CAPÍTULO 38

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Sn
A Max passou a última semana mal e eu não sei muito oque fazer

Já era quase 23 horas e ela ainda não tinha chegado, mas ultimamente ela tem feito isso, ela só anda por lugares aleatórias meio que pra pensar eu resolvi não questionar ela precisa do tempo dela, porém ainda assim eu fico preocupada

Eu estou arrumando nossa cama, eu já estava bem cansada mas iria esperar até que ela chegasse, eu escuto o telefone tocar então vou até o mesmo atender

-alô

-oi Sn, é o Joe

-ah, oi Joe eai

-a sua noiva tá aqui e ela tá muito bêbada, eu acho melhor você vir buscar ela

-a Max tá aí?

-tá, e olha é bom você vir rápido é sério ela tá muito bêbada e não parece nada bem

-não da mais bebida pra ela

-é eu já falei pro meu pai - eu desligo o telefone troco de roupa rápido colocando uma mais quente e levo um casaco pra Max

Eu vou até o bar e a vejo sentada no banco em frente o balcão ela parecia estar chorando, eu vou até ela e afasto o copo de bebida que estava em sua frente

-amor... - ela me olha e vejo seus olhos e seu nariz vermelhos

-sn, oque faz aqui? - ela realmente está muito bêbada

-eu vim buscar você, vamos pra casa - eu digo com toda paciência segurando suas mãos

-eu não quero ir pra casa

-oque quer então?

-bebida

-não, amor você já bebeu de mais por favor vamos pra casa - voltam a cair muitas lágrimas de seus olhos, ela desce do banco e quase caí mas eu levo minha mão para sua cintura firmando seu corpo - ei - eu digo tirando de seu rosto os fios de cabelos que haviam ali e acariciando seu rosto, a garota me abraça e eu só o retribuo eu sei que ela não está bem - vamos? - eu sinto ela balançar a cabeça negando em meu pescoço

-eu preciso de bebida - ela diz se afastando tentando chegar ao copo que eu afastei dela

-não precisa não - ela pega o copo mas eu não deixo ela levar até a boca - você não vai beber isso - eu começo a falar mais sério com ela, ela estava gelada

-sn eu-

-max nós vamos pra casa - eu digo com um tom de voz rígido e a mesma me olha achando isso estranho eu nunca falo assim com ela - é sério vamos embora

-você tá brava

-não amor eu não estou brava, eu só preciso que a gente vá embora ok - eu digo colocando o casaco sobre seus ombros

-você tá brava sim

-não eu não tô - ela me olha sem dizer nada - eu juro que não estou brava - eu seguro firme seu corpo porque ela não parava em pé - vamos pra casa por favor, eu vou cuidar de você assim que chegarmos lá ok, mas nós temos que ir embora meu amor por favor - eu digo dando pequenos passos em direção a porta e ela estava vindo junto comigo e assim eu consigo levar ela para o carro, eu a coloco no banco e ponho o cinto na mesma, dou a volta entro no carro e tomo rumo pra casa

Ela está quieta o tempo todo, eu nunca vi ela tão bêbada

-amor, porque veio pra cá ao invés de ir pra casa? - ela não diz nada me fazendo soltar um suspiro - tudo bem, eu só fiquei preocupada

Talvez ela só não esteja se sentindo bem em casa

Talvez seja eu

-desculpa - é a única coisa que sai de sua boca o resto do caminho é silêncio, quando chegamos em casa eu a ajudo até chegarmos no apartamento

Nós fomos direto para o banheiro ela se solta rapidamente de mim apoiando as mãos na borda do sanitário e vomita, rapidamente eu seguro seus cabelos e passo minha mão em suas costas como carinho, quando ela acaba ela se senta no chão e volta a chorar

-me desculpa - ela diz com as mãos no rosto

-ta tudo bem amor - eu coloco a banheira para encher - me deixa tirar suas roupas

Eu dou banho na garota e foi tudo silêncio, ela parecia melhor pelo ou menos conseguia andar sozinha, ela se deita na cama e eu a cubro até seu pescoço

-quente o suficiente? - ela acena e eu lhe dou um beijo na bochecha - ok - eu troco de roupa e quando me viro para ir em direção a cama vejo a Max me olhando com os olhos sonolentos - oque foi amor?

-você estava brava não estava? - nós duas falamos em um tom baixo de voz

-não, eu só estava preocupada e sabia que se não falasse daquela forma você não iria me ouvir - eu digo me deitando ao seu lado - eu não estou nem estava brava ok - eu digo a abraçando levo minha mão até a sua fazendo com que a minha fique por cima da dela e a acaricio - tá tudo bem

-você quer conversar não quer?

-quero, mas vou deixar isso pra amanhã

Max Mayfield - A Garota Mexicana | parte2Onde histórias criam vida. Descubra agora