Prólogo.

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Olá, meus amores.

Tudo bem com vocês?

Bem, eu perdi o meu perfil FanyAngel123, então estou passando as histórias para esse perfil, ok?

Avisos:
1. Shipp: Harry, Fred e George.
2. Gay.
3. Harry foi mordido ainda criança por um lobisomem.
4. Leia esse prólogo caso queira chorar.
5. DarkHarry.
6. Abusos físicos e mentais.

Irei corrigir e editar algumas partes dessa fic, então tenham paciência, logo eu posto o próximo capítulo, obrigada, meus amores.

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Quando eu tinha nove anos, eu não conseguia mais me transformar, toda vez que o meu lobo saía, as minhas feridas e ossos quebrados curavam e eu me sentia melhor e mais forte, agora não mais — Harry Potter falou para Madame Pomfrey, que assentiu e anotou algo na prancheta, ele tentou manter os olhos abertos, mas eles ardiam dolorosamente — Já faz anos que eu não me transformo, quando a Lua Cheia acontece, eu só sinto dor e nunca chego á me transformar de verdade.

Harry havia voltado para acabar o seu último ano escolar, ele estava infeliz, exausto e muito doente, mas Hermione o tinha obrigado á voltar, por que? Ele queria um descanso de Hogwarts, estava tão cansado, a guerra tinha acabado com a sua saúde mental e física sinceramente. Harry havia perdido muito com essa guerra, ele estava exausto de perder sempre.

— Harry, você tem tomado alguma poção estranha atualmente? — Ela quis saber curiosamente, estava muito preocupada com a palidez mórbida do garoto.

— Não que eu saiba, mas acho que estou morrendo, isso é estranho, eu não consigo comer e nem dormir mais, sempre acabo passando mal se me forço á comer — Harry suspirou e completou rapidamente em uma voz muito exausta — Tia Petúnia até me deixou em paz nos últimos três dias de férias, isso é estranho, ela nunca foi tão gentil assim comigo, mas eu ainda me sinto péssimo, não consigo comer nada.

A varredura fez com que Madame Pomfret arregalasse os olhos, Harry iria morrer e ele sabia perfeitamente disso, não havia salvação para ele, há não ser que...

— Harry, você sabe quem é o seu destinado? — Madame Pomfrey perguntou calmamente, se conseguisse fazer com que eles formassem o laço de companheirismo, isso iria facilitar muito o seu trabalho, depois restaria os muitos ossos quebrados e frágeis para consertar.

Sei, só que não devo preocupa-los com isso, que importância tem? Harry respondeu com calma, a sua voz era fraca e baixa, ele tinha desistido de tentar lutar contra a dor, estava cansado dessa existência cheia de dor e agonia, ele queria parar — Eu não posso fazer com que eles aceitem um vínculo com alguém que está morrendo, isso colocaria a vida deles em perigo, não desejo que mais ninguém morra por minha culpa, estou tão cansado de perder sempre...

— Por que não veio até mim antes? — Madame Pomfrey perguntou, por que o garoto agia como se sua saúde não importasse? Potter não parecia ligar em estar morrendo, era como se ele não quisesse existir mais, Harry tinha desistido de viver era o que parecia.

Porque eu não sabia que os meus órgãos iriam começar á se deteriorar e não estava doendo tanto antes Harry respondeu sincero, toda vez que respirava os seus pulmões faziam um chiado horrível como um rádio velho trouxa — Eu acho que estou sendo envenenado, não posso deixar que o vínculo se forme se eu estiver realmente morrendo, eu não posso deixar que os meus parceiros morram, eu os amo tanto, eles são especiais para mim...

Então já havia chegado á deterioração dos órgãos? Por que o feitiço de diagnóstico não mostrou isso? Madame Pomfrey queria chorar, o garoto certamente morreria, ele estava com um semblante tão fraco e cansado, Harry estava pálido demais, ela o via piscando devagar, parecia que ele estava ficando com sono.

