CAPÍTULO 16

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Max
Enquanto o reitor fazia o discurso eu estava curiosa pra saber por onde eles saiam
-você sabe por onde aqueles alunos vão sair? - eu pergunto meio desesperada pra Emily

-eu não sei, tem um estacionamento nós fundos acho que por lá, porque?

-preciso muito falar com uma pessoa, você sabe ir pra lá - ela acena - pode me levar lá? Por favor

-tá bom - nós saímos dali e ela me leva até o estacionamento dos fundos, nós ficamos um tempo esperando até que vejo todos os alunos saindo mas não vejo a Sn - Max todos os alunos já saíram

-não, ainda tá faltando - quase 10 minutos depois ela sai de mais dadas com aquele mesmo garoto que segurou a mão dela no palco

-Ian ajuda aqui - alguém grita, ele solta a mão da Sn e vai correndo até onde o chamaram

-me espera aqui tá bom - eu falo pra Emily e ela só acena e vou até a Sn que estava afastada dos outros alunos lendo um papel - Sn? - ela demora alguns segundos ainda lendo até olhar pra mim e ela parece surpresa

-o-oi

-você foi incrível, como sempre - ela da um sorriso sem graça

-obrigada

-quando você veio pra cá, achei que estivesse estudando medicina no México

-é eu tava, eu vim pra cá faz 1 ano

-ah, que legal é... - antes que eu continuasse aquele mesmo garoto envolve os braços em volta da cintura da Sn

-a gente precisa ir, quem é essa?

-essa é a Max minha... ah enfim esse é o Ian meu... namorado - oque?

-namorado?

-Ian, Sn vamos - gritam eles do ônibus

-a gente precisa ir - ele diz soltando ela

-tá bom eu já vou - ele sai dali deixando ela

-você tá namorando?

-estou, mas oque você ia falar?

-não, nada mas será que tem como a gente conversar depois? Acho que realmente precisamos conversar

-tá, claro - ela tira uma caneta do bolso pega minha mão e escreve um número - pode me ligar - ela diz dando passos pra trás - mas agora eu preciso ir, tchau - ela se vira e corre até o ônibus e logo em seguida eu sinto alguém segurar na minha mão

-quem era ela Max?

-é... só... uma amiga que eu não via a muito tempo, vamos embora - nós fomos pro carro e fomos em direção a minha casa

-você não está tão animada quanto eu pensei que estaria - ela me pergunta fazendo meus olhos que estavam direcionados a janela se direcionarem a ela - não gostou?

-não é nada disso, eu adorei

-então oque foi?

-são só alguns problemas meus, me desculpa

-tudo bem, se você quiser conversar

-eu tô bem, obrigada

Ela me levou pra casa e depois foi embora, eu anoto o número da Sn num papel tomo banho troco de roupa e depois de algumas horas ligo pra ela

-alô? - eu meio que travo assim que escuto a voz dela

-o-o-oi Sn, s-sou eu

-Max, oi - ela parece bastante desanimada, na verdade parece que ela estava chorando

-você tá bem? - ela funga

-tô, tô bem sim oque você quer?

-saber quando vamos poder conversar - eu digo meio sem graça

-não sei, quando você quer? - ela diz após ficar alguns segundos em silêncio

-você pode amanhã? - ela novamente fica alguns segundos em silêncio

-é... posso, onde?

-tem uma lanchonete perto do teatro onde você se apresentou hoje

-é eu sei

-pode ser lá?

-hurum

-tá bom, até amanhã então

-até amanhã - logo em seguida ela desliga o telefone, eu não sei se fico feliz, brava, ou ansiosa por isso

Max Mayfield - A Garota Mexicana | parte2Onde histórias criam vida. Descubra agora