais de que Julyer não estava agindo normalmente, ele alegou um problema elétrico no carro e pediu para ir busca - lo, assim que cheguei juntamente com Victória, ele se mostrou exageradamente nervoso. Quando finalmente conseguimos entrar no Dell Marco senti que ela estava ali, não precisei ve-la para saber que ela estava em uma daquelas mesas, quando vi Julyer se dirigir a um Homem de cabelos pretos lembrei - me imediatamente do amigo de Maraisa, Bruno e para completar o que eu já havia desconfiando a muito, notei Maraisa sentada olhando para seu celular, seus olhos se ergueram diante da saudação de Julyer e assim que nos fitamos houve a vibração dos nossos sentimentos, senti meu corpo ser atraído para ela e me curvei diante de uma certeza que eu procurava negar a todo custo, eu senti saudade, uma enlouquecedora saudade.

-Boa noite, Senhorita Pereira. -Digo estendendo minha mão de encontro a sua, ela se levanta e fito sua barriga.

- Boa noite, Marilia.- ela me encara e começamos nossa guerra particular.

- Maraisa, Bruno... Essa é Victória. - Julyer fala e só então lembro da presença de Victória.

- E um prazer conhece-los.- Ela faz um aceno educado em direção a Maraisa a qual responde da mesma forma.

- Vamos nos sentar pessoal. - Bruno diz.

-Estou muito feliz por te-la conosco Maraisa, Bruno temia que você não pudesse aparecer.- Julyer fala enquanto analisa o cardápio.

-Bruno é meu melhor amigo, jamais deixaria de está ao lado dele em um momento tão importante, confesso que estou um pouco surpresa com esse relacionamento.

- Por Julyer ser um homem?-pergunto.

- Não, apenas me surpreendi com a intensidade do sentimento que Julyer despertou em Bruno, na verdade estou feliz por esse envolvimento.

-Por um momento achei que era contra o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.

- Acho que você melhor do que ninguém sabe que isso não me incomoda.

-Mesmo assim você insiste em viver o sonho hetero.

- Marilia! - Victória diz e me lança um olhar reprovador.

-Victória querida, estou apenas comentando. -Pego sua mão e deposito um beijo casto o qual não passa despercebido por Maraisa que mostra uma expressão de desagrado.

-Então, carne ou peixe?- Julyer diz.

- Talvez você devesse guardar seus comentários impróprios para si mesma, Senhorita Mendonça.- Maraisa rebate.

-Não acho que meus comentários sejam impróprios, apenas verdadeiros.

- A sua verdade não é universal.

- Ora! Me perdoe, não quis ofender seu relacionamento perfeito, com seu pobre noivo adoentado. Aliás, ele não deveria ter morrido?

- Marilia!! Julyer e Victória dizem ao mesmo tempo.

- Com licença. Maraisa se levanta e vai em
direção ao banheiro.

-Você está agindo de forma infantil, Marilia.

-Não venha me falar de coisas infantis Julyer! Você planejou isso tudo não foi? E para que? Para me ver fraquejar diante dela?

- Calma, Marilia!

-Não me peça calma,Victória!

Levanto e sem me importar com o que os outros vão pensar sigo em direção ao banheiro, abro a porta com violência e vejo Maraisa lavar as mãos tranquilamente, felizmente apenas ela está no local.

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