CAPÍTULO 5

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Pov Max
Max:Lucas esse não é o caminho da minha casa - eu não faço a menor ideia de onde estamos

Lucas:relaxa Max - eu fecho meus olhos e respiro fundo pra não perder minha paciência com esse garoto

Nós ficamos na estrada por mais um tempo e eu ainda não fazia ideia de onde nós estávamos, até que do nada ele para no acostamento

Max:oque você tá fazendo? - eu sinto a mão dele na minha coxa subindo meu vestido - não, não vamos fazer isso aqui

Lucas:ah Max, qual é - ele diz se aproximando de mim dando beijos no meu pescoço

Max:Lucas é sério - eu digo tentando empurrar ele mas ele segura nos meus pulsos não me deixando fazer isso, e bom ele tem mais força que eu - LUCAS! - assim que eu grito o vidro do carro é quebrado e um soco atinge o rosto do Lucas, eu não conseguia ver quem era porque estava escuro, mas eu vejo que a pessoa passa pro outro lado do carro abre a porta e puxa o Lucas pra fora com muita facilidade

Um caminhão passa pela outra mão da estrada e com a luz eu vejo que é a Sn, oque ela tá fazendo aqui?

Ela começa a bater muito no Lucas, eu saio de dentro do carro e todo o vidro que estava no meu colo cai do chão, como eu não estava enxergando quase nada eu vou até o carro da Sn e ligo os faróis, eu vejo a Sn se levantar de cima dele, puxar ela pela gola da roupa e o colocar contra o carro

Max:Sn para com isso - eu digo chegando perto deles e o rosto do Lucas estava cheio de sangue assim como as mãos da Sn, uma das mãos estava mais do que a outra, ela parecia estar machucada

Sn:você pode até me denunciar por agressão, mas eu faço a mesma coisa com a sua tentativa de estupro seu idiota - ela diz com muita raiva, o joga no chão de novo e passo do meu lado indo até o carro dela - você pode pegar uma garrafa de água que tem aqui atrás pra mim por favor? - ela diz de uma forma completamente diferente de como ela falou com o Lucas a 20 segundos atrás, eu pego a garrafa que ela pediu e jogo água nas suas mãos até ela ficarem limpas

Eu achei incrível o fato de que o Lucas ficou muito sujo de sangue a Sn só estava suja até os pulsos e sua camiseta estava dobrada até o meio do antebraço

Eu a vejo fazer um coque em seu cabelo e é incrível o quando ela fica linda assim

Logo que ela arruma o cabelo ela desdobra as mangas da camiseta mas não as abotoa

Ela coloca a mão na frente da luz e seu punho estava muito machucado

Max:meu deus Sn! - eu digo pegando a mão dela com cuidado - você ficou maluca? - eu pergunto olhando pra mão dela - você socou o vidro de um carro, olha como sua mão está agora! - eu brigo com ela e ela não diz nada, eu levanto minha cabeça para olhar pra ela

Sn:você tá bem? - ela me pergunta em com completa paciência mas demonstrava toda sua preocupação- ele fez alguma coisa com você? - ela passando o dedo na maça do meu rosto delicadamente onde estava ardendo então eu sabia que estava limpando sangue, mas ainda me olhava preocupada

Max:Sim, não se preocupa - ela se encosta no carro ficando entre as luzes, me puxa e me abraça imediatamente sinto o cheiro do seu perfume , não um abraço forte mas foi o melhor abraço que já tivemos

Sn:você tá bem? - ela pergunta baixo

Max:eu já disse que sim Sn

Sn:sabe que não é isso que eu tô perguntando - eu não respondo, só aperto um pouquinho nosso abraço

Max:eu senti tanto sua falta - ela demora me dar uma resposta

Sn:eu também senti a sua gatinha - um leve sorriso aparece no meu rosto

"Gatinha" é tão bom ouvir isso de novo

Ela afasta pra olhar no meu rosto mas eu não tiro meus braços volta do corpo dela, ela coloca uma das mãos no meu rosto de forma delicada e a outra na minha cintura

Sn:como alguém pode ser tão bonita? - eu dou um leve sorriso - não teve um dia sequer que eu não me lembrei de você, eu senti tanto a sua falta que você não tem ideia - eu relaxo todo meu corpo e deito eu rosto na mão da Sn

Max:também não teve um dia sequer que eu não me lembrei de você

Ela volta a me abraçar mas desta vez um pouco mais forte, eu amo tanto esse abraço

Max:340 - ela uma leve risada

Sn:eu sei

Max:que bom - eu digo também dando risada

Sn:quer que eu te leve pra casa?

Max:não - nós ficamos em silêncio por alguns segundos

Sn:quer... Ir lá pra casa...?

Max:quero

Sn:tá legal - ela segura minha mão me leva a até a porta do carro abre e logo depois fecha, passa pela frente do carro e senta do outro lado - você tá com frio? - acho que ela pergunta pelo fato deu estar abraçando meu próprio corpo

Max:um pouco - ela pega o paletó que estava no banco de trás e coloca sobre meus ombros e eu sinto o cheiro do perfume dela ainda mais forte do que quando a abracei, ela me dá um beijo na bochecha e gira a chave do carro - será que pode me dar outro? - ela da uma risada nasal e se aproxima de mim de novo me dando beijos pela minha bochecha e descendo até o meu pescoço

Sn:tá bom?

Max:tá sim, obrigada - ela se senta direito em seu banco e dirige

Depois de um tempo na estrada sinto a mão dela na minha coxa, mas não pra ficar na minha coxa mas sim procurando minha mão, que quando encontra segura de forma delicada e a acaricia

Como eu senti falta disso

Max Mayfield - A Garota Mexicana | parte2Onde histórias criam vida. Descubra agora