CAPÍTULO 32

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Sn
Eu acordo e sinto uma das mãos da Max sobre minha barriga por baixo da blusa e sua respiração no meu pescoço, eu não vou ir hoje, não quero nem passar perto do Ian, então não preciso de pressa pra levantar mas eu preciso muito ir ao banheiro

-amor - eu digo baixo enfiando meus dedos em seus cabelos e acariciando - eu preciso levantar - eu sinto a mão dela ir até a minha cintura e me segurar forte - gatinha eu preciso ir ao banheiro

-anão Sn - ela diz de forma manhosa com a voz rouca - fica aqui amor só... mais um pouquinho - ela afunda mais seu rosto em meu pescoço

-eu volto, mas por favor me deixa ir ao banheiro - ela tira sua mão da minha cintura e se vira para o outro lado, eu me levanto vou ao banheiro faço as minhas necessidades e aproveito para tomar um banho e saio de lá só com um top e um short, quando eu volto pro quarto a Max não está mais na cama, eu vou até a cozinha e a vejo comendo waffles - porque não ficou na cama?

-você demorou muito e eu comecei a sentir fome, você quer eu coloquei mais na torradeira

-não - eu digo me sentando na bancada devagar por estar com o corpo doendo

-ainda tá doendo muito? - ela me olha com um olhar preocupado

-é, tá - ela suspira sei que ela começou a ficar brava - relaxa, daqui a pouco passa

-como ela conseguiu te machucar desse jeito? - ela diz olhando para os curativos na minha costela

-eu não sei quando eu vi já tava machucado, acho que a minha raiva não me deixou sentir a dor eu só senti depois - ela vem até mim passa os braços em volta da minha cintura se encaixando entre as minhas pernas e deita sua cabeça no meu ombro

-eu me sinto tão mal e impotente quando te vejo mal e não posso fazer nada - eu a abraço

-não precisa se sentir assim

-é quase que automático, quando eu te vi chorar pela primeira vez, foi como se meu coração tivesse se quebrado

-oque tinha acontecido?

-você tinha brigado com o seu pai - ela diz com um tom baixo de voz e toda aquela briga se passa pela minha cabeça, como eu tinha me esquecido disso? - você já tinha brigado várias outras vezes com ele mas nunca tinha se importado, naquele dia eu fiquei assustada

-é se sentiu impotente?

-sim, eu não podia fazer nada contra a o seu pai e não sabia oque fazer pra você se sentir bem

-bom, agora eu sinto muito bem só com um pouquinho de dor no corpo mas tá tudo bem, dor física passa rápido - ela levanta sua cabeça do meu ombro e eu coloco minhas mãos na curva de seu pescoço e acaricio ali

-acho que isso aqui não vai passar rápido - ela toca delicadamente em cima do curativo

-é... talvez demore um pouquinho

-então minha queridissíma namorada tem algo que eu possa fazer por você?

-que tal um beijo de bom dia, você não me deu até agora - eu digo deixando nossos rostos próximos e ela se aproxima, me dando o nosso queridissímo beijo

Nós nos afastamos e eu sinto mais dor no meu corpo por algum motivo

-eu vou me deitar, meu corpo tá doendo

-você já tomou algum remédio? - eu aceno - então vai se deitar, vou levar alguma coisa pra você comer - eu desço da cadeira

-eu não tô com fome

-mas vai comer - eu só vou pro quarto e me deito levando o cobertor até o pescoço, e em alguns minutos a mas entra no quarto com um copo de suco e waffles com melado por cima, eu me sento e ela me entrega o copo e eu bebo um pouco do suco

-obrigada

Eu como toda a comida que ela me trouxe e depois passamos o dia todo vendo filmes juntas, e a Max a cada 5 minutos me perguntava se eu precisava de algo

Max Mayfield - A Garota Mexicana | parte2Onde histórias criam vida. Descubra agora