Darien comeu sua boca como um homem privado desde muito tempo. Simplesmente não podia conseguir suficiente dela. Serena era como uma droga embriagadora que uma vez provada era impossível abandonar. Sua boca se pegou à dela com uma urgência que o assustou e não parou até que seu lado racional interrompeu essa paixão, e ele a soltou abruptamente e deu uma volta.
Darien manteve suas costas para ela, tentando controlar seu apetite luxurioso, tentando acalmar sua respiração irregular e tentando entender seu desejo obsessivo por ela.
Serena deu vários passos atrás e apoiou sua mão no respaldo de uma cadeira. Vários momentos silenciosos passaram. Ela estava agradecida por isso, pois precisava tempo para recompor-se e pensar. Não tinha estado preparada para a intensidade de seu beijo, ou para o modo exigente dele. E não tinha sido preparada para sua própria resposta assombrosa a ele. Seu corpo imediatamente tinha despertado e qualquer coisa que lhe exigisse, ela a teria dado de boa vontade.
Ela supôs que era por isso que ela sentia uma sensação tão opressiva de engano. Darien tinha iniciado esse beijo surpreendente e entretanto tinha falhado em completá-lo. Muito rude de sua parte. Ela pensava dizer isso se ele continuasse com esse comportamento incivilizado.
Serena quase ofegou com sua própria audácia e tomou uma respiração profunda, acalmando suas emoções tumultuosas. No que estava pensando? Em realidade desejava que seu marido a tomasse!
Serena sorriu com um sorriso tímido e vacilante que desapareceu tão rapidamente como tinha aparecido. E com ela se foram suas fantasias de adolescente. Seu marido era o infame Diabo irlandês; realmente pensava que esse homem poderia querê-la?
Ele era um homem que assumia que sua esposa cumpriria seus deveres conjugais sem protestar. Ele não tinha feito um acerto matrimonial para ter uma esposa com uma mancha em seu passado.
Darien pronunciou suas palavras com uma fúria fria que lhe causou calafrios. — Contactarei-me com seu pai.
Serena não esperava nada menos, embora desejasse outra coisa. Tinha desejado que talvez ele houvesse a entender sua natureza e que então não acharia necessário lhe perguntar se era virgem. Ele saberia.
Idiota.Talvez ela fosse a idiota. Idiota para sonhar e desejar que alguém a aceitaria e a adoraria por quem era. Depois de tudo, ela o tinha aceito por quem era, o Diabo infame, e tinha considerado que não era uma tarefa difícil amar ao Diabo.
Idiota.
Sim, ela certamente era idiota.Serena girou e sem dizer uma palavra saiu do solar, fechando a porta silenciosamente atrás dela.
Darien golpeou seu punho em uma mesa próxima, fazendo cair a comida e as taças. Estava furioso.
Furioso por haver insinuado devolvê-la a sua família. Não queria perdê-la mais do quereria perder seu próprio membro.
— Teimoso e idiota - ele gritou no solar vazio.
— Nunca é tarde admitir nossos próprios defeitos. Darien deu volta para enviar a Andrew um olhar severo.
Andrew sorriu e levantou sua mão em defesa enquanto entrava no solar. — Não sou o inimigo. Darien agarrou uma taça, encheu-a com cerveja e a deu a Andrew.
— Desejaria saber quem é o inimigo; isso faria esta disputa insensata mais sensata.
— É necessário que haja um inimigo? - Andrew perguntou e se sentou em uma cadeira perto da lareira.
Darien encheu outra taça e se uniu a seu amigo, sentando-se na cadeira maior coberta com uma grossa tapeçaria. — Onde há um engano, há um inimigo.
— Quem está sendo enganado?
Darien suspirou e apoiou sua cabeça no respaldo. — É isso o que estou tentando determinar, mas minha esposa se recusa a cooperar.
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O Diabo Irlandês
Fiksi PenggemarESSA HISTÓRIA PERTENCE Á AUTORA DONNA FLETCHER. FIZ APENAS A TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS E UMA ADAPTAÇÃO COM OS PERSONAGENS DO MEU ANIME FAVORITO (SAILOR MOON) QUE PERTECEM À NAOKO TAKEUCHI. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ÀS AUTORAS. UMA MULHER MARCAD...