Capítulo 1: Varinha.

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Olá, meus amores.

Quando Harry acordou, ele estava no armário debaixo da escada, o garoto sorriu diabolicamente. Nessa nova vida não havia bloqueios, compulsões ou poções o deixando fraco e o atrapalhando, com a sua magia fortalecida ele abriu a porta, indo até a cozinha para fazer o seu café da manhã.

Harry fez suco de abacaxi com hortelã (seu favorito), depois ovos, bacon e salsichas, ele se sentou á mesa enquanto pensava nas muitas coisas que ele tinha que fazer, Harry começou á comer calmamente, o garoto parou de comer ao reparar que tia Petúnia o olhava com raiva. Provavelmente por Harry não ter feito o café da manhã de todos ainda. Bem, ele não o faria de qualquer modo, já não era mais o escravo pessoal deles. Os seus parentes aprenderiam isso por bem ou mal.

— Hoje chega a minha carta de Hogwarts — Harry falou brevemente, ele arqueou a sobrancelha com um sorriso muito maligno no rosto ao ver a expressão atordoada dela, provavelmente Petúnia se perguntava como ele poderia saber disso, logo ele falou em uma voz totalmente fria e que não deixava espaço para represálias — Não se finja de sonsa, ok? Se tentarem me impedir de lê-la, eu queimo essa casa com você, seu marido estúpido e seu filho burro dentro dela, ok? Querem morrer queimados?

Harry sorriu inocentemente, ele deixou o prato, o garfo, a faca e o copo na pia, ele suspirou entediado ao encarar o seu primo e tio que pareciam ter acabado de acordar.

— Você não fez nosso café da manhã, sua aberração? — Válter gritou extremamente irritado, o homem odiava atrasos, Harry suspirou exausto, as facas saíram dos suportes e gavetas com a sua magia raivosa, flutuando perigosamente contra Válter e Dudley, as pontas afiadas próximas dos corpos deles, ainda sem machuca-los, apenas os ameaçando de modo suave.

— Eu não sou seu empregado — O seu tom de voz foi frio e cheio de arrogância, seus olhos brilharam em um dourado perigoso e mortal, ele não iria ser usado como um escravo novamente, não sofreria mais agressões nas mãos de Petúnia, Válter e Dudley, se fosse necessário, ele mesmo cortava as gargantas deles com as suas garras e presas, Harry podia ser um pouquinho sanguinário as vezes, bem, isso era culpa deles.

— Harry, não faça isso, ele não farão mais nada contra você. Eu prometo! — Petúnia gritou desesperada, a loira não queria perder o seu filho e marido, o garoto estava claramente os ameaçando, Harry iria matá-los se continuassem á tratá-lo mal, ela o odiava tanto agora, Petúnia sempre o tinha odiado, mas agora? Ela queria matá-lo com as próprias mãos.

— Assim espero, tia, eles não querem morrer, não é mesmo? — Uma aura de falsa inocência passou por seu rosto, quem não o conhecesse diria que ele era apenas uma criança inocente, mas se olhassem bem da noite passada para agora havia uma certa diferença, agora havia vontade de matar e ele mataria sem se arrepender, Harry não sofreria mais abusos em submissão, se ele tinha armas, por que não usá-las, não é? — Vou impor algumas regrinhas básicas aqui: Quero o segundo quarto do Duda. Vocês não vão me tocar. Nem olhar feio para mim. Nem falar comigo. Se eu perceber que colocaram alguma coisa estranha na minha comida, eu mato vocês na mesma hora, até mesmo você, Dudinha.

Dudinha tinha sido falado de forma debochada e venenosa, Harry não estava com paciência, ele passou perto de seu tio, o homem o segurou pelos cabelos com força e irritação, Harry respirou profundamente, contando até três e tentando ter o máximo de paciência para não matar aquele homem tolo e tão estúpido.

— SUA ABERRAÇÃO, O QUE ACHA QUE ESTÁ FAZENDO? — Válter realmente não era muito esperto, uma faca inofensiva que antes estava no chão se ergueu com a magia de Harry, aproximando-se perigosamente do rosto de Válter, a ponta afiada em sua bochecha vermelha de raiva, Harry arqueou uma sobrancelha enquanto sorria inocentemente, um brilho dourado e macabro brilhando em seus olhos.

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