Será que você poderia chamá-los? Eu preciso ver Fred e George antes de eu... Harry se engasgou com o próprio sangue, a sua garganta doendo como se estivesse sendo lixada por dentro, ele voltou á respirar com dificuldade depois de vomitar sangue no próprio colo, o moreno queria se limpar, mas não conseguia ver as suas mãos fracas e trêmulas, o seu peito doía como se houvesse algo imenso deitado em cima de si, tudo doía imensamente, Harry sentiu os seus olhos se encherem de lágrimas, ele odiava sentir dor.

Harry só podia estar alucinando, Fred tinha morrido na batalha há alguns meses. Madame Pomfrey não conseguia dizer isso ao garoto, os olhos de Harry imploraram que ela os chamasse agora, ela sabia que ele morreria logo, o corpo dele estava entrando em choque e morrendo. Ela estava quase chorando, não sabia o que fazer, como ajudá-lo, se ao menos Snape estivesse vivo, ele poderia ajudá-la.

Por favor, os chame A sua voz parecia estar mais fraca há cada segundo, ele sabia que Fred e George não estudavam mais, eles tinham terminado a escola há bastante tempo, porém Harry precisava vê-los e abraça-los uma última vez, ele não queria morrer sem se sentir seguro, Harry estava com medo e tão sozinho— Chame-os para mim, por favor, eu quero vê-los, eu preciso vê-los uma última vez...

Harry engasgou mais uma vez antes de voltar á respirar ofegante dessa vez, ele piscou sonolento, os seus olhos pesavam e ardiam tanto, ele sentia que iria dormir, mas dessa vez sabia que iria dormir para sempre, porém ele não queria dormir antes de vê-los, precisava disso para ter coragem. Harry queria ser abraçado uma última vez por seus ruivos, o menor estava já cansado demais. Por que ele não podia ver Fred e George? Ele os amava tanto.

Madame Pomfrey chamou George, ele chegou em dez minutos, Harry ainda permanecia vivo, mas respirando agitado e dolorosamente, o seu nariz tinha começado a sangrar cinco minutos atrás, o ruivo correu até o menor, abraçando-o contra o próprio peito, chorando e respirando fundo para se acalmar um pouco. O rosto de Harry cheio de dor, mas também havia certa paz enquanto os braços fortes de George o abraçavam com força e ternura, o ruivo chorava e soluçava sem parar.

Harry, Harry não, por favor, não me deixe sozinho, eu já perdi o Fred, eu não posso perder você também... — George sussurrou, implorando, as suas mãos seguravam o garoto mais novo com força, o ruivo acariciava as madeixas bagunçadas e escuras que eram o cabelo de seu amado Harry, ele não morreria assim, certo?

Eu prometo voltar, Fred e George A sua visão estava embaçada, ele via dois, o seu Fred e o seu George, Harry tinha ido á Gringotes, recebido as suas heranças e senhorios, tinha tirado as compulsões, bloqueios e poções, mas como a sua criatura estava morrendo e não tinha salvação, ele não conseguiu melhorar, conheceu a morte ao entrar no cofre Peverell, Harry sabia que iria morrer, por isso aceitou um contrato com ela.

Dessa vez, ele voltaria mais forte, para se vingar de quem tinha o machucado e ferido as pessoas que ele amava.

Harry parou de respirar, foi ali que ele morreu. Nos braços de seu amado George, porém se sentia em paz pela primeira vez em sua vida por ver os seus ruivos uma última vez, Harry morrera feliz.

Duas semanas depois o coração de George também parou de bater, ele tinha aguentado a tortura de estar sozinho durante todo esse tempo, a dor da perda o matou lentamente e muito dolorosamente. Companheiros nunca aguentavam muito tempo, um sem o outro.

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Vou mudar muitas coisas nesse fanfic, então tenham paciência, meus amores.

Eu estava relendo a história, notei que ela é muito lenta e tediosa, então alguns capítulos serão totalmente reescritos. Tenham paciência, porque vai demorar um pouquinho. Vai ficar legal ❤️

Até o próximo capítulo, meus
amores.

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